Por Revolução Industrial Brasileira.
Em meio a um acelerado processo de desindustrialização da economia brasileira, a Jacto anunciou a construção de uma nova fábrica em Pompeia, interior de São Paulo. A empresa é a maior fabricante nacional de equipamentos agrícolas, usados para plantio e colheita de uma variedade de alimentos, em especial para a colheita do café.
A nova planta industrial da Jacto terá 96 mil metros quadrados de área construída. “Este projeto faz parte de um conjunto de ações que tem como principal objetivo oferecer excelência na experiência do agricultor. Lançamos uma nova linha de produtos em agosto do ano passado com três modelos de plantadeiras, uma colhedora de cana-de-açúcar e um pulverizador autônomo. Agora, estamos dando mais um grande passo, investindo em uma fábrica moderna para sustentar o crescimento previsto para os próximos anos”, disse Fernando Gonçalves Neto, diretor presidente da Jacto.
Em seus mais de 70 anos de história na fabricação de máquinas agrícolas, a Jacto tem hoje presença comercial em cerca de 100 países, e além das fábricas no Brasil, também tem unidades de produção na Argentina e na Tailândia, além de um escritório comercial no México. A empresa representa com exatidão aquilo que os economistas do desenvolvimento advogam como possibilidade de reindustrializar o Brasil. Através de setores econômicos fortes (no caso, o agronegócio), é necessário recompor as cadeias produtivas complexas adjacentes a estes setores. Que o Brasil tenha a Jacto em expansão, nos mostra que ainda há chance de retomar a complexidade produtiva. Seria necessário, contudo, que a partir deste nó na cadeia produtiva do agronegócio, outras fortalezas econômicas industriais fossem recuperadas e criadas.
Publicado em Revolução Industrial Brasileira em 08.03.2021.
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