
Por Wellington Calasans.
Graças ao baixo nível dos candidatos autorizados à disputa eleitoral e aos eleitos sem votos no Brasil, a velha briga “Caprichoso x Garantido” está cada vez mais evidenciada. A luta dos iguais é uma paródia em sim mesma.
Vimos esta semana a consolidação da paródia da política “Café com Leite” vivida no Brasil (1898 – 1930), com Lula e Bolsonaro unidos contra a Venezuela. Temos agora a política “Merda com Cocô”, na qual Petistas e Bolsonaristas disputam a tapas (e beijos) o papel de “Baba-Ovo-Mor” do decadente Tio Sam.
O povo brasileiro e o nosso país são apenas cobaias nas mãos de figuras inescrupulosas. Os EUA nada pode oferecer ao Brasil, pois é um velho endividado com uma Ferrari na garagem, mas sem dinheiro para o combustível.
O brasileiro precisa acordar e abandonar esta “barca furada” na qual petistas e bolsonaristas querem afogar a todos. Ignorar o protagonismo do bloco BRICS e seguir como mero coadjuvante de um modelo em pleno declínio é inaceitável.
Na imprensa alternativa dos EUA
Quem vencer a eleição presidencial de 2024 enfrentará uma situação fiscal sem precedentes ao assumir o cargo. A dívida nacional está projetada para atingir um novo recorde como uma parcela da economia em apenas três anos, bem dentro do próximo mandato presidencial.
O custo de serviço da nossa alta e crescente dívida nacional já eclipsou o custo de defender nossa nação ou fornecer assistência médica aos idosos (norte-)americanos.
Três importantes programas de fundos fiduciários estão a caminho de se tornarem insolventes nos próximos 12 anos, colocando a aposentadoria e a assistência médica dos (norte-)americanos em risco e limitando nossa capacidade de continuar a atualizar nossa infraestrutura envelhecida.
No primeiro ano de seu mandato, o próximo presidente também enfrentará o retorno do limite da dívida, a expiração dos limites de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal e a expiração de diversas disposições fiscais e de gastos cuja extensão seria extremamente custosa.
Todos esses fatores aumentam as apostas da próxima eleição presidencial. A América (os EUA) precisa desesperadamente de um líder com sabedoria e coragem para fazer da correção de nossa trajetória fiscal insustentável uma grande prioridade.
No entanto, tanto o candidato republicano quanto o democrata à Presidência apresentaram planos de campanha que, na melhor das hipóteses, manteriam o status quo e, na pior, aumentariam tremendamente nossa dívida e déficits. Nenhum deles tem um plano para consertar os desequilíbrios nos principais fundos fiduciários.
A vice-presidente Kamala Harris apresentou um plano de campanha que, se implementado, pode adicionar US$ 3,50 trilhões à nossa dívida nacional, elevando-a para 133% do PIB até o final do ano fiscal de 2035. Enquanto isso, o ex-presidente Donald Trump apresentou um plano de campanha que pode adicionar US$ 7,50 trilhões à dívida, elevando-a para 142% do PIB até o final de 2035.
Embora seja plausível que o plano de Harris possa ser aproximadamente neutro em termos de orçamento, também é plausível que o plano dela possa adicionar US$ 8,10 trilhões à dívida. O plano de Trump pode adicionar US$ 1,45 trilhão à dívida, mas também pode adicionar até US$ 15,15 trilhões.
Mesmo no melhor cenário, nenhum dos planos dos candidatos seria suficiente para colocar a dívida em um caminho descendente e apontar a América em direção a um futuro fiscal mais seguro e sustentável.
Simplesmente não adicionar mais à dívida não é mais suficiente. Daqui para frente, os formuladores de políticas devem fazer da redução significativa do déficit um foco e prioridade principais, especialmente o Comandante em Chefe.
Nota do editor: A quantidade de dinheiro que o governo dos EUA gasta em ajuda externa, guerras, a chamada comunidade de inteligência e outros aspectos da política externa é enorme e crescente.
É uma tendência estabelecida em movimento que está acelerando e agora se aproximando de um ponto de ruptura. Pode causar o desastre mais significativo desde a década de 1930.
Nota deste observador distante
Quando eu falei no pós-eleitoral sobre “Lula Solto não é Lula Livre”, alguns loucos vieram me condenar. Agora todos estão em fila me pedindo desculpas e beijando meus pés.
O que chamei de “Lulonaro = Bolsolula” é a síntese desta fraude que é o sistema político brasileiro. Além disso, militares covardes, justiça corrupta e elite estrangeira (ou é de fora ou vive fora do Brasil) fazem um trabalho de transformar os brasileiros em ratos de laboratório.
Por isso, se somos ratos (para eles) vamos abandonar este naufrágio urgentemente. A República Velha caiu e o que chamam de “democracia” falhou. Todos que entraram no poder desde 1989 apenas venderam e entregaram as nossas riquezas. Precisamos mudar isso.
Pior do que ser um rato, é ser um rato de uma potência em declínio.