6 thoughts on “Brasil não tem como dar Certo

  1. Quando a ideia de esquerda surgiu na Revolução Francesa, ela tinha relação com a maioria, com o trabalhador, que produzia toda a riqueza da França, mas tinha de sustentar parasitas da nobreza e do clero. Era a revolta da maioria produtora de riqueza por meio do trabalho e que se fodia para sustentar o país com seus impostos contra parasitas que nem função social tinham mais, visto que ao menos na Idade Média a nobreza era guerreira e protegia os camponeses enquanto no Antigo Regime só ficavam de boa na corte. Aí do nada em 1968 esquerda passa a ser algo relacionado a aceitar os valores e comportamentos das chamadas minorias. Até aí tudo bem. É literalmente algo inédito na história da humanidade, aceitar grupos com valores e comportamentos diferentes do da maioria da população existindo numa sociedade sem que esses grupos tenham de sofrer sanções, como ser colocados em guetos ou andar com uma faixa amarela presa ao braço para que possam ser identificados. Mas está bom. O mundo evolui, e aceitar que existam grupos com outros valores diferentes dos valores dominantes é algo que eu não vejo problema algum. MAS desde os anos 2010, com dinheiro de ongs americanas, esquerda passou a significar não apenas aceitar que existem grupos com seus próprios valores e comportamentos, mas que essas minorias também tinham o direito de impor seus valores e comportamentos ao restante da sociedade, muitas vezes de forma autoritária e agressiva. E, se eles não tem poder para fazer isso por meio da força, apelam a uma suposta superioridade moral dos grupos “oprimiduz”. “Nós somos oprimiduz, por isso somos moralmente superiores e vocês têm de adotar nossos valores e comportamentos ou nós vamos fazer denúncias em massa dizendo o quanto vocês são maxistas, faxistas, raxistas, sexistas, ixstas sei lá o que!”. Ou seja, nem dá para chamar isso aí de esquerda. Ainda bem que os chineses arrumaram um nome para essa abominação: baizuos. Eu chamo de djamilas.

  2. Quando ser fraco se tornou uma virtude? Ser oprimido, ser vilipendiado, ser maltratado hoje é encarado como algo positivo. Todos querem ser oprimidos. Parece que isso dá algum valor moral a pessoa, ser oprimida. O que aconteceu? Antes o povo lutava para deixar de ser explorado. Agora a moda é ser maltratado. Quando isso começou? Esse desejo em ser frágil e passível de proteção alheia? Ser oprimido não torna ninguém uma pessoa virtuosa. E ser digno de pena não é desejável.
    “Qual o problema em ser mestiça? Por que tem de ser branca ou preta?”
    Porque a ixquerda é filha do Maio de 68/Movimento Hippie. Eles estavam em plena época de descolonização da África e Ásia, Segunda Guerra tinha acontecido há menos de 25 anos e tudo o que era Ocidental era visto como opressor. Desde as roupas até os valores. Como esse movimento nasceu com estudantes de classe média (os seres mais estúpidos e ingênuos da face da Terra), obviamente a visão de mundo daqueles paspalhos era “O mundo é dividido entre santos e demônios”, “Superman e Darkseid”, “Pessoas puras de coração e pessoas que são o puro mal”. Nessa visão binária de mundo, Ocidente passou a ser o Mal e todo o resto passou a ser o Bem. Isso significa que Europa é o mal absoluto e África é o bem absoluto [só esquecer dos massacres interétnicos e políticos, as mulheres tendo seus clitóris arrancados em mais de 30 países, africanos albinos sendo mortos para virarem poções, mais de 30% das crianças em países como Togo e Burkina Faso que são escravas, e o fato de que em países como a Mauritânia filhos de mulheres escravas são escravos também]. Isso significa que ter sangue europeu, sangue ocidental, significa que você tem sangue de demônio, que é descendente de opressores terríveis e de coração puramente mau. Se você é puro africano, então você é o ser mais oprimido da face da Terra, significando que é pura bondade, virtude e elevação espiritual. Então esse movimento afro-Soros nega uma realidade biológica e cultural: brasileiros de pele escura são mestiços de europeus, indígenas e sub-saarianos.

  3. Elogio das diferenças feito pela mídia e pelas agências de publicidade.
    Por que as elites jogam milhões e milhões nessas campanhas pró “diferenças”? Até cesta de Natal vem com elogio das diferenças. Por acaso Jesus os tocou no coração? Claro que não! O único Deus que eles adoram chama-se dinheiro, Capital. São todos uns psicopatas narcisistas cuja única preocupação é ganhar mais dinheiro e ter mais dominância e influência nas sociedades. Eles literalmente enxergam o restante das pessoas como se fossem coisas, objetos descartáveis, pura massa. Então por que se importam com a aceitação das diferenças entre as pessoas?
    A primeira explicação é: eles querem reforçar o que separa as pessoas e esconder o que as une, pois eles têm medo da união das pessoas caso essas descubram suas semelhanças. Esse é um bom ponto, mas não é o único e nem o mais importante. Existe uma coisa mais sutil aí. Um jogo psicológico. Eles, propositalmente, vendem a ideia de que o contrário de “diferenças” seja “igualdade”. É sutil. Mas o contrário de “diferenças” é “homogeneidade” e não “igualdade”. “Igualdade” é o contrário de “desigualdade”. Quando se fala de diferenças, se está falando de qualidades físicas, como umas pessoas serem mais altas, outras mais baixas, terem diferentes cor de pele, diferentes pesos, etc. O contrário disso é homogeneidade, ou seja, quando todas as pessoas são qualitativamente iguais, quando todas possuem as mesmas características físicas. Já “igualdade” x “desigualdade” diz respeito a hierarquias socialmente construídas: rei e súdito, monetariamente rico e monetariamente pobre, senhor e escravo, patrão e empregado, etc. Quando as elites elogiam as diferenças, elas sutilmente estão dizendo que a igualdade é ruim. Que a igualdade social é ruim. Que é tão bom existirem pessoas fisicamente diferentes quanto pessoas com diferentes níveis de riqueza e poder. Ou seja, misturam algo que diz respeito às características físicas (diferenças) com algo que diz respeito à hierarquia social (igualdade). Isso é um jogo psicológico sutil, mas que sempre foi usado. Por exemplo: quando se diz que diferenças físicas, como talento para alguma coisa ou beleza, justifica desigualdades sociais e econômicas. Mas uma coisa nada tem a ver com a outra. Diferenças são do domínio do mundo natural, biológico. Desigualdades são do domínio do social, cultural.

    1. Naquele momento, o PDT gaúcho decidiu buscar alianças com PMDB para fazer frente a campanha petista. Algo comum no segundo turno de eleição para cargos no executivo. Dilma que era fundadora no Rio Grande do Sul e fazia parte do governo municipal de Olívio Dutra em Porto Alegre, preferiu sair do PDT e levar parte do partido para apoiar a campanha do petista Tarso Genro. Esse movimento rachou o PDT gaúcho e foi considerado uma punhalada nas costas de Leonel de Moura Brizola, que havia aberto as portas do partido para Dilma e seu então companheiro Carlos Araújo. Os Petistas acabaram vencendo aquelas eleições com 60% dos votos, consolidando uma hegemonia na ocupação de cargos na prefeitura e no governo estadual, viabilidade para candidaturas dos ex-pedestistas pelo PT e, sobretudo, a chave do cofre do Banrisul, banco público estadual que há algumas décadas passa por uma privatização oblíqua, conduzidas por mandatários dos variados espectros políticos.

      Esta situação pouco ortodoxa de saída do partido em meio a uma corrida eleitoral para se unir com seus antigos adversários e obter vantagens pessoais sempre foi uma marca do modus operandi político de Dilma Rousseff, historicamente acusada traição por seus aliados desde a luta armada. Naquela ocasião, desmontou o PDT por dentro à serviço de Tarso Genro e passou a chamar as pessoas que outrora lhe abriram as portas de, FASCISTAS, de cima do palanque adversário. Lembrou-nos o comportamento de uma criança mimada que foi expulsa da sala de aula e passou a xingar a professora

      Tamanha é a gravidade da situação, que Dilma chamou o PMDB de “fascista”, ignorando que se trata de um partido que abrange várias correntes políticas desde sua criação, que exerceu papel fundamental para restabelecimento da democracia no país e posteriormente formou a base de seu governo.

      Este foi um momento crucial de ataque ao trabalhismo na história da política gaúcha, com a derrocada do PDT e ascensão do petismo lulista, que afastou quadros históricos do partido. Alceu Collares era então o principal nome pedetista no Rio Grande do Sul, tendo sido o primeiro negro a ser prefeito da capital e governador do estado, e conseguido a façanha de alcançar o recorde histórico de crescimento do PIB estadual, com 6,4%, reduzindo drasticamente os índices de desemprego. Hoje sabemos que a acusação leviana aos opositores políticos de “fascistas” ao que tudo indica encobre a sabotagem ao projeto de desenvolvimento nacional, muitas vezes orquestrado de fora pra dentro do país.

      http://jornalpurosangue.com/2020/08/29/quem-teve-a-brilhante-a-ideia-de-usar-o-termo-fascismo-para-atacar-seus-adversarios-politicos/

    2. Essa resposta do Fernando, new left, acima deve ser mantida por motivos educacionais,é exemplificativa do porque a ex querda é tão odiada pelo povão e com urnas de papel, perderia todas as eleições.
      Ao invés de pautas nacionais e defesa do trabalhismo, patrimônio público, temos lumpenproletariado a dar “piti” e chamando quaçquer um que discorde “facista”… Exemplo perfeito.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *