O presidente argentino Alberto Fernández pronunciou por videoconferência seu discurso no Fórum Elitista de Davos, em que pediu “o avanço do Grande Reset que Klaus Schwab proclama”, apoiando as diretrizes que o presidente do clube, que reúne os CEOs das principais corporações globais, propôs para o mundo.
Apoiou fortemente as diretrizes globalistas do Fórum de Davos, especialmente o que Klaus Schwab e o Príncipe Charles do Reino Unido chamaram de “Revolução Industrial 4.0” e o “Grande Reset” da economia: “Não é o momento do conformismo, mas da transição, da transformação. Vemos os desafios que surgem da crise atual como um ponto de virada, para avançar o Grande Recomeço que Klaus Schwab assim trombeta (…) Estamos comprometidos em avançar no caminho da recuperação sustentável e alinhados com as metas climáticas definidas no Acordo de Paris. Temos certeza que o desenvolvimento do futuro será verde ou não vai ser (…) Queremos desenvolver uma Argentina sustentável em um mundo menos poluído, estamos trabalhando para alcançar o financiamento necessário que nos permita acelerar a transição para uma matriz energética sustentável, inclusiva, dinâmica, estável, federal e soberana. Vemos nesta crise um momento único para as modalidades de desenvolvimento para os esquemas de cooperação internacional.”
Em torno da nova economia global, Fernández salientou a agenda globalista abrangente de Davos: “O enorme potencial que a Argentina tem em termos de geração limpa em todo o seu território, com magníficas oportunidades solares no norte e os melhores ventos do mundo na Patagônia, e no desenvolvimento também de matérias-primas como lítio e hidrogênio verde em todas as suas variantes, para agregar valor no país (…) Para nós, a economia do conhecimento já é uma realidade, e é uma prioridade para a Argentina se integrar às cadeias globais de valor por meio da tecnologia 4.0.”, por isso “devemos promover uma agenda de questões de ponta, típicas do século XXI, o futuro da educação e do trabalho, a telemedicina, as cadeias produtivas 4.0, a inclusão digital , o empoderamento definitivo das mulheres e, claro, a infraestrutura verde.”
Traduzido, de acordo com o que o próprio Fórum de Davos vem promovendo nos últimos anos, significa: a eliminação do trabalho humano (com os salários substituídos pela “renda básica universal”) por uma economia “de ponta”, baseada em robótica e inteligência artificial e eliminação crescente da matriz energética baseada em petróleo; educação virtual/online, medicina personalizada para quem pode pagar, através da interconexão do corpo humano com a rede através da “internet das coisas”; identidade digital (projeto ID2020); mais Teoria de Gênero/Queer em todas as questões políticas, culturais e sociais; e a substituição da matriz produtiva do país com na “narrativa verde” das mudanças climáticas.
Só faltou repetir o lema do Fórum de Davos: “Você não terá nada, mas será feliz”.
Manter a maioria da população em um estado contínuo de ansiedade interior funciona, porque a gente está muito ocupada, assegurando nossa própria sobrevivência, ou lutando por ela, assim como, para colaborar na constituição de uma resposta eficaz. A técnica do Clube Bilderberg, repetidamente utilizada, consiste em submeter a população e levar a sociedade a uma forte situação de insegurança, angústia e terror, de maneira que a gente chegue a sentir-se tão transbordada, que peça aos gritos, uma solução, seja qual for. Explicarei detalhadamente neste livro como aplicaram esta técnica com as faixas nas ruas, as crises financeiras, as drogas e o atual sistema educacional.
Não esperemos, pois, castigos, nem agressões claras e explicitas por parte dos senhores do mundo sobre a população em geral (sim sobre pessoas concretas), pelo menos até que consigam reduzir a população até o nível que eles consideram “manejável” e estejam seguros de não perder o controle sobre ela. Sua tática, por hora, é muito mais sutil e matreira; estão utilizando o conhecimento de todos os “grandes cérebros” do último século para conseguir seus objetivos: a submissão absoluta da população.
O Clube Bilderberg está lutando por romper a fortaleza psicológica do indivíduo e deixá-lo sem defesas. Um dos muitos meios para conseguir este propósito está sendo a insistência atual em potencializar o trabalho em equipe na educação e no âmbito trabalhista, de maneira que nos acostumemos a renunciar as próprias idéias em benefício do grupo. Cada vez são menos os que defendem o pensamento individualista e crítico. Estamos chegando a uma situação em que os “lobos solitários” começam a sentir-se envergonhados de sua existência. Com respeito ao âmbito educativo, também é imprescindível dar a conhecer que os
estudos realizados pelo Clube Bilderberg demonstram que conseguiram baixar o Coeficiente Intelectual da população, obrigando principalmente a redução da qualidade do ensino planejado e executado faz anos pelo Clube; embora, é óbvio,
publicamente se lança periodicamente a notícia de que o Coeficiente Intelectual médio esta subindo. Eles sabem que, quanto menor o nível intelectual dos indivíduos, menor é a sua capacidade de resistência ao sistema imposto. Para conseguir isto, não só manipularam os colégios e as empresas, mas sim se apoiaram em sua arma mais letal: a televisão e seus “programas sem qualidade” para afastar a população de situações estimulantes e conseguir assim adormecê-la.
O objetivo final deste pesadelo é um futuro que transformará a Terra em um planeta-prisão mediante um Mercado Único balizado, controlado por um Governo Mundial Único, vigiado por um Exercito Unido Mundial, regulado economicamente por um Banco Mundial e habitado por uma população controlada
mediante microchips, cujas necessidades vitais se reduziram ao materialismo e a sobrevivência: trabalhar, comprar, procriar, dormir, tudo conectado a um ordenador global que fiscalizará cada um de nossos movimentos.
Porque quando você compreender o que ocorre, começará a entender que muita gente importante – gente na qual acredita, que admira, a que busca para que o guie e a qual tenta apoiar ─, gente que você acreditava, que trabalhava para nós, a favor da liberdade (os líderes escolhidos democraticamente, os delegados europeus não escolhidos pelo povo, os líderes da sociedade civil, a imprensa), todos os que deveriam proteger zelosamente nossa liberdade, na realidade trabalham para eles, a favor de interesses que pouco tem a ver com a liberdade.
Sivanandan, diretor do Instituto de Relações Raciais, disse: “A globalização estabeleceu um sistema econômico monolítico; o 11 de setembro ameaça, engendrando uma cultura política monolítica. Juntos, supõem o fim da sociedade civil.” É o nascimento da Escravidão Total.
Daniel Estulin.