E terminaram as eleições nos Estados Unidos da América. Parece que foram as eleições mais limpas que eles tiveram nas últimas 10 edições, provavelmente a motivação dessa transparência tenha sido a atual crise internacional que o país passa, inclusive no que tange à credibilidade.
O vencedor, como todos sabemos, foi Donald Trump, do Partido Republicano. Em condições normais de pressão e temperatura, essa mudança não significaria muita coisa para as políticas externas da ex locomotiva econômica e industrial do planeta, afinal de contas, lá prevalece também o processo tupiniquim de “caprichoso e garantido”.
Porém, os tempos são outros, os desafios são os maiores desde que os Estados Unidos se transformaram numa superpotência. O péssimo gerenciamento que a sua sociedade a sua elite fez do curto tempo de força hegemônica do planeta criou uma lacuna um buraco difíceis de preencher.
Hoje o país é um simulacro do que já foi, a dívida pública é assustadora, os desafios sociais internos são colossais, o movimento ou doutrina woke criaram uma erosão ético e moral na sociedade, difíceis de serem suplantada.
As duas últimas gerações ianques são um arremedo mal feito do que o país, para o bem ou para o mal, representou no planeta. A destruição da máquina industrial do país e o apego à criação do dinheiro “não dinheiro”, a riqueza volátil de faz de conta, criaram uma sociedade altamente adoecida e principalmente corroída e corrompida pela droga e pela ergofobia.
Ao mesmo tempo, a hegemonia do dinheiro concentrado na mão de um grupo homogêneo sionista, manipulando desde investimento, emissão de dinheiro e distribuição de cargos civis ou militares, criou uma elite que fingia ser oposição uma a outra, quando na realidade representavam a mesma coisa.
Porém há algo muito pior, e isso diz respeito à toda a Íbero-américa, em especial ao Brasil, que ficou demonstrado nesse processo: a “neoesquerda” brasileira, representada por um grupo de socialistas fakes, atado umbilicalmente ao Partido Democrata americano e a prática ortodoxa de um regime praticamente de exceção, porém autodenominado republicano e democrático, deram o tom.
Essa neoesquerda brasileira vive em bolhas, normalmente patrocinadas, de forma pesada, pelo dinheiro subtraído do erário público, quer que seja por nomeações espúrias, transformação de alguns órgãos estatais em cabide de parasitas, ditando normas e regras na mídia amestrada e na depauperada academia brasileira, tão mal representada nas nossas universidades federais.
Essa bolha ou várias bolhas vivem longe do Brasil real apesar de dizer que o representam. Basta uma rápida passagem no seio do nosso povo e descobrir que o mesmo, por falta de alternativas e mesmo sem nenhum tipo de conhecimento profundo sobre ideologias, se autodenomina de “direita” com todo o orgulho, tudo isso criado e alimentado por um conjunto de partidos que vendem publicamente a imagem de senhores e donos dos destinos do nosso povo.
Nada mais errado, a doutrina woke no Brasil é um sucesso acadêmico, um sucesso universitário um sucesso “ongueiro”, um sucesso neopartidário mas um grande rotundo fracasso no Brasil real o Brasil que acorda cedo, se alimenta mal vive mal e guarda poucas esperanças em relação ao seu próprio futuro.
A neoesquerda brasileira teima em se apresentar como a digna representante de um povo que não lhe deu procuração em momento algum, continua do alto de suas bolhas ou de dentro de suas bolhas lançar regras para serem cumpridas por terceiros, porque eles mesmos estão desobrigados delas.
A vitória de Trump não muda absolutamente nada de forma imediata no seio do povo trabalhista deste país, o famoso cidadão que acorda cedo, dorme tarde, come mal e ganha pouco, mulato, mestiço, mas antes de tudo pobre, paupérrimo, assiste de longe os saraus hiper acadêmicos promovido por um bando de gatos de armazém, todos eles gordos, alimentados pelo patrão a quem juram odiar, apesar da imagem mostrar o oposto.
A destruição imediata desta pauta aniquiladora da vontade de um povo, a ideologia torta, pregada por essas bolhas, parece estar com os dias contados, dentro desse novo cenário que, antes de tudo, é um cenário de sobrevivência ou não da ex maior nação do mundo.
A conta vai vir pesada para esses que tanto se beneficiaram nos últimos anos dos desmandos e desacertos promovidos pelo Partido Democrata e seu exército de comunistas de aluguel.
Oremos…..
Rubem González.