
O primeiro-ministro húngaro alertou contra a tão alardeada operação das forças de Kiev.
Da RT.
Tudo deve ser feito para evitar uma contraofensiva ucraniana contra as forças russas, pois isso teria consequências devastadoras para Kiev, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.
Durante uma entrevista à Rádio Kossuth na sexta-feira, Orban declarou que “mesmo alguém como eu, com um ano e meio de experiência no serviço militar, sabe perfeitamente bem… que se eu atacar, perderei três vezes mais do que aquele que está na defesa”.
A Ucrânia provavelmente tem uma população de “algo entre 20 e 30 milhões” no momento, o que é “uma fração” do que a Rússia tem, disse ele. A população da Rússia é de mais de 146 milhões, de acordo com dados do Serviço Federal de Estatística.
O lançamento de uma grande contraofensiva por Kiev em tais condições “seria um banho de sangue”, alertou o líder húngaro.
“Mesmo na melhor das hipóteses [para Kiev], nenhum resultado melhor poderia ser alcançado… no campo de batalha, do que o que poderia ter sido alcançado por meio de negociações, antes do conflito”, disse ele.
“Devemos fazer tudo o que pudermos antes do lançamento de uma contraofensiva para convencer os lados de que o cessar-fogo e as negociações de paz são necessários”, insistiu Orban.
A Ucrânia vem planejando uma contraofensiva em grande escala contra as forças russas há meses, alegando que isso permitiria a Kiev retomar todos os territórios perdidos para a Rússia, inclusive a Crimeia. Esperava-se que a operação começasse na primavera, mas ela foi adiada em várias ocasiões, pois as autoridades ucranianas reclamavam desde o mau tempo, a falta de munição e até sobre a relutância do Ocidente em fornecer aviões de guerra.
A Hungria tem adotado uma abordagem equilibrada desde a eclosão do conflito entre Moscou e Kiev em fevereiro de 2022. Budapeste forneceu ajuda humanitária para a Ucrânia, mas se recusou a enviar armas para o governo do presidente Vladimir Zelensky, ao contrário de muitos outros países membros da UE. A Hungria também tem defendido consistentemente uma solução pacífica para a crise e criticado as sanções impostas por Bruxelas a Moscou, argumentando que elas não conseguiram atingir seu objetivo e estavam prejudicando mais a UE do que a Rússia.
O palhaço nazista ucraniano e seus capangas são pessoas sem inteligência, apenas repetem as bobagem que escutam dos OTANazis.
A preocupação dessa gentalha é apenas com o saldo de suas contas em paraísos fiscais.
O problema é que “caixão não tem gaveta”.