
Foi publicado no Diário Oficial da União neste 15 de julho que o Brasil decidiu comprar 12 helicópteros UH-60M Black Hawk dos EUA sem precisar oferecer contrapartidas tecnológicas, industriais ou comerciais. A decisão foi autorizada pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, com base em uma solicitação do Comando do Exército.
A aquisição das aeronaves foi aprovada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em 24 de maio deste ano, com um custo estimado de até US$ 950 milhões (R$ 4,7 bilhões). A compra inclui, além dos helicópteros, motores, sistemas de navegação e rádios. As principais empresas envolvidas na fabricação dos helicópteros são a Lockheed Martin e a Sikorsky.
A compra dos helicópteros acontece há pouco mais de dois meses depois do anúncio da compra de 36 blindados da empresa israelense Elbit, ao preço de R$ 1 bilhão, valor mais do que suficiente para cobrir o passivo da Avibras, em situação de insolvência. O acordo com a Elbit está suspenso em função da pressão de grupos contra os ataques contínuos a civis palestinos.
Em 2022, a FAB decidiu aposentar os 12 helicópteros MI-35, adquiridos em um acordo do governo Lula em 2008, que custou US$ 250 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhões na cotação de hoje. Diferentemente da compra dos Black Hawks, o acordo com a Rússia para os MI-35 – rebatizados aqui de AH-2 Sabre – envolvia transferência de tecnologia e a empresa brasileira IAS (Indústria de Aviação e Serviços) na manutenção dos helicópteros. Os AH-2 eram os únicos helicópteros de ataque na FAB, podendo ser usados na Amazônia com diversas funções.
Na época do anúncio do descomissionamento das aeronaves, o governo brasileiro alegou dificuldades técnicas para manutenção das mesmas, mas, na verdade, o anúncio coincidiu com o início do conflito na Ucrânia. Em 2023, a Rússia tentou recomprar os helicópteros, usados em combate no Donbass, mas o Brasil rejeitou o pedido com a alegação de que “não poderia fornecer armas a países envolvidos em conflitos”. Regra que, por acaso, não se aplicou à Elbit! Já que o próprio presidente admitiu em discurso que Israel vem exercendo um genocídio em Gaza…
Nas entrelinhas, percebe-se a influência dos Estados Unidos nessas decisões, tendo em vista os rumos que a política externa do terceiro governo Lula vem tomando. Além do fato que sua margem de manobra em sua política externa e de defesa decaiu muito de seu segundo mandato para agora.
Contudo, Lula ainda mantém margem considerável de poder de convencimento para sua base, ao terceirizar a culpa para medidas que vão contra seu discurso, seja para o ministro Haddad, no caso da reforma tributária, seja para as FFAA, na política de compras militares.
Sobre os helicópteros com menos de quinze anos de uso, o preferido para o uso em missões no meio da selva, sobretudo na África, não se tem notícia de qual será o destino deles. Muito provavelmente virarão sucata.

Com informações da revista Sociedade Militar.
Por muitos anos, desde os anos 80, acompanho com uma certa indignação a falta de empenho, das autoridades em desenvolver projetos na área militar. Falta esforço e visão para criar os meios para equipar as forças armadas. O pensamento liberal, acomodou e praticamente matou o sentimento de grande nação ( acho que nos transformamos em um elefante com uma cabeça de formiga ). O comodismo em adquirir equipamentos de prateleira, e em muitos casos usados, não propicia uso adequado e é pouco efetivo em caso de uma ação real.
O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) virou réu na Justiça Eleitoral pelo crime de violência política de gênero contra a senadora cearense Janaína Farias (PT).
Esse é um daqueles crimes inventados pela turma da lacração e do mimimi. Eles querem impor a ditadura do politicamente correto.
O Ciro Gomes depois que “abaixou a cabeça” para a turma da lacração na campanha de 2022 cometeu um “suicídio de reputação”.
Sobre as gravações do Ramagem, eu fiquei em dúvida sobre um aspecto importante.
As gravações eram quentes, o Ramagem fez?
As gravações eram frias (feitas ilegalmente), mas o Ramagem assumiu (fez um acordo absurdo como aqueles da Lava Jato) e esquentou (transformou as provas legais em ilegais)?
Realmente o Brasil virou uma bagunça, espionam todo mundo, até o Presidente, e todo mundo acha que isso é normal.