Por Felipe Quintas.
Lula apareceu na capa da revista Time (que, apesar do nome, não fala de esporte!) como candidato favorito do sistema de poder estadunidense, e, quase no mesmo instante, a CIA revela que advertiu Bolsonaro a não levantar dúvidas sobre o processo eleitoral, ou seja, a reconhecer uma eventual vitória de Lula.
Bolsonaro entendeu a pressão que sofria dos EUA e, logo depois, colocou o olavete anarco-capitalista Adolfo Saschsida no Ministério de Minas e Energia e adiantou um “estudo” para a privatização completa da Petrobrás, não de alguma refinaria “pingada” como vem sendo até agora, mas de tudo.
Desde então, o tom da mídia nacional e estrangeira contra Bolsonaro subitamente arrefeceu. Não seria de estranhar se, nas próximas pesquisas, Bolsonaro apresentar uma ligeira subida e Lula estagnar ou mesmo cair um pouco. Serviria, então, para pressionar Lula a oferecer algo tão útil quanto Bolsonaro ofereceu quando acelerou o processo de privatização da Petrobrás.
Para o Lula enquanto indivíduo talvez não faça diferença se eleger ou não, mas para o PT, que já tem um número minúsculo de prefeituras e não tem expectativas favoráveis para as eleições estaduais, não eleger a Presidência significará um revés mais duro do que foi a Lava-Jato. O PT vai aceitar colocar a sua existência partidária em risco para não sujar as mãos privatizando a Petrobrás e o que mais os EUA quiserem?
Tudo isso não passaria de uma teoria da conspiração se o sistema de armazenamento e contagem de votos não fosse feita por um empresa notoriamente ligada à CIA, a Oracle. Não é que todo resultado eleitoral seja falso, mas quando os EUA querem, eles têm todos os meios para fraudar. O Tio Sam já tem dois candidatos na mão, Bolsonaro, que só se elegeu graças a ele – alguém realmente acha que Bolsonaro se elegeu só com 3 milhões de reais? – e Lula, que foi solto pelos mesmos que o prenderam a mando dos EUA e agora virou refém. Agora o Tio Sam está jogando para ver qual deles é capaz de oferecer mais em menos tempo.
Enquanto isso, uma parte abestada do povo imagina que os próximos 4 anos estão entre a “família tradicional” (Bolsonaro) ou “picanha e cerveja” (Lula). Nem uma coisa nem outra estão nos planos.
Felipe, esse Lula junto com Bolsonaro não fizeram metade de bom que o Itamar Franco nos deixou.