Por Raphael Machado.
Recentemente o STF, agindo fora de suas atribuições e contra a vontade popular, descriminalizou a maconha, para todos os efeitos legalizando-a e possibilitando a posse de até 40 gramas da droga. Agora, o Brasil junta-se ao Canadá, Alemanha, Holanda, Bélgica, Colômbia, Paraguai, Portugal, Chile, Uruguai e vários estados dos EUA na legalização/descriminalização dessa droga.
A mudança é tratada como uma “vitória” por liberais de todo tipo, com o acréscimo de que a esquerda associa isso, ainda, com algum tipo de “triunfo” contra a classe capitalista, que segundo ela estaria interessada no “proibicionismo”.
Naturalmente, é necessário repetir que a defesa da legalização da maconha pelo argumento da “liberdade individual” é liberal. Não tanto pela defesa da liberdade em si (que não se confunde com o liberalismo) quanto pela crença risível de que o consumo de drogas afeta apenas o usuário.
A crença de que o consumo de drogas afeta apenas o usuário se fundamenta no mito da existência de algo como o “indivíduo” – um átomo social sem laços de necessidade, reciprocidade e dever, existindo em um vácuo solipsista. Em cima disso, ademais, constrói-se uma “metafísica da maconha”, um imaginário em que a maconha é uma “erva espiritual” dotada de poderes milagrosos de todo tipo.
É curioso, ademais, como especificamente a esquerda crê ingenuamente estar conquistando “vitórias” contra o Capital, quando a pauta da maconha é mais uma das muitas pautas comumente defendidas pela esquerda e que conta com um amplo apoio na classe dominante – do contrário, simplesmente não estaria passando especificamente nos países em que é legalizada.
Vejam, por exemplo, que uma pesquisa sobre os “efeitos nocivos da maconha” feita no Google e no Yandex geram resultados completamente diferentes (se formos acreditar no Google, não existem efeitos nocivos na maconha – o Yandex diz outra coisa), o que já nos permite tirar as conclusões necessárias sobre como as diferentes classes, interesses empresariais e forças internacionais se posicionam nessa questão.
No que concerne efeitos nocivos específicos facilmente verificáveis, eles vão da queda no QI e de funções cognitivas em geral, especialmente da memória, até maiores danos aos pulmões em comparação com o cigarro, até reduções na taxa de testosterona e outras alterações hormonais.
Isso chega ao ponto de agudizar alguns problemas psiquiátricos e neurológicos subjacentes, até maiores tendências à apatia e à depressão. Muitos desses fatores devido à redução da serotonina, tal como a redução do hipocampo, também causada pela maconha, está relacionada à dificuldades para regular as próprias emoções e para verbalizar ideias.
Poderíamos, inclusive, acrescentar aí a maconha como “porta de entrada” para outras drogas em certas circunstâncias, além do seu caráter mais viciante em comparação com o álcool (em média, 20% dos usuários de maconha é dependente ou faz uso abusivo da maconha, em comparação com 13% dos usuários de álcool).
Mesmo que tomemos apenas a questão da apatia e da depressão já podemos perceber aí como os efeitos extrapolam o indivíduo, já que a popularização da maconha implicaria, também, a universalização da apatia, o que produziria efeitos sociais, econômicos e culturais nefastos no longo prazo. Bem, não há como não enxergar o paralelismo entre a normalização da maconha nos EUA e a sua decadência sociocultural. Se acrescentarmos o papel da maconha como facilitadora, para algumas pessoas, da busca por outras substâncias mais fortes, aí torna-se impossível tratar o tema como individual.
E me parece que é por esse caminho que começamos a descobrir as razões pelas quais o lóbi da maconha foi encampado, promovido e expandido pela classe dominante (a ponto de haver matérias pró-maconha na CNN e no Financial Times).
Lyndon LaRouche sempre questionou o mito do “a classe dominante é contra as drogas”. Ele demonstrou amplamente como, na verdade, experimentações com drogas e distribuição de drogas sempre fizeram parte da práxis da classe dominante. Das teorias do globalista Aldous Huxley passando pelos experimentos do Instituto Tavistock, com LSD e outras substâncias, até o Programa MkUltra e a inundação de drogas nos bairros negros dos EUA para desmobilizar o movimento negro liderado pelos Panteras Negras, a ideia de dopar a população sempre foi funcional aos interesses do setor mais vanguardista da classe dominante.
Se por um curto período recente a maconha foi proibida é apenas porque se acreditava na necessidade de ter uma população mais ou menos “sóbria”, tanto para fins laborais quanto para fins militares – e isso enquanto se tentava despejar drogas nos países alheios, desde a Guerra do Ópio.
A isso se somava certo pudor moral ainda remanescente em parte da classe média alta, setor importante no século XX para sustentar o poder da elite capitalista, e eis a verdadeira explicação para a proibição da maconha – no lugar da narrativa delirante que associa uma planta da Ásia Central aos negros.
Na era da quarta revolução industrial, da inteligência artificial e da robotização, a ideia de “força de trabalho” tornou-se obsoleta. O proletariado perdeu a sua utilidade. Nesse sentido, tal como são funcionais o abortismo, a ideologia “childfree” e a eutanásia, é conveniente que a massa de “inúteis” esteja permanentemente dopada, viciada em pornografia e conectada com entretenimento em realidade virtual (em breve).
É a fórmula do escravo perfeito.
Enfim, não há discurso mais ingênuo e ignorante do que aqueles que veem na legalização das drogas a via para combater o narcotráfico.
Em primeiro lugar, o erro basilar é crer que o negócio central das organizações narcocriminosas é a venda de drogas em varejo; quando o narco tornou-se um negócio puramente financeirizado em que o topo da pirâmide praticamente não guarda qualquer vínculo com qualquer atividade violenta ou visivelmente ilegal e terceiriza a maioria das atividades para gangues menores.
Em segundo lugar, mesmo no âmbito da venda de drogas, a maconha representa uma ínfima fatia dos lucros criminosos. A sua legalização não afeta a receita das organizações narcocriminosas. Essas organizações não deixarão de vender maconha. Ora, o crime organizado lida com contrabando de cigarros mesmo os cigarros sendo legais. O fato de que se cobraria impostos da maconha e de que provavelmente haveria controle de qualidade garantiria o interesse das organizações criminosas em continuar lidando com esse produto.
Aliás, o fato de que o STF legalizou a posse de 40g basicamente é uma bênção para o varejo, já que essa quantidade, dependendo de como se faça o baseado, garante mais de 100 cigarros. Hoje em dia, ao contrário dos apologistas da legalização, ninguém precisa “subir o morro” para comprar maconha de um traficante armado com fuzil. Compra-se do amigo da universidade ou até em algumas tabacarias que traficam em paralelo.
Em terceiro lugar, como LaRouche demonstrou, o tráfico de drogas está vinculado a WallStreet e grandes bancos e investidores operam lavando o dinheiro do tráfico e embolsando a fatia gorda dos lucros. Aliás, na Colômbia, o topo da pirâmide pós-Escobar já é composta por empresários e latifundiários “comuns” que terceirizam o trabalho sujo e possuem vínculos internacionais.
A legalização da maconha facilita o labor de oficializar esses lucros, bem como colabora para novas iniciativas de manipulação genética ligadas à Big Pharma, hoje bastante interessada na legalização da maconha.
O importante no Ocidente é viver “novas emoções” e “fortes emoções”.
Uma brasileira (guarda de prisão na Inglaterra) esta sendo acusada de estar “mantendo relações sexuais com os presos, inclusive psicopatas de alta periculosidade”.
Seria bom investigar se ela estava “recebendo dinheiro”, prestando serviços de natureza sexual…
Citando (Itatiaia)
Com o nome “Linda La Madre”, a carcereira cobrava 10 dólares por mês (R$ 55,9, na cotação atual) por conteúdos dela e do marido. Todas as contas foram excluídas, depois que seu nome vazou como o da suposta agente.
Uma irmã de Linda, Andreina, em entrevista ao Daily Mail, disse que alertou Linda para não misturar o estilo de vida com o trabalho. Segundo ela, agora, a irmã está “sofrendo as consequências”.
Com o companheiro, o lutador de MMA Nathan Richardson, de 29 anos, ela participou do programa “Open House: The Great Sex Experiment”, do Channel 4. No reality show em questão, casais exploram a “não monogamia consensual” em uma luxuosa casa no campo. Na época das filmagens, o casal estava junto há nove anos e mantinha um relacionamento aberto há três deles.
Na Argentina o povo está passando fome e os produtores tiveram uma safra recorde de tangerinas.
Preferiram jogar as tangerinas no lixo do que doar pra população, industrializar ou mandar pra pesquisa (ciência e engenharia de materiais).
Segundo o STF o Presidente e o Congresso Nacional não podem revocar a legalização (mais do que uma simples legalização, daqui pra frente), ocorreu uma “abolitio criminis” com efeitos retroativos.
Segundo os “juristas do PT” é um “direito humano inalienável” protegido pelo principio da “vedação ao retrocesso”. Virou cláusula pétrea.
O engraçado é que os direitos dos trabalhadores e aposentados eles podem tirar…
Sobre esse projeto “Cidadão do Mundo”…
A extrema direita de um país (acho que Escócia) acusou o governo de Londres (autoridade colonial) de estar promovendo o “desenraizamento” da população.
Saíram da UE, mas continuam com a mesma agenda insana.
Isso levanta uma questão sobre a lei maluca na Nova Caledônia… Todo mundo levou 100% pro lado eleitoral…
Será que o objetivo deles é desenraizar os colonos e transformar em cidadãos do mundo?
Será que vão mandar soldados identitários LGTV para “fazer a população local se acostumar com isso”?
Realmente é algo “impensável” de se fazer numa colônia.
As elites brasileiras não tem cérebro, apenas copiam o que os gringos fazem, inclusive o que deu errado.
Em alguns anos as Cracolândias vão se multiplicar e aumentar de tamanho. Quem ganha com isso?