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Por Raphael Machado.
Pergunte a um esquerdista se o racismo se faz presente na mentalidade do seu campo político tanto quanto na mentalidade do campo político adversário, e ele o negará veementemente. Afinal, é apenas a direita que é racista, jamais a esquerda.
Quando um esquerdista é racista é apenas por lapso, por um equívoco, porque ele não se “desconstruiu” o suficiente e foi subitamente “dominado” pelas “estruturas invisíveis” da realidade social que o “empurraram” a ser racista (se esse tipo de narrativa parece fantasmagórica e absolutamente esquizóide é porque é mesmo – boa parte da “teoria crítica” ocidental se baseia em fantasmagorias e crenças em micro-opressões invisíveis).
Mas pergunte, logo em seguida, o que o esquerdista acha das políticas culturais dos nacionalistas africanos e dos pan-africanistas, e você imediatamente se depara com discursos tão grotescos e desumanizadores quanto os que se fazem presentes em qualquer panfleto neonazista.
Em primeiro lugar, a pretensão do esquerdista é que o “caminho natural” para um determinado povo africano é basicamente o de se integrar e adequar aos princípios, valores e normas da civilização ocidental em sua fase pós-moderna e cosmopolita, tal como “consagrados” na ideologia dos direitos humanos.
Essa é uma posição claramente racista, já que nega o valor intrínseco dos processos civilizacionais multimilenares da África, os quais se apoiam em valores, princípios, símbolos, mitos, normas e costumes que se distinguem radicalmente dessa civilização ocidental.
Os nacionalistas africanos e pan-africanistas creem que seu destino não está na fusão em um caldeirão planetário de uma aldeia global, mas na afirmação da singularidade absoluta e autossuficiente do “mundo africano”. Eles não querem se ocidentalizar. Eles não veem a libertação em relação à dominação político-econômico-militar ocidental como uma “fase” em um processo de transformações liberais sucessivas.
Eles rechaçam não apenas o liberalismo econômico e as estruturas de dominação financeira, além da ocupação militar e o governo de oligarquias compradoras; eles rechaçam também o próprio modelo liberal de democracia, a ideologia dos direitos humanos, a ideologia ocidental e racista do “progresso”, além de todas as pautas do wokismo, também exclusivamente ocidentais (típicas do Ocidente pós-moderno).
Mas o esquerdista ocidental não aceita isso.
Ele rejeita a ideia de pluralidade de civilizações, acreditando que existe apenas uma, a “humana”, a qual caminha toda pelas mesmas fases e em uma mesma direção, um “fim da história” mais ou menos anarco-comunista e libertário, em que não haverá trabalho, tampouco hierarquias, tampouco Estado, ou religião, mas haverá abundância garantida pela tecnologia.
O esquerdista ocidental também rejeita que o nacionalismo africano e o pan-africanismo tenham valor em si, como veículos da autoafirmação identitária e civilizacional dos povos africanos. Para o esquerdista ocidental, esses elementos têm valor apenas na medida em que possam ser direcionados contra países “brancos”.
O africano que expulsa tropas francesas de suas terras é bom, mas quando o mesmo africano decide implementar as pautas morais e culturais da maioria popular e dos ancestrais dessa maioria popular, ele vira um “monstro”, “traidor”, alguns até o tratam como “branco de pele negra” (já que na cabeça do esquerdista ocidental os africanos viviam em um estado permanente de orgia poliamorista e pós-gênero antes do imperialismo britânico – quem inventou a heterossexualidade na África foi o “homem branco”!).
A impressão que se tem é de que instintivamente o esquerdista ocidental, educado em ideologias ocidentais, menospreza o africano. Não vê nele alguém capaz ou digno de cuidar dos próprios assuntos e de construir as próprias comunidades com base nos próprios valores.
O esquerdista tem uma visão condescendente em relação aos africanos. Ele os vê de cima para baixo, como se os africanos fossem “crianças” ainda aprendendo as minúcias da civilização (a única, que é a ocidental). Ele é visto como útil até certo ponto (contra os EUA e a França), mas ai dele se “sair da linha” e decidir fazer uma África para os africanos e segundo princípios africanos.
Uma vez perguntaram, em determinado país, o porquê dos africanos estarem preferindo relações com a China e a Rússia. Disseram que a Rússia e a China constroem fábricas, ferrovias e usinas de energia na África, eles mandam engenheiros e técnicos.
O Ocidente manda advogados, ativistas sociais, ongueiros, e no lugar de desenvolvimento dá “palestrinha” de direitos humanos e lições de moral, para depois exigir obediência à cultura ocidental. Claramente, uma atitude racista.
O Ocidente, mesmo em sua versão “esquerdista”, “progressista”, “liberal”, do século XXI ainda cultiva a mesma mentalidade racista e proselitista do século XIX em suas relações com a África, e ainda lida com o africano como “ainda-não-humano”, necessitado de “educação” (a nossa, claro, que é a única certa).
A decadência acadêmica ocidental confundiu o vocábulo “racismo”, de modo que tornou impossível fazer com que as pessoas percebam e entendam quando elas estão sendo racistas de verdade. Daí são racistas enquanto simultaneamente ficam delirando esquizofrenicamente sobre copos de leite.
Ainda que haja, aí, pluralidade de definições, toda hierarquização objetiva de povos, culturas ou civilizações, com uma pretensão universalista, é uma expressão de racismo. Não se trata de “preferência”, “gosto” ou daquilo que cada um acha certo e verdadeiro, mas a partir do mundo em que considera-se que um povo, sendo inferior, deve se submeter a um outro povo, visto como superior, por causa de seus diferentes valores e suas diferentes maneiras de interpretar o mundo e a história, estamos diante de racismo.
É racismo achar que os africanos não devem decidir, segundo os próprios valores, sobre a própria cultura e as próprias normas. Racismo, inclusive, que deveria ser punido por lei.
Em tempo, estive com vários patriotas pan-africanistas em minha visita a Moscou para a Conferência sobre Multipolaridade. E todos eles enfatizaram como sendo uma das prioridades dos povos africanos lutar contra a ocidentalização cultural e moral de seus países.
A esquerda ocidental racista está na contramão dos anseios e pretensões dos povos da África (e de todos os outros continentes).
Polícia Civil investiga o uso de drones para monitorar e lançar granadas em comunidades do Rio…
Moradores dizem que traficantes do Complexo de Israel e do Quitungo, que ficam na Zona Norte e são rivais, têm usado os equipamentos para lançar explosivos.
Sobre o atentado contra o Palhaço Laranja…
Foi atentado? Foi auto atentado, apenas para se vitimizar?
Para uns, foi uma “fakeada” (facada fake)…
Sobre aquela piranha governadora do Alasca…
Aquilo que ela faz é uma das formas de “neutralidade sionista”…
Ela fica dentro do partido republicano, mas defende a ideologia do partido democrata… (Aqui no Brasil quem age assim são os sionistas do PT, os “petistas de alma tucana).
Tem gente no partido democrata que faz a mesma coisa? Existem “petistas” dentro do PSDB? Não, sempre tentam fazer as “falsas equivalências”, mas a realidade é que estão apenas parasitando um partido, para beneficiar o outro…
O Facebook e o Instagram (Redes Sionistas) agora proibiram qualquer um de criticar os sionistas ou denunciar os crimes deles contra os palestinos e as ações terroristas que fazem pelo mundo.
Os sionistas querem impor a DITADURA DO PENSAMENTO ÚNICO.
Eles querem esconder a verdade… Eles fingem que são TRUTAS, mas na verdade são PIRANHAS…
Os Estados Unidos são o país do ódio (todos X todos), eles gostam de viver num “país dividido”…
Os ingleses também gostam de ódio, mas só começaram a “dividir o próprio país” depois da segunda guerra mundial… Antes eles só espalhavam “ódio e divisão” nas suas colônias.
Os democratas acham que vão receber votos por legalizarem os imigrantes ilegais?
Os imigrantes legais ODEIAM os imigrantes ilegais, por isso votam nos Republicanos. Eles querem menos concorrência
pelas vagas de trabalho braçal (desqualificado).
Os imigrantes não tem caráter, no momento em que eles vão pro outro lado do balcão eles “giram a chave”. Por isso os Gusanos de Cuba (traidores) odeiam os imigrantes.
Em 1614, um índio tupinambá foi executado, com a anuência de religiosos da Igreja Católica em missão no Brasil, por conta de sua orientação sexual. O índio executado a tiro de canhão é tido como ‘primeiro mártir da homofobia no Brasil’.
Tibira do Maranhão — tibira é um termo utilizado por indígenas para se referir a um homossexual —, é o primeiro registro de morte por homofobia no Brasil…
O arcebispo primaz da Santa Igreja Celta do Brasil, diz reconhecer o martírio e a santidade do indígena…
A Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa e a Igreja do Padre Kelmon (não estou citando por acaso) não aceitaram canonizar ele.
Daqui a pouco ele entra na “Lista de inscritos no Livro de Aço dos Heróis e Heroínas da Pátria”.
Posso perguntar “qual foi o ato de heroísmo que ele praticou”?
O detalhe é que ele foi morto pela Inquisição Francesa (Companhia de Comércio da França Equinocial).
Os identitários não tem coragem de criticar o colonialismo francês? Essa parte é estranha. Os USPianos realmente idolatram a França.
O colonialismo francês era igual ao inglês, pregava o extermínio dos nativos.
Segundo religioso e entomólogo francês Yves d’Évreux (1577-1632), frade capuchinho que integrou expedição francesa ao Brasil Colônia.
“Um pobre índio (sodomita), bruto mais cavalo do que homem, fugiu para o mato por ouvir dizer que os franceses o procuravam e aos seu semelhantes para matá-los e purificar a terra de suas maldades por meio da santidade do Evangelho, da candura, da pureza, e da clareza da religião Católica Apostólica Romana”…
Essa história parece completamente falsa, eram os hereges (colonos ingleses que odiavam o Catolicismo) que gostavam de exterminar os nativos.
Sobre o colonialismo francês, eu tenho minhas dúvidas, se eles faziam essas “guerras de purificação”, verdadeiros crimes rituais.
Quem inventou a heterossexualidade na África foi o “homem branco”?
Essa pergunta é impossível de responder pois os identitários estão sempre “reescrevendo a história”.
Antigamente falavam que a “colonização islâmica” tinha acabado com o “paraíso LGTV” na África, mas depois de um tempo passaram a criticar só os cristãos.
“O Califa de Granada tinha um harém de odaliscos LGTV”…
“Um chefe tribal de Moçambique (Reino de Gaza) tinha diversas esposas e uma era um rapaz LGTV”.
“Na África (Cone sul da África) era normal ter uma Co-Esposa LGTV, isso era uma questão de status”.
Vou procurar essas três citações (pode ser tudo mentira, mas está nos livros) e se encontrar coloco até os livros, citando página, edição e tudo.
Ele rejeita a ideia de pluralidade de civilizações, acreditando que existe apenas uma, a “estadunidense”.
Os gringos não fazem nada pela humanidade, eles querem falar em nome da “humanidade”, mas só agem apenas em beneficio próprio.
Não existem “valores universais”.
A “universalidade” da Casa de Habsburgo era algo bem diferente…