O comércio russo parece ter se recuperado em grande parte para o ponto onde estava antes da invasão da Ucrânia em fevereiro passado. Analistas estimam que as importações da Rússia já podem ter se recuperado para níveis pré-guerra.
Recentemente, o Fundo Monetário Internacional disse esperar agora que a economia russa cresça 0,3% este ano, uma melhora acentuada em relação à sua estimativa anterior de uma contração de 2,3%.
O FMI também disse esperar que o volume de exportação de petróleo bruto russo permaneça relativamente forte sob o atual limite de preço, e que o comércio russo continue a ser redirecionado para países que não tinham imposto sanções, usando infraestrutura de transportes de países fora do Ocidente.
Sergey Aleksashenko, ex-vice-ministro de finanças da Federação Russa, disse em um evento neste mês que 2023 seria “um ano difícil” para a economia russa, mas que não haveria “nenhuma catástrofe, nenhum colapso”.
Algumas partes da economia russa estão enfrentando dificuldades, disse ele, apontando para fábricas de automóveis que fecharam depois de não terem conseguido garantir peças da Alemanha, França, Japão e Coreia do Sul. Mas os gastos militares e os preços mais altos da energia ajudaram a a fazer contraponto positivo.
Segundo analistas de comércio, muito da recuperação da Rússia no comércio exterior advém da participação da Turquia e da China. O que é bastante significativo no caso dos aparelhos celulares, pois com a saída de marcas como a Samsung e a Apple do mercado russo, a demanda foi coberta por marcas chinesas como a Xiaomi, Realme e Honor. Diante das inúmeras sanções à economia russa, tal como acontece no setor de supercondutores, a China também aumentou sua participação.
O Camarada Lukashenko foi ao Zimbabué para reestabelecer antigas rotas comerciais. Os ocidentais dizem que são deficitárias, mas se fossem elas não incomodariam tanto o Ocidente.
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