
Por Wellington Calasans.
O governo internacionalmente reconhecido do Iêmen chegou a um acordo com os Houthis, mediado pela Arábia Saudita, para suspender as sanções econômicas e aumentar os voos da Yemenia Airways de Sanaa.
O enviado especial da ONU para o Iêmen, Hans Grundberg, afirmou que ambas as partes concordaram em cancelar ações contra bancos e aumentar os voos da companhia aérea.
O acordo também inclui discussões sobre questões administrativas, tecnológicas e orçamentárias da Yemenia, bem como sobre desafios humanitários e econômicos sob um plano de paz da ONU.
As sanções econômicas foram introduzidas após os Houthis cunharem uma nova moeda, e o governo ordenou a transferência de empresas para Áden. Houthis tomaram ações contra aeroportos e petróleo visando pressionar o governo.
Críticos argumentam que o governo cedeu às demandas dos Houthis, enquanto apoiadores afirmam que o governo conseguiu trazer os Houthis para negociações econômicas.
O governo iemenita enfatizou a importância de evitar custos adicionais para os cidadãos nas áreas controladas pelos Houthis e permitir a liberdade de viagem.
CHINA PROMOVE ACORDO HISTÓRICO E CONSOLIDA A PAZ E UNIÃO DE 14 FACÇÕES PALESTINAS
Hoje, representantes de 14 facções palestinas, incluindo Fatah e Hamas, comprometeram-se a acabar com as suas divisões e a fortalecer a unidade palestina através da assinatura da Declaração de Pequim.
O anúncio foi feito após um diálogo de reconciliação de três dias, de 21 a 23 de julho, em Pequim, após o convite da China para conversações de reconciliação intra-palestinas.
Na cerimônia de encerramento do diálogo, o Fatah expressou o seu apreço pela China, dizendo que o apoio da China à Palestina nunca parou e tem aumentado nos últimos anos.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também participou da cerimônia de encerramento.
Esta é a primeira vez desde a eclosão do último conflito palestino-israelense que as facções palestinas chegam a um acordo de reconciliação.
A declaração conjunta tem um grande significado positivo para a realização da unidade e da reconciliação entre as facções palestinianas.
Até a ONU elogiou
O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou um acordo mediado pela China entre o Hamas e outras facções palestinas, buscando a reconciliação.
Ele afirmou que qualquer passo em direção à unidade deve ser apoiado.
O acordo, assinado em Pequim, visa a unidade nacional e a manutenção do controle palestino em Gaza após o conflito com Israel.
O ministro das Relações Exteriores chinês anunciou a criação de um governo interino de reconciliação nacional para governar Gaza pós-guerra.
As autoridades chinesas também defenderam um cessar-fogo duradouro e sustentável, a autogovernança palestina e o reconhecimento de um estado palestino na ONU.
O que disse Israel?
O regime israelense reagiu com raiva ao acordo, acusando líderes palestinos de apoiarem grupos de resistência.
O Hamas defende um governo independente para Gaza e a realização de eleições gerais na região. Eles exigem a retirada total de Israel de Gaza após o cessar-fogo.
Protestos em Washington
Acusado pelo TPI, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está nos EUA para discursar no Congresso, buscando apoio para o genocídio em Gaza.
Há relatos de que ele se reunirá com o presidente Joe Biden, mesmo após críticas de democratas. O discurso enfrentará protestos de senadores e organizações, que exigem o fim do genocídio palestino.
Muitos democratas anunciaram boicotes, incluindo Bernie Sanders e Elizabeth Warren. Os protestos estão planejados em Washington DC, e a polícia espera interrupções no trânsito.
A visita de Netanyahu está gerando controvérsia e divisões nos EUA.
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