
Wellington Calasans
A forma correta e mais usada na língua portuguesa é jabuticaba. Embora a forma “jaboticaba” também seja aceita, “jabuticaba” é a mais comum e recomendada por dicionários e autoridades linguísticas.
Então, diante disso, pergunto: golpeado ou golpista? Estes recentes episódios de “tentativa de golpe” e “grupo de extermínio com tabela de preços” é mais uma jabuticaba. Em ambos, o suposto golpeado é o verdadeiro golpista.
Primeiro, um golpe que não aconteceu por causa do Uber e agora, um grupo de extermínio que não exterminou ninguém. Tudo devidamente amplificado pelas canetas alugadas de sempre.
Se fosse uma lista de atriz pornô com o preço de cada uma que um adolescente punheteiro tivesse escrito, teria o mesmo valor. Golpe que não é golpe e grupo de extermínio que não extermina, são devaneios ou masturbações para o entretenimento do povo.
Enquanto isso, as investigações sobre empréstimos consignados, fraude do roubo de senhas do INSS, taxa Selic em 14,75%, censura das redes sociais e caça aos jornalistas que denunciam os privilégios da Justiça, blindagem à ficha suja de infiltrada de Marina Silva, etc. tudo isso – que verdadeiramente é golpe contra o povo – fica escondido.
Dito isso, gostaria de lembrar que assim como a jabuticaba não existe apenas no Brasil, sendo encontrada em países da América Latina, os falsos golpes também não são exclusividade nossa. Já vimos este filme quando os piores atiradores do planeta resolveram não acertar no Evo Morales.
The end! (Em inglês, em homenagem aos sabujos que pedem intervenção dos EUA… PQP!)