Por Gilad Atzmon, filósofo e músico israelense.
Dizem que não se pode discutir com o sucesso. Acho que isso implica que a derrota mais óbvia à luz do dia também desafia qualquer tipo de contestação. Estou me referindo aqui ao declínio acentuado e indigno do Ocidente sionista.
Estamos vendo isso em todas as esferas da vida. O padrão de vida, a perspectiva de futuro, a evaporação de todas as liberdades elementares, não apenas a liberdade de expressão, mas também a liberdade de pensamento. É a redução da classe trabalhadora a uma multidão sem trabalho e sem voz. O Ocidente tem sido humilhado em uma cadeia de conflitos autoinfligidos por Ziocon. E a pergunta necessária é como chegamos a esse ponto baixo, o ponto em que tudo o que fazemos funciona contra nós: nossas manobras geopolíticas, as táticas, as estratégias, os meios que produzimos e usamos, todos são igualmente desastrosos e não levam a lugar algum. Como é possível que nosso sistema de armas multibilionário, desde o caricato F-35 até o mais recente porta-aviões americano, seja obsoleto e derrotado por drones iranianos feitos em casa por US$ 500,00? A resposta é simples, mas você terá de me acompanhar por mais algumas linhas antes de eu lhe entregar a resposta.
Veja a Rússia, o Irã, o Hezbollah e, é claro, o Hamas. Há algo notável nisso. Eles estão vencendo em praticamente todos os confrontos, e não apenas no campo de batalha, mas também avançando seus interesses geopolíticos enquanto unem sua multidão e apresentam uma visão de longo prazo de seus interesses globais. O mais notável aqui é o acompanhamento unificado entre seus objetivos geopolíticos, a acessibilidade, os meios, a estratégia, as táticas e, o mais importante, o espírito de suas respectivas nações.
Eles, no chamado Sul Global, claramente fazem algo certo, enquanto nós, o Ocidente sionizado, estamos praticamente errados em tudo. O gênio filósofo militar Carl von Clausewitz nos ensinou que “a guerra é a continuação da política por outros meios”. Isso ainda se aplica ao Sul Global. A Rússia explorou todos os caminhos diplomáticos para impedir a expansão da OTAN antes de lançar sua operação militar especial na Ucrânia. O Irã estava buscando todas as opções diplomáticas possíveis antes de aceitar que precisava elaborar uma estratégia para cercar Israel com seus representantes e, por fim, fazê-lo desaparecer. Os palestinos fizeram tudo o que puderam para acabar com o cerco a Gaza e retornar à sua terra. O mesmo se aplica ao Hezbollah. Ele definiu sua posição e esperou durante anos que Israel caísse em si. Para a Rússia, o Irã, o Hezbollah, o Hamas e também a China, a guerra é a continuação da diplomacia por outros meios, mas isso não é algo que podemos dizer sobre o Ocidente sionizado.
Para os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, França e, é claro, Israel, a política é, na verdade, a continuação da guerra por todos os meios possíveis. O Ocidente sionizado tem se envolvido em mais e mais guerras. O Ocidente sionizado é derrotado em todas elas, mas isso não chega a ser um problema, pois no Ocidente a guerra é uma máquina de fazer dinheiro. Os únicos produtos que os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e Israel podem produzir são máquinas de matar. Essas máquinas se mostraram obsoletas, impróprias para o campo de batalha moderno, mas isso não chega a ser um problema porque todas essas máquinas e ferramentas têm algo em comum. Elas são muito caras, quero dizer, muito, muito caras. São tão caras quanto disfuncionais, mas são compradas com o dinheiro dos contribuintes. Não estou falando apenas do F35 que não consegue decidir se deve voar na horizontal ou na vertical, mas também do Iron Dome e do arsenal de sistemas de armas alemães e franceses explorados na Ucrânia. Nada do que o Ocidente faz prova que funciona no campo de batalha, mas tornou algumas pessoas muito ricas.
No entanto, no sul global, detectamos o completo oposto: uma unidade coesa e integrada única entre os interesses geopolíticos, a estratégia, o armamento e as táticas. O Hezbollah consegue atingir e destruir uma bateria Iron Dome de US$ 100 milhões com um drone que, segundo estimativas, custa em torno de US$ 500-1000. O Irã consegue lançar 300 drones obsoletos para esgotar os sistemas de defesa israelenses, americanos e britânicos e penetrar facilmente na base mais sensível de Israel com suas armas um pouco mais avançadas. O Ocidente sionizado, que tem pressionado incansavelmente por essas guerras, está cerca de três décadas atrasado em relação ao Sul Global em termos de tecnologia, estratégia e planejamento tático. E aí vem a pergunta de US$ 6 milhões: por quê?
A resposta é devastadoramente simples. Nas últimas cinco décadas, testemunhamos uma intensa campanha da chamada “Nova Esquerda” (New Left) contra todos os aspectos que transformaram o Ocidente em um grande momento da história humana. Inspirados pelo legado da Escola de Frankfurt, temos visto um ataque a tudo o que ecoa antigas tradições e valores. Vemos um ataque ao nacionalismo, ao patriotismo, aos valores familiares e à igreja. O resultado dessas chamadas políticas progressistas é que a elite cognitiva de nossa sociedade se afasta da política, das forças armadas e até mesmo da academia. Eles preferem se virar sozinhos.
No Israel patriótico em que cresci, costumava-se dizer “o melhor para o núcleo aéreo”. Todo jovem israelense era basicamente um piloto em potencial. A força aérea escolhia os poucos melhores e investia neles, tornando-os os combatentes da linha de frente de Israel. Essa é a força aérea que, em 5 de junho de 1967, derrotou cinco exércitos árabes em quatro horas. Atualmente, e nas últimas duas décadas, os “melhores” israelenses não querem ser pilotos, pois é muito perigoso. Eles insistem em servir na infame unidade de elite de inteligência 8200 da IDF. Passar um tempo nos escritórios com ar condicionado da 8200 é um cartão de entrada para as melhores empresas de espionagem cibernética em Israel e no exterior. Vale muito dinheiro, muito melhor do que servir ao seu país e trabalhar duro para o futuro de seus filhos. Israel, assim como o Ocidente, perdeu sua classe política patriótica e sua força aérea, assim como o restante da IDF, sofreu um colapso em 7 de outubro e ainda não se recuperou.
Transformar o patriotismo em um palavrão é a principal causa da alienação de nossa elite cognitiva ocidental. Essa situação é agora um desastre total. É por isso que estamos presos a uma escolha política virtual: Biden ou Trump; (Rishi) Sunak ou (Keir) Starmer.
Esse não é o caso do Sul Global. Eles escolhem os melhores para estarem no comando e os treinam para o trabalho. Veja o caso de Putin (quer você goste dele ou não) e seu histórico. Quando a Alemanha foi liderada por uma senhora com um histórico semelhante, ela se saiu muito melhor. Veja a liderança iraniana. Sinwar, do Hamas em Gaza, é formado pela melhor universidade israelense; ele passou duas décadas em uma prisão israelense. Nasrallah, o líder do Hezbollah, começou como soldado raso da resistência xiita no sul do Líbano e chegou ao topo. No sul global, as pessoas que chegam ao comando são aquelas que sobreviveram a um sistema hierárquico patriótico. Foi a guerra contra os valores antigos, em especial o ethos nacionalista e patriótico do Ocidente, que transformou a classe política ocidental em um fantoche disfuncional dominado pela ganância e controlado por um lobby infame.
Acredito que Israel precisa de um milagre para sobreviver à crise atual. O que não está claro é se o Ocidente sionizado terá a chance de se manter de pé quando essa guerra chegar a um fim decisivo.
Foto: “They Live” (1988)
O Bicho (Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Para um sionista a vida de um animal, como um camelo, vale menos que a vida de um palestino.
Para mim a opinião dessa “turma bem pensante” que acha que “palestino não é gente” não vale absolutamente nada.
Esse é o mesmo pessoal que acha lindo “como uma obra de arte” os cadáveres insepultos dos civis palestinos (inclusive bebezinhos).
No Brasil também temos “pessoas bem pensantes”…
O que é o PROGRESSO (ideologia progressista das elites)?
Escócia planeja proibir gaiolas para galinhas poedeiras até 2034…
Em Brasília está proibido por lei os cavalos puxarem carroças (transporte de materiais de construção ou de sucata)… Humanos puxando carroças? Tudo bem.
Para não dizer que não falei dos porcos… Em Fortaleza, na época da copa do mundo de 2014, perseguiram um cidadão que tinha um deposito de construção pois no terreno, grande, ele também criava porcos (não incomodava os vizinhos).
Zoneamento Urbano é papo de louco de hospício, o Brasil sempre foi “uma bagunça”. Infelizmente, é a realidade.
Não vou nem citar a Avenida (Dr. Jacinto Leite Aquino Rego) pois “deixou de ser um ponto de referência”… Os políticos VAGABUNDOS (que não fazem nada) já mudaram o nome duas vezes e tem mais três projetos para mudar novamente…
“Ein, como é que o ônibus dos jogadores vai passar por uma criação de porcos”…
Agora a Alemanha decretou para para “ser alemão” é preciso ser sionista?
O povo alemão perdeu a dignidade, se eles tiverem sorte, vão pelo menos trocar de mestre… Depois de tudo que a Alemanha fez, nem eu que sou otimista, espero que os russos “libertem” esse povo.
A URSS nunca escravizou o povo alemão, apenas governou em “União Fraternal” a Alemanha.
Quanto mais o Ocidente demorar para reconhecer a derrota mais a Rússia vai “subir as demandas”.
No mínimo já tem que exigir a desmilitarização dos vizinhos hostis (Letônia, Estônia, Lituânia e Polônia) e o fim do Bloqueio de Kaliningrado.
Deveria também exigir a desnazificação e o fim da Russófobia, mas isso sim é coisa “para ser resolvida por diplomacia”, esse é o caminho para “normalizar as relações”.
Caso o Regime Nazista da Ucrânia decida “cair sem hastear bandeira branca” vai ser pior…
Considerando que a Ucrânia é um “Reich Protectorate” da Alemanha, a Rússia pode “ir até Berlim e anexar a Alemanha”.
As viúvas de Stepan Bandera, pessoas que governam a Ucrânia “de fato” atualmente, acreditam que o Jugo Nazista foi o melhor período da Ucrânia…
Os sionistas também acreditam “num passado glorioso que nunca existiu” e em “contos de fadas”…
O ocidente está em decadência por acreditar nas próprias mentiras…
O mito da infalibilidade dos gringos só existe na cabeça do pessoal “chapéu de alumínio”, que gosta de comer “grama azul”.
Aquele papo das armas alienígenas “com o contexto” é ainda pior…
O contexto…
Os gringos estão em desvantagem contra os russos? Não, claro que não…
Eles devem ter alguma carta na manga…
Sim, eles devem ter “armas alienígenas”.
Vou criar a minha própria “fake news”…
Tudo que está no Fort Knox são barras de tungstênio…
Sim, mas tem um bom motivo, imagina se ele fosse atacado como no filme do 007 (007 contra Goldfinger)…
O Ouro está num “lugar seguro”… Deve estar num país artificial onde as pessoas “amam o ouro” e está protegido por “piranhas voadoras”…
Eles jamais “se atacariam”, eles amam o ouro (my precious) mais que as próprias vidas…
As ucranianas, são fáceis de recrutar, porque elas são pobres? Cuidado com as “Gold Diggers”…
Existem coisas que o dinheiro não compra…
Breaking News…
A Tariqa (seita fechada) do Sr. Tales de Carvalho (‘Sidi’ Muhammad Issa), filho do astrólogo Olavo de Carvalho vai cair…
O governo do Paraguai é de extrema direita então provavelmente nem vai investigar.
Também não coloco fé na PF bolsonarista e nem na Interpol (aparelhada pela turma do Bozo). Existem acusações que configuram, em tese, Crimes Transnacionais.
Eram quatro esposas e as demais eram “escravas”?
Outra coisa que eu gostaria de saber é o paradeiro da primeira esposa dele (uma estrangeira, saudita eu acho).
Dizem que ela voltou pro país dela, mas pra mim ela “sumiu no ar”… Ela deve ter algo a dizer, se estiver viva (ela já era “velha” naquele tempo).
O pior é que a seita do Bozo passou pano pra acusação anterior (aliciamento de jovem).
Como é que os “conservadores” defendem o comportamento dele?