Por Roberto Nishiki
Eu sei que niggers de Nova Iorque e de Chicago são a grande inspiração e os ídolos do movimento “afro-sampa-yeah-nigga-brooklyn-2pac-basketball-jamal-saniquaa” de São Paulo. Todo mundo sabe que é só um preto americano fazer algo, que o crioulo paulistano vai lá fazer igual. Tyrone disse que branco cantar rap é apropriação cultural? João diz a mesma coisa. Shanice Freeman começa a usar turbante? Maria Silva começa a usar turbante. Jamal Jackson diz que seus ancestrais eram egípcios? Silvinho Sousa se fantasia de faraó Ramses II. Contudo, a cultura “negra” americana não tem NADA A VER com a África, Nada. É basicamente cultura anglo-saxã protestante adaptada. Não tem batuques, não tem berimbau, não tem orisas, não tem nkisi, não tem babalorixá, não tem ialorixá… só tem pastor protestante, marcha militar europeia, música de igreja e cantos presbiterianos. Sim, amiguinho mulato de São Paulo, a tal música “negra” americana é basicamente música presbiteriana inglesa misturada com marcha militar francesa.
O maior líder dos niggers chamou-se Martinho Lutero King e era um pastor protestante. Frederick Douglas pregava como se estivesse num púlpito de Igreja. Eles nem sabiam o que raios era um Babaloorisa. Seu maior líder hoje, Jesse Jackson, é outro pastor protestante e líder assíduo da racista “one drop rule”. Para preto americano, Xangô é nome de comida mexicana, provavelmente. Ogum? É nome de chiclete? Tipo Oh gum??
Se não fossem os imigrantes do Caribe, americano algum teria visto um atabaque em suas vidas. Por isso aqueles negros americanos precisam ficar com aquela palhaçada de “meus ancestrais egípcios… Nação do Islam”. Se esqueceram ou tem vergonha de nossos ancestrais nigerianos, angolanos, do Benim, do Togo.
Pode-se dizer que eles sofreram uma tremenda pressão para abandonarem as “práticas satânicas” da África. Mas a verdade é que eles não ofereceram NENHUMA resistência em adotarem totalmente a cultura anglo-saxã e abandonarem a África a um estereótipo de “vudu de magia negra”. Porque para crioulo americano, religião africana é basicamente magia negra. São incapazes de imaginar que existia religião organizada na África pré-islã e pré-cristianismo. Aceitaram pacificamente que a cultura anglo-saxã era superior à cultura do Oeste africano. Tomaram porrada em 68 por direitos civis, mas não levantaram a voz para defenderem a cultura africana. O primeiro poema escrito por um preto nos EUA no século XVII fala de igreja protestante e nem uma linha sobre Olodumare ou Orun.
Mas o pior é que eles não consideram crioulos não-americanos como “black people”. Só eles seriam black people de verdade. Cujos ancestrais colheram algodão (um serviço bem mais fácil e seguro do que trabalhar em engenhos de açúcar). Até o rei Pelé, crioulo retinto, seria “latino” e não black person de verdade. Justo eles, cuja cultura nada tem a ver com as culturas bantu-niger s se julgam os verdadeiros pretos. Ainda fazem piadas com africanos os chamando de “coçadores de bunda”. Se julgam melhores do que nós. E como eu disse, se não fossem os afro-latinos, nigger nenhum saberia o que é um atabaque. E sim, eu odeio esses mulatos de SP pagando tanto pau para esses americanos. Joãos e Marias querendo pagar de Tyrones Jacksons e Shanices Freemans.
Além disso, eles nunca fizeram NADA para lutar contra a One Drop Rule, que dizia que UMA GOTA de sangue africano torna alguém negro, como se o sangue dos nossos ancestrais bantu-niger fosse uma espécie de contaminação biológica.
Sabe quem está colocando esse sistema de ponta cabeça?? Sim, os latinos. Latinos misturados se dizendo “white”, “black”, “mixed” está deixando o americano médio, nigger ou redneck, de cabelos em pé.
Ou seja, além de levar os instrumentos africanos para os EUA, bagunçando o padrão 4×4 de marcha militar europeia e cantos presbiterianos da música americana, agora estão ferrando com o sagrado One Drop Rule, que, se não é mais lei, ainda faz parte da consciência social americana.
NOTA: nigger é o termo ofensivo que se usa nos Estados Unidos para se referir aos negros, mas que é usado como gíria entre eles mesmos para chamarem uns aos outros, usado até mesmo em raps.
Os vuduns/orisas/nkisi dos africanos do Sul são os amadlozi, ancestrais. Os ancestrais que morrem, na concepção africana (de maneira geral) se tornam espíritos protetores. Isso é presente no Brasil quando, por exemplo, até católico pede a proteção de um ancestral ou parente que morreu. Cada ramo linguístico africano tem um grupo de semi-deuses ou ancestrais, como os orishas e os nkisi (inquices). O principal ramo das línguas africanas é o chamado Niger-Congo. É o mais importante e a língua brasileira tem várias palavras que saíram desse ramo por meio principalmente do banto.
Os ramos desse tronco são o *Fula, falado no Sahel (aquela parte que fica entre o deserto e a savana), o *Mandê, de onde saem as folhas Mandinga e Bambara (falado no antigo império de Gana-Mali, hoje Senegal-Gâmbia), o *Mossi, falado em Burkina Faso e no norte do Golfo da Guiné), e o gigantesco ramo *Volta-congo.
O Volta-Congo é tão grande, tão importante, que é praticamente um novo tronco saindo do tronco Niger-Congo. Desse ramo-tronco saem os ramos *Benuê e *Kwa
Do Kwa saem as folhas *Ewe (os famosos jejê da Bahia, os que trouxeram o Vudu para a América, que nada tem a ver com magia negra, seu preconceituoso. A ser suprema do Vudu é Mavu e os “orishas” são os vudus, os seres espirituais filhos de Mavu e Lisa), os *Fon (famosos pelas guerreiras mulheres, as minos, que usavam armas de fogo, mosquetes, e não lanças como no imbecil “Pantera negra”), os *Ashante (senhores de Gana, onde hoje fica o país, não o império, onde os portugueses instalaram a fortaleza de Elmina, para trocar escravos trazidos do Benim por ouro, por isso ficou conhecida por Costa do Ouro) e os *Fante.
Do Benuê saem as folhas *Banto (de onde saem o xhosa e o zulu da África do Sul, o congo-bakongo, o kimbundo e o umbundo-ovimbundo de Angola e do Congo – dos nkisi e do deus Nzambi, e o suaíli falado na Savana perto de Uganda) o *Ioruba (nagôs da Bahia, saídos do Golfo da Guiné, dos orishas e do deus Olorun-Olodumare, rei do Orun), o *Igbo, da Nigéria
Olha Rubem, sorte dos negros americanos não saberem o que é um orixá, falo com conhecimento pois como brasileiro já tive muito contato com essas coisas e sei que é um atraso de vida, lida com espíritos trevosos ou no mínimo duvidosos, mediante sacrifícios de sangue de animais, oferendas que sujam a cidade e até tortura de animais para fazer o trabalhos de macumba.
Um tremendo atraso de evolução, e dizer que isso é cultural e deve ser preservado é besteirol identitário, a raça negra não tem que ficar presa a uma cultura suja e atrasada do tempo em que cagava no chão da áfrica, esse tempo passou e eles tiveram oportunidade de evoluir, áfrica é atraso, o negro não necessita ficar preso ao passado.
Quanto ao negro brasileiro ele preservou a parte boa da cultura africana que é o ritmo musical, coisa que os americanos perderam e estão perdidos e desaculturados, o negro americano é odioso porque sua cultura é toda baseada no revanchismo contra o branco( e não discuto o porque), cultura inventada pelo deep state no pós guerra para criar facções diferentes e equilibrantes nos EUA e acabar com esta nação.
Então o negro americano rapper e contestador foi inventado pelo deep state para realizar esta missão, transformar um país anglo saxão em um país dividido, infelizmente este negro é inconsciente do que se passa e é mero soldado da causa pela qual luta sem saber.
O clima de ódio do negro contra o branco nos EUA( é vice versa tb) é nojento, não moram nos mesmos bairros, não tem contato e há uma tensão no ar de quando será o “grande dia” onde irão entrar no esperado confronto. Esta prisão humana é os EUA, não tem uma cultura popular como a Rússia ou Brasil; a esquerda identitária quer trazer este ódio ao Brasil contra o “homem branco de classe média”, ora este ódio não é nosso ! No Brasil todos são amigos e torcem juntos pelo Brasil na copa, jogamos bola na praia, tomamos cerveja, gostamos do mesmo samba… PRa que trazer essa putaria de nigga vagabundo e odioso pra cá ? E estão conseguindo…
O negro raiz brasileiro, antes do funk, o negro sambista, o negro de bem e descontraído, amigo do branco e do pardo, o Mussum raiz é muito superior a esses vagabundos americanos, que inclusive discriminam negro brasileiro e africano imigrante, expulsam do bairro.
Este é meu manifesto, Brasil é Brasil, EUA(que vai entrar em guerra civil) é EUA.
As culturas do Oeste Africano fazem parte da cultura brasileira, assim como as culturas tupi e tapuia e a cultura do Sul da Europa
Não se pode escapar disso.