Por Raphael Machado.
Já escrevi profissionalmente sobre a Sheinbaum e sua vitória nas eleições presidenciais mexicanas, e agora acrescentarei algumas notas extras com algumas avaliações e opiniões adicionais.
Em primeiro lugar, é impossível dissociar a vitória de Sheinbaum do trabalho desempenhado por AMLO ao longo dos últimos 6 anos. Por mais imperfeito e vacilante que tenha sido, o governo López Obrador conseguiu apresentar melhoras significativas em cada aspecto de suas atribuições em comparação com os governos anteriores.
Da construção de grandes obras de infraestrutura (refinaria, ferrovia, aeroporto) à manutenção de um quase pleno emprego, passando por certa valorização da cultura nacional, crescimento econômico, enfrentamento a interesses comerciais cosmopolitas, etc.
De modo geral, os resultados positivos são verificáveis e quantificáveis. Os mexicanos estão, majoritariamente, satisfeitos com López Obrador e ele poderia ser reeleito…se houvesse reeleição no México.
O problema é que, em um sentido concreto, López Obrador não tem sucessor. Pelo menos nenhum que siga o mesmo estilo de fazer política, que se acomoda naquilo que é hoje chamado de “populismo”. Inclusive porque Sheinbaum se distanciou publicamente de López Obrador durante a campanha, inclusive recusando-se a defender o legado de seu governo. Nesse sentido, a comparação com a eleição de Dilma, na rebarba de Lula é válida, mas Sheinbaum, diferentemente de Rousseff, já mordeu a mão que a alimentou antes mesmo de ser empossada.
A candidatura do Morena foi disputada entre Claudia Sheinbaum, prefeita da Cidade do México, e Marcelo Ebrard, Ministro de Relações Exteriores do México. Mas a disputa entre os dois é mais uma questão de “caciquismo” político entre setores das elites mexicanas do que qualquer outra coisa. No máximo, pode-se dizer que Sheinbaum é um pouco mais perto da linha “democrata” e Ebrard é um pouco mais perto da linha “republicana”, mas ambos estão ligados a Davos, ambos são partidários dos valores liberal-progressistas, etc.
Aliás, o próprio López Obrador é liberal-progressista. Mas não foi com base nisso que ele se elegeu. Tal como Lula em relação ao Nordeste, a face eleitoral de AMLO junto ao povo possui um enfoque mais social e conservador, ao mesmo tempo em que seus ministérios e políticas públicas atuam, na prática, de forma progressista.
De modo que Sheinbaum não venceu por ser woke ou por não haver rechaço do povo mexicano ao “wokismo“. E sim porque tanto a sua rival Xochitl Galvez, quanto o seu rival interno, Ebrard, se pautam pelos mesmos princípios liberais. Não havia, eleitoralmente, qualquer opção conservadora no México, diferentemente de muitos outros países.
Evidentemente, como essas pautas chegaram atrasadas no México, ainda não houve tempo para o desenvolvimento de uma oposição política conservadora-revolucionária à linha liberal do Morena – apesar de que, entre os índios de Chiapas, por exemplo, e em outras zonas carentes e indígenas, que são as mais conservadoras do México, a insatisfação com o Morena é crescente.
Agora, Sheinbaum, é claro, vai além do wokismo “macronista” que é praticamente parte da ideologia oficial das elites mexicanas hoje. Ela é também uma alarmista climática e promete retirar o México da política energética centrada na PEMEX, do AMLO, em prol de uma política energética ecomundialista.
Tendo emergido politicamente a partir de bolsas de estudos da Fundação Rockefeller, ela também esteve reunida recentemente com Larry Fink, da BlackRock (um personagem que não é apenas um “investidor”, mas também um ideólogo globalista), para debater os futuros do México. Novamente, para que fique claro, Fink esteve também com Galvez.
No âmbito internacional, Sheinbaum é críptica. Todos sabem que ela é de origem judia (segundo alguns, cabalista), mas ela guarda silêncio tanto em relação à Questão Palestina, como em relação ao conflito russo-ucraniano, de modo que não é possível prever como o México se posicionará em qualquer um desses temas.
Em suma, há muito de críptico nos rumos que serão seguidos pelo México sob a liderança de Sheinbaum, ainda que ela tenda a ser obviamente mais liberal, mais progressista e mais cosmopolita que AMLO.
Mesmo que não haja qualquer ruptura radical com o governo anterior ou qualquer mudança de 180º, que ninguém se surpreenda se com ela se passar o mesmo que vimos com Lenín Moreno, do Equador, em relação a Rafael Correa.
Não havia, eleitoralmente, qualquer opção conservadora no México, diferentemente de muitos outros países?
Lamento, mas vou ter que refutar o senhor.
Trata-se da velha estratégia sionista de “colocar um bode na sala”.
No Rio Grande do Sul elegeram um Tucano Identitário por qual motivo? O pessoal do Rio Grande do Sul criou NOJO pela esquerda (especialmente por causa dos governo do PT, por acaso, capitaneados por Sionistas “de esquerda”).
No México o povo pegou nojo da direita por causa das atrocidades que a Direita cometeu quando governou.
Ela é 100% sionista (segundo a pseudo ciência sionista, muito similar a pseudo ciência da Alemanha Nazista).
Dinheiro “compra tudo”. A esposa do Trump comprou até um “certificado de Pureza Racial”.
Antigamente eles “defensores do republicanismo” faziam piada com quem comprava um certificado de “origem nobre” e agora fazem a mesma coisa…
Realmente nenhum dos meus ancestrais foi “Marechal ou Barão”, sou descente dos “verdureiros da idade média”.
Pelo que me lembro (de um artigo que eu li, mas não consigo achar de novo, pois “sumiu misteriosamente” da Internet).
A família do pai dela é de sionistas da Iugoslávia (Região) e a família da mãe dela é da Região do Báltico (Estônia, Letônia, Lituânia). Pelo que eu sei vieram da Polônia, mas podem ter “mudado a nacionalidade” para não ser tratadas como prostitutas… (A Polônia “merece” toda essa má fama e até dá pra passar pano pra esse tipo de conduta).
O povo polonês perdeu a dignidade, daqui a pouco estão chamando o próprio país de “bostil” e a população de “afegão médio”.
A Dilma Mexicana vai destruir o país, não sei se no primeiro governo (Como o Sr. Moreno, que esconde o “sobrenome de pia” Bernstein) ou no segundo (como a PresidentA Dilma). Os sionistas adoram esconder o sobrenome quando é conveniente.
Vou fazer uma piada sobre “One Piece”… No desenho quem faz confusão é a Família D., aqui no mundo real geralmente é a família G….
Eu não esqueci que o segundo governo da Dilma sempre foi de direita e o golpe foi na verdade um combinado (o “companheiro” Temer fez as reformas que a Dilma queria fazer “sem sujar as mãos).
Os sionistas “controlam os dois lados”, por isso conseguem colocar no poder quem eles quiserem.
Na eleição do Brasil em 2022 a direita “não queria votar num criminoso condenado” e a esquerda identitária “não queria votar num genocida”.
Inclusive a justiça brasileira vai condenar médicos bolsonaristas por fazer experimentos em humanos durante a pandemia (como faziam os Nazistas ou a Unidade 731 dos Japoneses)… Eles são capazes de tudo para manter a narrativa…
Não tenho nenhuma empatia pelos médicos bolsonaristas ou pelos negacionistas, mas a verdade deve ser dita.
O “curioso” é que as vacinas da Covid também eram “experimentais”. (Posso ir pra cadeia por dizer isso, a verdade).
Curiosamente agora a direita quer eleger um “criminoso condenado” o Trump….
Isso é a guerra de quarta geração…
A guerra militar e suas técnicas são reavaliadas nos métodos científicos de controle social e se tornam uma estratégia eficiente de dominação sem o uso de armas.
Em resumo:
– Eles não manipulam a consciência, mas os seus medos e desejos inconscientes. Todos os dias, durante as 24 horas, há um exército invisível que aponta para a sua cabeça: não usa tanques, aviões ou submarinos, mas informações direcionadas e manipuladas por meio de imagens.
– Os inimigos psicológicos não querem que você pense, mas que você consuma informações: notícias, manchetes, imagens, que excitam seus sentidos e sua curiosidade, sem conexão uns com os outros.
– Quando sua mente está fragmentada com manchetes desconectadas, pare de analisar (o que e por que de cada informação) e se torna um consumidor de ordens psicológicas direcionadas através de slogans.
– as manchetes e as imagens são os mísseis de última geração que as grandes cadeias de mídia disparam com precisão devastadora em seu cérebro transformado em teatro de operações da Guerra da Quarta Geração.
– Quando você consome a imprensa internacional sem analisar o que e o porquê, os interesses do poder imperial que se movem para trás de todas as notícias ou informações jornalísticas, estão consumando uma guerra de quarta geração.
Explicando de outra maneira…
Fechar a Globo Lixo é mais eficiente (na guerra cultural) do que afundar meia dúzia de porta aviões.
AFUNDEM O USS Lexington. (Estou fazendo uma piada com a famosa frase “afundem o Bismark”, infelizmente se eu não explicar a piada ninguém vai entender).
Os estadunidenses perderam o USS Liberty e viraram escravos (USS Slaves)…