O emprego que eles fornecem ao povo é extremamente necessário, é disso que o povo vive por mais triste que possa parecer, aquele invisível social que você se depara num supermercado é sim um ser humano que tem família e não trabalha ali por hobby.
Sorry “naniano”, o povo inteiro não dá para ficar pendurado em ONG, não dá para ficar sendo bancado por bolsa de universidade federal que não produz trabalho algum, em mais uma suruba de verba do Estado.
O povo não tem papai rico, papai capitalista, para morar na Zona Sul enquanto seu filhote fica brincando de ativista; o povo não tem papai e mamãe rica como tem o Boulos para vir brincar de cosplay de pobre na periferia; é muito fácil pedir a destruição de tudo, pedir o fechamento do Carrefour.
É fácil fazer coro para o que a TV Globo mandou você fazer, para pessoas que no fundo não diferem em nada dos bandidos e canalhas desses políticos ordinários que mamam e vivem da política sem nunca ter pregado um prego numa barra de sabão.
É muito bonito fazer tudo isso, pedir o fechamento do Carrefour e no dia seguinte tenhamos mas 75 mil famílias desamparadas e desempregadas, isso não passa na cabeça de um maconheiro “narniano” todo feliz porque acabou de ajudar a tacar fogo num Carrefour, chega em casa e pergunta para sua empregada pobre periférica qual é o cardápio do dia.
Quem vai sofrer com esse desemprego não são os filhos do Joseph Safra, do Abílio Diniz, dos Rothschilds e dos Rockefellers, quem vai sofrer na pele são centenas de milhares de invisíveis sociais de carne e osso e que não tem tempo para pensar em algo mais que a sobrevivência.
Para essa gente que nunca soube na vida o que é trabalhar de verdade, e o que é passar necessidade, o que é viver do seu trabalho e da sua labuta, gente que acredita que vivemos numa dimensão digital onde todos que aparecem na tela são personagens ou avatares.
A vida do brasileiro hoje de classe média é uma grande brincadeira, para eles é um grande tabuleiro dividido entre esquerda e direita, aonde viver na esquerda como um nababo nas melhores condições brincando de oprimido é tudo de bom, parece que ser cosplay de pobre, virou uma grande mania nacional mas que parece dar filhotes e o quadro evolui como evolui um câncer em metástase.
Nesse quadro evolutivo doentio no momento nessa classe média todos se acotovelam para serem cosplay de negros, a moda do momento é essa, em breve teremos tribos inteiras de escandinavos negros germânicos e saxões negros, portanto aguardemos.
Deixo no entanto claro que essa postagem é uma visão dura, nua e crua da realidade e não um libelo em defesa do Carrefour e das suas condições de trabalho de merda; é uma abordagem real do momento e que leva em consideração o momento trágico que vivemos.
Já disse várias vezes, revoluções são feitas por líderes de carne e osso, quando eles não existem não tenha dúvida, você está sendo vítima de uma guerra híbrida, seu heroísmo digital pautado pela Globo e patrocinado por Soros et caterva não passa de mais um prego no caixão do nosso país.