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Uma delegação da Internacional Progressista deve chegar ao Brasil, no próximo dia 15 de agosto, para pressionar contra a construção da Ferrogrão, ferrovia projetada para ligar a cidade de Sinop, Mato Grosso, ao porto fluvial de Mirituba, no Pará. Trata-se de uma obra estratégica, concretizando a ligação entre um dos grandes centros produtores de soja e milho à Bacia do Amazonas.
A Ferrogrão teria quase mil quilômetros de extensão, segundo o projeto do Ministério da Infraestrutura, que tem a intenção de realizar a licitação das obras ainda este ano.
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Essa delegação internacional viria a pedido da APIB (Articulação dos Povos Indígenas), uma ONG criada em 2006 durante o Governo Lula, com apoio de verbas públicas.
A Internacional Progressista é uma instituição liderada pelo ex-presidenciável estadunidense Bernie Sanders e pelo ex-ministro das finanças grego Yannis Varoufakis. No Brasil, sua maior liderança é Fernando Haddad.
Essa organização faz eco a outras internacionais que já existiram e ainda existem, como a Internacional Comunista fundada pelos bolcheviques e extinta por Stalin e a Internacional Socialista que abriga os partidos social-democratas da Europa. Contudo, esta nova internacional está mais alinhada com as causas identitárias da new left do que com os problemas da classe trabalhadora em geral. Se assim fosse, poderiam direcionar o seu ativismo para a questão da segurança alimentar no Brasil, um problema que poderia ser sanado com o fortalecimento da infraestrutura do setor agro.
Neste semana de julho de 2021, assistimos ao triste espetáculo da fila de um grupo de pessoas carentes em Cuiabá na fila de um açougue atrás de sobras de carnes e ossos, uma cena que deve se repetir diante da escalada do preço da carne ocorrida desde o início da pandemia de Covid-19.
Mas nada disso parece comover esses grupos da autêntica “esquerda caviar” que exagera os impactos ambientais de uma ferrovia, enquanto ignoram os efeitos do desabastecimento interno de alimentos, que coloca em risco a dieta de milhões de brasileiros. Usam a causa indígena e a preocupação com o meio ambiente de modo a sabotar inciativas necessárias de infraestrutura que permitiriam a redução do custo de transportes de produtos agrícolas. Logo, comida mais barata na boca do trabalhador.
No fundo, quem está por trás deste tipo de sabotagem do agronegócio brasileiro é a ONG estadunidense “Farm Here, Forest There”, que em português seria “Fazendas Aqui, Florestas Lá”. Sim, a intenção real desta ONG é manter fazendas de alta produção nos Estados Unidos e deixar o Brasil tomado por florestas, já que o agronegócio brasileiro há muito tempo tornou-se ameaça para eles, por sua grande competitividade e pelo esforço de biotecnologia via órgãos nacionais como a Embrapa.
Trata-se da continuidade da agenda malthusiana pensada desde o Norte de crescimento zero para países como o Brasil, em que o desenvolvimento nacional é visto como uma ameaça ao padrão de vida dos países desenvolvidos. Para difundir essas ideias, eles se valem da Máfia Verde das ONGs e de grupos de esquerda locais, como partidos políticos e grupos como o MST, que agem ou ludibriados por slogans bonitos ou de verdadeira má-fé.
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Mais uma vez usam os indígenas e as florestas brasileiras para se sabotar projetos nacionais de infraestrutura. O alvo é o setor produtivo brasileiro e a possibilidade de integração física com países vizinhos.
O que mais se poderia esperar do Haddad?