
No dia 11 de junho, o oficial de reserva da Marinha e analista político e militar Robinson Farinazzo esteve na Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados para falar sobre o cenário externo e os desafios que ele impõe ao Brasil. A comissão é presidida pelo deputado Luiz Phillipe Orleans de Bragança e o comandante Farinazzo, do canal Arte da Guerra, esteve acompanhado do cientista político Ricardo Cabral, do jornalista e analista militar Albert Caballé, do site “Velho General“, dentre outros.
Na sua exposição, o comandante começou abordando a cobiça pela Amazônia travestida de preocupação climática. Autoridades como militares de alta patente e líderes de governo, na Europa e nos EUA, vem conduzindo a discussão sobre a preservação do meio ambiente na Amazônia no sentido de se tornar um assunto de segurança mundial. Como se as queimadas na Amazônia afetassem a segurança dos EUA, conforme afirmou o Almirante James Stavridis, ex-alto comandante da OTAN, ou que, por essas razões, a região deveria ser considerada um “bem comum da humanidade”, segundo o presidente francês Emanuel Macron.
Como salientou Farinazzo em sua fala, bem comum seria só a Amazônia brasileira, pois “a deles (na Guiana Francesa) iria muito bem e obrigado”.
“Todos esses líderes estrangeiros estão propondo medidas não com o bem-estar meu, dos meus filhos e netos ou o dos senhores como objetivo. Não vou negar que existe desflorestamento na Amazônia, mas é um problema que tem que ser resolvido por nós brasileiros, com participação desta casa aqui”, completou, diante da plateia de deputados presentes.
Esse processo de securitização do meio ambiente, ou seja, de tornar fenômenos climáticos com ou não ação do homem em tema de segurança internacional, sujeita à tutela das grandes potências, culminou na proposta apresentada no Conselho de Segurança da ONU, pela República da Irlanda, em 13 de dezembro de 2021, neste mesmo sentido, que foi vetada pela Rússia.
Como apontou Farinazzo, a Rússia assim agiu no próprio interesse, tendo em vista as grandes reservas de floresta boreal que tem em seu território, mas, de forma indireta, prestou um grande alívio ao Brasil.
Contudo, além da Amazônia, existe um outro grande risco de defesa para o Brasil que é o Oceano Atlântico e a integridade dos nossos portos e rotas comerciais. “O Brasil respira e transpira pelos portos, do qual nosso agronegócio é totalmente dependente”, ressaltou.
Ao apresentar um quadro com as principais rotas de navegação do mundo, mostrou a importância das rotas que passam pelo Atlântico Sul, ligando os continentes europeu e americano, passando pelo extremo austral da África. Essas rotas tornam-se mais importantes na medida em que a guerrilha dos Houthis, no Iêmen, logra realizar um bloqueio das rotas pelo Mar Vermelho, contra o qual nem a Marinha dos EUA conseguiu ainda desfazer, tendo em vista que 12% do comércio mundial passa pela rota do Mar Vermelho.
Nesse sentido, reitera que essa guerrilha já afundo cerca de 100 navios, munida de mísseis e drones de alta tecnologia, que não estão disponíveis na América Latina.
O risco para o Brasil é que, hipoteticamente, uma força naval munida de mísseis Tomahawk, a 2 mil km dos portos de Santos e do Rio de Janeiro conseguiria bloquear estes portos, impedindo o tráfego de embarcações para entrar e sair desses portos. Mesmo com um agronegócio pujante, com potencial de alimentar o país e exportar alimentos, o país ainda depende da importação de fertilizantes.
Completando a apresentação, Robinson Farinazzo frisou que, no mundo, as despesas militares cresceram mais de 6% em 2023 em relação ao ano anterior. “A verdade é que o mundo que nós conhecíamos terminou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. Precisamos nos preparar para as contingências desse mundo novo”.
A íntegra da audiência aqui.
Essas reuniões com políticos são sempre uma perda de tempo. Todo ano fazem essas reuniões, e não tem nenhum resultado.
Qual foi o resultado das reuniões anteriores (1994…2004…2014…)? Nenhum.
Esse “deputado princeso” é uma piada, só convidou “pessoas populares” para lacrar. Nunca vi esse princeso na vida, mas pelo que sei dele (informações extraídas do GDO – Gabinete do Ódio do Bozo) não é uma pessoa pra ser levada a sério.
O Professor Lorenzo Carrasco já esteve em 5 (cinco) CPIs das ONGs e nada mudou. A situação só piorou com o passar do tempo.
Essa ultima CPI foi só os senadores descobrirem que a Globo Lixo (Máfia Verde) não daria atenção pra eles e enceraram a CPI (foi só circo).
Outro dia a “esquerda sojada” fez uma reunião de Ordem Unida (para unificar o pensamento da esquerda, todos tem que pensar da mesma maneira) para demonizar o falecido Enéas Carneiro.
Os militares são um bando de traidores, fizeram uma reunião de Ordem Unida na MAÇONARIA (Clube Militar do Rio de Janeiro) na década de 1990 e abandonaram o Nacionalismo, viraram todos neoliberais.
Os militares brasileiros são todos “iguais ao Bozo”, não estou simplesmente dizendo que eles são bolsonaristas. “Vocês são tudo iguais a ele, bando de burguês safado”.
O alto comando da Marinha não está preocupado com bloqueio naval e sim em comprar sucata da OTAN. Compram apenas coisas aleatórias que não se encaixam em nenhum tipo de planejamento.
As Urnas Eletrônicas de Porto Rico (colônia dos gringos) deram problema….
Felizmente as urnas brasileiras são 100% confiáveis e quem discordar vai pra cadeia (isso é democracia, mas parece “A Lei do Cão”).
Os gringos (Oracle) decidem o resultado das eleições brasileiras???
“Essa centralização foi feita para justificar a aquisição dessa nuvem privada da Oracle, por isso não assumiram o erro. A eleição com a divulgação regionalizada pelos TREs era muito mais rápida e, em caso de falha, não afetaria o país inteiro. É preciso buscar uma solução dentro do país e sair desse aprisionamento sob uma empresa americana”… [Opinião de um especialista sobre as eleições de 2020, quando não era crime “questionar”].
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) soltou uma nota na noite da 3ª feira (17.nov.2020) para explicar a razão do atraso da totalização dos votos e divulgação dos resultados das eleições municipais.
Uma explicação curiosa do TSE foi sobre comprar os serviços da Oracle por R$ 26,2 milhões sem licitação. O produto oferecido foi o que se chama de “nuvem privada”: racks com computadores potentes que fazem o processamento dentro do edifício do TSE. A razão para comprar o “cloud Oracle” foi porque só a Oracle vende o “cloud Oracle”, explicou de maneira redundante o TSE. Além disso, segundo o Tribunal, os serviços dessa empresa são usados pela Justiça Eleitoral desde quando começaram as votações digitais, em 1996 – sugerindo que uma vez que algo é comprado pelo poder público de algum fornecedor, esse histórico acaba retroalimentando futuras aquisições. Ocorre que os serviços de processamento em nuvem (sejam realmente na nuvem ou no formato de “nuvem privada”) são oferecidos por uma infinidade de empresas. Amazon, Google e Microsoft são algumas que estão nesse ramo. Obviamente, a Amazon não pode vender o “cloud Oracle”, mas oferece serviço idêntico. Outras firmas também.
A razão para comprar o “cloud Oracle” foi porque só a Oracle vende o “cloud Oracle”…
“Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”