
Nos últimos dias, depois de completar um mês na presidência, Lula elegeu como alvo de seus ataques o Banco Central.
A Lei Complementar que deu “autonomia” e “independência” ao Banco Central afastou a possibilidade de um presidente, já no início de seu mandato, de influir de maneira mais direta na política monetária. Já com uma taxa de reprovação alta para um presidente em início de mandato, efeito da polarização política que o país enfrenta há anos, Lula precisa acelerar o crescimento, mas, neste ponto, esbarra nas altas taxas básicas de juros. Hoje, o Brasil já é recordista de juros reais no mundo.
Nas suas relações exteriores, Lula já se encontra pressionado pelos países da OTAN a adotar uma política de afastamento em relação à Rússia, o que pode gerar algumas dissonâncias dentro dos BRICS. Recentemente, o ministro da Fazenda Fernando Haddad sugeriu que o Brasil deve preferir dar ênfase à presidência rotativa do G20 em detrimento dos BRICS. Sob pressão e possivelmente com rabo preso Lula e seu entorno petista parecem preferir o multilateralismo do G20, bem ao gosto do ex-chanceler Celso Amorim, que recentemente comparou a entrada da Rússia na Ucrânia com a invasão dos EUA ao Iraque em 2003.
Nesse mesmo sentido, de olho na possibilidade de implosão do Mercosul, Lula acena com um acordo de livre comércio com a União Europeia, para afastar a cooptação do Uruguai pela China. Tal acordo foi levado em banho-maria pelo próprio Amorim em seus anos como ministro e assinado pelo Governo Bolsonaro. A que se soma a pressão pelo “desmatamento zero” na Amazônia, pauta com qual se comprometeu logo na campanha e que mencionou em seus discursos de posse, como se fosse tarefa factível para os diversos órgãos ambientais e policiais cumprir medidas tão rígidas, mesmo se não houvesse restrições orçamentárias mil às quais os órgãos públicos estão sujeitos.
Assim sendo, Lula elegeu o Banco Central insulado dos demais órgãos de governo como alvo, enxergando nele corretamente os óbices ao crescimento econômico. Contudo, não adianta copiar as manias de seu antecessor que atacava os desmandos do STF mas sempre recuava diante dele, defendendo-se por ser um político obediente que só “joga nas quatro linhas da Constituição”. O que Lula pode fazer, nesse início de mandato, em que ele se encontra mais fortalecido do que antes dos fatídicos atos do 08 de janeiro, é usar sua base de apoio para enquadrar o Banco Central ou usar a influência no Conselho Monetário Nacional por um alargamento das metas de inflação, de maneira a influenciar a queda dos juros.
Caso contrário, mostrará que é só garganta, ainda que com a voz arranhada
Empresários brasileiros…
Aqui no meu estado existiam três ou quatro grandes empresas que fabricavam biscoitos (doces) recheados e bolachas (salgadas) tipo Cream Cracker. Todas fabricavam produtos de qualidade decente.
A maior empresa depois de anos conseguiu acabar com a concorrência e criar um “monopólio eficiente”, com a benção do deus mercado. Os mesmos que demonizam o monopólio do “estado malvadão” sonham com um monopólio.
Os biscoitos (doces) recheados agora são uma porcaria (intragáveis) e além disso reduziram o tamanho das embalagens e aumentaram o preço. Sobre as bolachas (salgadas) tipo Cream Cracker, que sempre foi o produto principal dessa empresa, num primeiro momento eles reduziram o tamanho da embalagem e aumentaram o preço, mas aumentaram a qualidade. Depois de uns meses reduziram a qualidade ao ponto de que as bolachas são intragáveis, já saem da fábrica com gosto de velhas.
As fábricas de outros estados que não conseguiam entrar nesse mercado já estão conseguindo espaço, apenas por oferecer um produto de qualidade decente.
O herdeiro da empresa é burro como uma porta. Ele “trabalha” no setor jurídico e tinha como função fazer o “Acompanhamento Legislativo”. Ele autorizou a compra de um equipamento do Canadá (em dólar) e depois de alguns meses do equipamento funcionando aprovaram a lei que proibia gorduras trans e tiveram que comprar outro equipamento (usado com preço de novo, pois “supostamente” esse tipo de item demora para ser produzido).
O pior é que nem tentaram vender pra outro país (com leis diferentes), simplesmente venderam como sucata. O sujeito que reclamou dessa venda é que foi demitido, essa é a meritocracia.
Por isso que as empresas brasileiras raramente duram mais de uma geração.
Na iniciativa privada não tem esquemas de corrupção e nem incompetência, tudo funciona perfeitamente bem. [Isso é o que pensam os vermes liberais].
A questão não é essa. Há, sim, corrupção e incompetência, como você disse, nas empresas, porém isso, se repassado ao consumidor, fará com que ele procure os concorrentes em busca de melhores preços ou produtos. Ao contrário do monopólio estatal que sempre levará prejuízos aos contribuintes quando corrompido.
A bolacha tem gosto de velha pois a embalagem é fina demais (reduziram muito a milimetrarem), está comprometendo a qualidade?
Reduzir a qualidade do produto para economizar é um absurdo, mas algumas pessoas acham que isso é sinônimo de aumentar a eficiência industrial.
O Lula tem que dar um pé na bunda desse palhaço, que faz parte da turma do Bozo.
A função do Banco Central é justamente equilibrar as relações entre três setores (Sociedade, Governo e os Bancos). O Banco Central foi “capturado” pelos banqueiros e isso claramente não tem como dar certo.
O sonho dos banqueiros parasitas é sugar toda a riqueza do país e “viver de renda”.
Como é que a PresidentX Dilma vai participar do Bando dos Brics se ela mora nos Estados Unidos?