A resposta é simples, toda a tragédia brasileira tem a política como pano de fundo, partidos políticos, grupos políticos, lideranças de partidos, e nenhum tem uma ideia definida ou uma posição consolidada diante do conjunto de leis que regem esse país.
A maior prova disso está na decisão recente, arbitrária, esdrúxula e fora de propósito de um verdadeiro rabula iletrado do interior, que acha que ganhou uma vaga de Deus no Olimpo.
Esse senhor ao invés de ser chamado à realidade, por todos os partidos ou pelo o conjunto político da sociedade brasileira com uma ameaça solene de impeachment, o mesmo vira um belo espécime atacado por uns e apoiado por outros.
O grupo político que o outro dia queria fechar o STF com um cabo e um soldado, agora fecha fileiras ao lado da decisão esdrúxula e arbitrária do mais novo coronel de toga, do risível e patético judiciário brasileiro.
Uma quadrilha de líderes religiosos, uma uma verdadeira matilha de cães sedentos pelos parcos recursos de seus seguidores na figura de Malafaia como líder, veio a público vocifera contra o prefeito de Belo Horizonte, que tomou acertada medida de evitar aglomerações desnecessárias.
Não sou um entusiasta do lockdown, tendo em vista a sua baixa eficiência no campo prático, porém é claro e óbvio que as aglomerações de desnecessárias devem ser evitadas, e reuniões religiosas não estão em primeiro plano, pois Deus habita em todos nós e não na figura desses patifes fantasiados em alinhados ternos de grife, prometendo salvação a todos, com tanto que os mesmos esvaziem os bolsos na saída.
O Brasil não vai conseguir a sua maioridade como nação, se sujeitando a essa ratazana de esgoto como esse Malafaia e sua corja, e muito menos fechando fileiras ao lado de políticos oportunistas, que andam de um lado para outro atrás apenas de seus mesquinhos interesses momentâneos.
Podemos tranquilamente incluir nesse cesto da escória humana, o presidente bolsonaro e seus fiéis escudeiros e seguidores que tem por trás dele, essa figura patética do Malafaia e de seu pau mandado STF.
Nunca conseguiremos a maioridade dessa forma, com um conjunto de partidos políticos tem não nenhuma visão Clara do que significa o legislativo, o executivo e o judiciário, viveremos então essa juristocracia de aluguel que afunda o Brasil mais e mais a cada dia.
Não deixo aqui de parabenizar a atitude do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que bateu o pau na mesa e disse que não acataria decisão monocrática de um mal investido ministro do supremo tribunal federal, tribunal esse que cada dia se mostra mais e mais inútil para o conjunto da sociedade brasileira, com exceção é claro dos seus beneficiários diretos.
Rubem Gonzalez