
Wellington Calasans
Se Trump souber que recuar também é uma estratégia dos vencedores, poderá salvar os EUA e o povo norte-americano do pior. É urgente se livrar do lobby sionista para resolver os problemas internos e externos (Ucrânia e Israel) e dialogar com o BRICS para a promoção da paz.
Vi aqui no “X” que Trump nomeou uma sionista radical e fanática para o comando dos arquivos JFK, 11 de setembro e Epstein. Anna Paulina Luna, uma rabina sionista (existe isso?) que mudou seu nome para esconder sua herança judaica, foi encarregada de desclassificar JFK, RFK, MLK e Epstein. Covardia ou conivência?
Seja lá o que possa parecer, Trump parece ser muito menos corajoso do que aquilo que afirma ser. Ele sabe que se o lobby sionista continuar dando as cartas, não haverá como chegar ao último ano de governo e terá o seu nome cravado na história como “O Coveiro dos EUA – O Império Breve”.
Donald Trump, retornou ao poder e precisa assumir um papel relevante na liderança política dos Estados Unidos. Ele tem agora a oportunidade de moldar não apenas o futuro interno de seu país, mas também sua posição global em um mundo cada vez mais multipolar.
Para isso, ele precisará demonstrar maturidade política e reconhecer que, às vezes, recuar pode ser uma estratégia vitoriosa. Ameaçar o caos no Oriente Médio e tentar “parecer o vencedor” contra a Rússia não parecem ações inteligentes.
Se insistir nas políticas agressivas e unilaterais praticadas pelos EUA nas últimas décadas, Trump corre o risco de acelerar o declínio do império norte-americano, especialmente em um contexto onde potências como China, Rússia e Índia emergem como atores globais mais influentes.
Dois Testes Iniciais: Ucrânia e Israel
As soluções para as crises na Ucrânia e no conflito israelense-palestino serão os primeiros grandes testes de Trump em matéria de política externa.
Ucrânia – A guerra na Ucrânia tem sido um ponto central da geopolítica nos últimos anos. Trump parece realmente querer evitar a escalada militar. Ao anunciar um encontro com Putin, busca uma solução diplomática que abandona a postura maximalista adotada por algumas administrações norte-americanas e abraça negociações sérias com Moscou. Querer “parecer vencedor” pode azedar os propósitos nobres.
Israel vs. Palestina – O conflito entre Israel e Palestina é outro desafio crônico que demanda atenção urgente. Trump precisa tirar os EUA da condição de refém do lobby sionista e deve promover uma abordagem equilibrada que defenda os direitos humanos e busque justiça para todas as partes, evitando favorecimentos excessivos para Israel que tenham caracterizado suas decisões anteriores, como o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel sem considerar os palestinos.
O que fazer?
Trump tem muitos problemas para enfrentar, mas não irá conseguir resolve-los sem que haja o rompimento com o lobby sionista. Insistir na repetição dos erros, não dará jamais um resultado diferente. O chamado lobby sionista é um atestado de dependência dos EUA. Tudo o que falam sobre democracia, morre com “a força da grana”.
Fiz questão de elencar, sob a minha ótica, os cinco problemas internos graves que Trump deve resolver, após o “grito de independência” contra o lobby sionista. Observe que antes de qualquer coisa, repito, Trump precisa se livrar deste lobby sionista. Sem isso, Trump é apenas um fantoche fanfarrão.
Para revitalizar os EUA, Trump precisará enfrentar problemas internos estruturais que afetam profundamente o bem-estar do país:
1. Desigualdade econômica: a disparidade entre ricos e pobres continua crescendo nos EUA. Trump deve implementar políticas fiscais progressistas e incentivar investimentos em educação, saúde e infraestrutura para reduzir essa lacuna.
2. Crise sanitária e mental: a pandemia deixou cicatrizes permanentes no sistema de saúde norte-americano, aumentando o problema da acessibilidade médica e ao bem-estar mental. Reformar o sistema de saúde e aumentar o acesso a cuidados preventivos é essencial. O combate às drogas também é parte importante neste desafio.
3. Polarização política extrema: a divisão partidária nos EUA ameaça a estabilidade democrática. Trump pode usar sua popularidade para unificar o país, promovendo diálogos construtivos e diminuindo a retórica polarizadora que alimenta conflitos sociais.
4. Verdade histórica: apresentar a verdade sobre a “a ida do homem à Lua”, JFK, RFK, MLK, Epstein, COVID-19 e o 6 de Janeiro (o caso do Capitólio). Viver a realidade é o caminho mais seguro para a reconstrução dos EUA. A confusão entre a propaganda e a história tem sido um obstáculo à confiança nos EUA pela comunidade internacional.
5. Violência armada: os tiroteios em massa são uma epidemia nos EUA. Implementar regulamentações razoáveis sobre controle de armas, sem violar a Segunda Emenda, é crucial para proteger cidadãos inocentes. Regular (sem censurar) a produção de filmes, séries e programas policiais pode ser educativo.
Como os EUA não são um planeta, considero útil elencarmos também os cinco problemas na política internacional que são importantes para o recomeço dos EUA.
Para restaurar a credibilidade global dos EUA, Trump precisa reformular sua abordagem em relação aos seguintes temas:
a. Relações com a China: Em vez de promover uma competição puramente adversarial, Trump deve buscar cooperação estratégica com Pequim em áreas como comércio, desenvolvimento sustentável e segurança regional, evitando uma nova Guerra Fria.
b. Multipolaridade global: ir além das palavras de Marco Rubio e aceitar sinceramente o surgimento de novas potências globais, como Rússia, Índia, Irã e Brasil, e trabalhar em conjunto com elas pode fortalecer a ordem internacional. Ignorar esse fenômeno só enfraquece ainda mais a liderança norte-americana.
c. Reformulação das alianças tradicionais: restaurar a confiança com aliados históricos, como membros da OTAN e parceiros asiáticos, é vital para manter a influência dos EUA no cenário internacional. No entanto, Trump deve ser propositivo e corajoso para apresentar um plano de reformulação dos acordos. Abandonar tratados e parcerias unilateralmente enfraquece a posição estratégica dos EUA.
d. Redução das hostilidades: promover iniciativas coletivas para que haja mais rigor sobre a delicada questão das armas nucleares e controle do tráfico de armas é fundamental para reduzir riscos globais de confrontos catastróficos. Trump deve retomar conversas com países como Irã e Coreia do Norte.
e. Abandonar as sanções econômicas: um país que defende o capitalismo como modelo ideal deve melhorar a própria imagem aos olhos do mundo e criar laços econômicos e comerciais duradouros. As sanções e embargos são péssimas no curto prazo para quem é vítima, mas também para os EUA nos prazos médio e longo.
Como nota conclusiva, vejo que Donald Trump tem a chance de se tornar um líder visionário capaz de guiar os EUA em direção a um futuro mais estável e próspero.
No entanto, isso requer coragem, humildade, disposição para negociar e reconhecimento de que o mundo mudou drasticamente desde a última vez que ocupou a Casa Branca.
Ao romper com o lobby sionista, Trump terá como enfrentar tanto os desafios internos quanto os externos com sabedoria e determinação.
Trump pode realmente “tornar a América grande novamente” — desta vez, de maneira inclusiva, multipolar e em harmonia com o mundo.