Por Raphael Machado, da Nova Resistência
A degradação cultural e civilizacional que percebemos na Anitta é expressão de algo mais amplo, que é o culto do “favelismo cultural” no Brasil.
A Rede Globo se engajou em uma operação perversa, iniciada há pelo menos uma década, cuja finalidade era retirar o estigma da favela, do favelado, da “cultura” da favela, da estética favelada, etc. Era uma ideia de que se o favelado tivesse orgulho de ser favelado, em vez de ter vergonha, a vida dele melhoraria muito. Basta recordarmos a linha editorial do programa “Esquenta”.
Eu acho essa uma das operações culturais mais vis na nossa história. Porque as favelas são, claramente, um erro. Elas são fruto de nosso fracasso histórico em solucionar decentemente os nossos problemas sociais. E os costumes gerados a partir da indigência e da exclusão só podem ser costumes vis, baixos e degradados. Na exclusão e na alienação só os piores aspectos do homem emergem, os aspectos puramente animalescos e apetitivos.
Com essa operação, a Globo transformou um erro e vergonha, a serem solucionados e reparados, em uma espécie de idiossincrasia cultural. O favelado, por exemplo, não é mais mal educado, sem noção e vulgar, esse “é o jeito dele”. Ou seja, é como se tivessem transformado “favelado” em etnia!
Agora, se algum dia, algum político idealista vier com um projeto de longo prazo de extinguir o Chapadão, o Alemão ou a Rocinha, por meio da realocação e assentamento, por exemplo, como fruto de uma reforma agrária para a interiorização do país, vão dizer que o cara é “higienista” e “nazista”.
É claro que a vulgaridade sexual da Anitta não é exclusividade dela ou mesmo da periferia brasileira, já que vemos o mesmo tipo de vulgaridade sexual sendo promovida globalmente com artistas estadunidenses (não raro moças abusadas na adolescência, como a Miley Cyrus).
Na verdade, considerando que o reggaeton, que muito influenciou a Anitta, é fruto da mesma degradação, mas caribenha e grã-colombiana, na Anitta vemos a confluência entre a degradação brasileira, a degradação ibero-americana e a degradação global-americanocêntrica.
Costumávamos exportar coisa melhor.
— A parte internacional e seus reflexos na parte interna —
O meu nojo pelos gringos me impede de estudar a cultura deles, mas mesmo avaliando de forma superficial eu sei muito mais que qualquer identitário.
Os identitários adoram copiar tudo que os gringos fazem, muitas coisas até coisas sem correspondência na realidade brasileira. [Por isso tenho que contextualizar]
A cota racial para os gringos é fácil de aplicar, pois lá praticamente não existe mistura de raças. Fica muito fácil saber quem é negro e quem não é, aqui no Brasil tiveram que criar até um “tribunal de pureza racial”. [Mesmo sendo a favor das cotas não é possível ignorar esse gargalo].
Não seria mais fácil fazer como fazer os gringos e fazer logo um exame de pureza racial? Quem for menos de 62,5% negro não pode entrar nas cotas ou algo assim. [Aloprei mesmo no exemplo].
O problema é que agora querem fazer uma cota para LGBTQXYZ… Vão ter que fazer o exame da goma? [Não consigo nem exemplificar sem usar escatologia]. Acho que quem tiver a “prega-rainha” não pode entrar nessa cota…
Os gringos (brancos anglo-saxões) são um dos povos mais racistas do mundo. Em 12 de junho de 1967 os gringos aboliram oficialmente o regime do Apartheid no país deles, mas recusaram-se a integrar os negros na sociedade deles.
O simples fato deles aceitarem os negros “como eles são”, já seria um avanço. O que eles querem realmente são negros de alma branca como o Obama (o PresidentX estadunidense que mais prejudicou o povo africano).
Os gringos são incapazes de conviver com as diferenças, são extremamente intolerantes.
Os gringos encheram o país de latinos, para tentar substituir os negros, e usaram as drogas e a religião (evanjegue) para manter os negros anestesiados. [Provavelmente queriam enviar eles para a África, mas não conseguiram].
Talvez colocaram no país “outra sub-raça” para os povos dominados ficarem brigando entre si. [Como os ingleses fazem nas colônias deles, como o Chipre. Foram os ingleses que encheram a “ilha grega” de turcos].
— Sobre os identitários —
Realmente agora se você reclamar sobre alguma falta de educação a pessoa retruca dizendo que “é o jeito dela”.
Quando um parente seu enfiar a colher dele na farofa de todo mundo você não pode falar nada. [Seria um ato de opressão]
Como é que se pode educar uma criança assim? Por isso que os filhos dos identitários não prestam pra nada.
“Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, [ele] leva um couro e muda o comportamento dele”. [Sou contra bater em crianças, mas foi o exemplo menos escatológico que pensei].
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A grande questão é de onde saiu essa loucura? Das grandes universidades estadunidenses. Obviamente foi mais uma idiotice (neurose fabricada) importada.
Apenas engenharia social? Um novo método de dominação?
Considerando que os colonizadores gostam de fazer imposições e isso causa problemas, muitos problemas, como “A Revolta dos Cipaios” na Índia. Realmente parece que esse é um novo método de dominação dos gringos, que eles usam inclusive contra os negros estadunidenses e outras “subraças” que vivem no país deles.
Os gringos são realmente a pior escoria desse planeta, mesmo comparando com outros colonizadores, já que abandonaram até a “missão civilizadora”. Não é por acaso que chamam de império do caos.
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Mais de 20% (vinte por cento) das crianças e jovens estadunidenses são LGBTXYZ, não existe percentual parecido em nenhum lugar do mundo, nem entre os sionistas e brancos anglo-saxões. [Engenharia social existe, isso não é teoria da conspiração].
Eles querem impor essa agenda ao “resto do mundo”. Querem impor o famoso “pansexualismo freudiano” como padrão e destruir a família (nuclear) tradicional.
Entendo perfeitamente que você queira usar uma celebridade (ícone) como exemplo da nossa decadência e didaticamente é correto. Pessoalmente não tenho medo de processos nem nada do tipo, só acho que o problema é “muito maior”. Os Illuminatis realmente “usam o mundo como laboratório”.
Aqueles padres de antigamente adoravam dizer que “a televisão está destruindo a sociedade”, mas não explicavam, por isso muita gente levava na brincadeira, mesmo sendo verdade. O problema é que explicando assim “vagamente” algumas pessoas não entendem.
Muita gente diz que ocorreu um enorme aumento no índice de gravidez na adolescência na década de 90 por causa da Xuxa que fez uma “produção independente”. Nem preciso dizer que a Xuxa até ganhou dinheiro com isso, enquanto as adolescentes que fizeram a mesma coisa só se ferraram na vida. Nem preciso dizer o que vai acontecer com as jovens que seguirem o exemplo da Anitta.
Basta ver Hollywood, para ver que eles realmente gostam de pegar o pessoal mais aloprado possível para servir de exemplo e causar a decadência da sociedade. Basta ver que em Hollywood existem “lojas de roupas para crianças do gênero neutro”. Ali só tem a escoria da humanidade e querem transformar aquilo em padrão.
Para os identitários o sujeito tem que não casou pelo menos 5 vezes e queima a rosquinha de vez em quando, como as celebridades de Hollywood, é que está errado. Um sujeito que é um cidadão normal “pai de família – hetero cis” é visto como um monstro pelos identitários.
Os identitários acham que o rabo “arrombado” da Anitta é algo revolucionário e vai derrubar o Bozo. Eu apesar de não poder derrubar o Bozo até me considero revolucionário.