Quando presidente, Fernando Henrique Cardoso fez seu tour pela Europa e EUA prometendo abertura econômica desenfreada, oferecendo todas as vantagens. Lula, em seu recente visita prometeu energia limpa aos europeus até 2030 caso eleito.
Além de nos conduzir à miséria, isso é uma promessa de que o Brasil não vai se industrializar, e servirá apenas de fonte de matéria prima para a indústria europeia, pois o crescimento da economia brasileira necessário para o avanço socioeconômico do qual necessitamos supõe um aumento ainda maior da geração de energia, que não pode ficar adstrita aos marcos rígidos da “economia verde” e de promessas feitas em fóruns internacionais que mais se assemelham a cartas de intenção do que a medidas efetivas. Isso desde a primeira conferência, em Estocolmo, 1972, pela ação dos próprios países desenvolvidos.
Mas é óbvio que europeu vai aplaudir, eles vão continuar queimando carvão e investindo em energia nuclear. Não querem é que o Brasil explore os próprios recursos e deixemos eles no chinelo, uma vez todo potencial brasileiro de geração de energia seja usado.
Lula, assim como FHC, prefere ser aplaudido lá fora do que a brigar com os “donos do mundo” pelos interesses nacionais, na vaidade de nutrir uma boa imagem internacional, dos mesmos que tem no bem-estar dos brasileiros a última de suas preocupações.