Wellington Calasans.
Se o nome do Hezbollah fosse Jéssica, ouviríamos Netanyahu fazer aquela consagrada pergunta: “já acabou, Jéssica?”
A surra foi grande, mas “Bibi” não quer perder a pose e sai cantando vitória. Se a imprensa internacional fosse séria, a humilhação estaria estampada em letras garrafais.
O gabinete israelense aprovou um cessar-fogo no Líbano após intensos combates, com Netanyahu cantando vitória, mas apenas 26% dos israelenses acreditam nisso.
A resistência eficaz do Hezbollah levou à especulação sobre o fim do conflito, enquanto autoridades e a imprensa de Israel expressam preocupações sobre a segurança no norte de Israel.
Apesar do acordo de 60 dias, há incertezas sobre sua manutenção a longo prazo e desafios significativos para a reconstrução das áreas afetadas.
O Hezbollah alertou que retomará os ataques se Israel continuar o genocídio na Faixa de Gaza, enquanto Netanyahu promete enfrentar o Irã.
As forças armadas iranianas planejam uma resposta “esmagadora” ao ataque israelense do mês passado, com a possibilidade de nova agressão na região articulada por Netanyahu e Donald Trump.
Em outubro, aviões de guerra israelenses violaram o espaço aéreo iraniano e mataram cinco pessoas, gerando tensão entre os países.
Mesmo com incertezas, celebrar o cessar-fogo é positivo em comparação com a guerra. Especialmente porque o genocida Netanyahu não conseguiu cumprir seus objetivos militares e uniu os países da região contra o regime sionista sob a sua liderança.
É importante destacar que o regime sionista é contestado internamente pelos judeus. As fraturas internas poderão agravar ainda mais a fragilidade de “Bibi” e seus genocidas de estimação.