De fato a preocupação com a Ecologia é legítima e nobre. Porém nem tudo que brilha é ouro: alguém com certeza tentará lucrar muito com isto. Por outro lado, o homem tenta controlar as rédeas do mundo, mas fatores naturais de grande magnitude podem ou fatalmente irão frustrar grandes agendas. Aquecimento Global… Ah! O Armagedom se anuncia. Seria o Apocalipse um aterrador roteiro de Hollywood ou pura poesia e mensagem de esperança? Há uma possibilidade de o Grande Vilão vencer. Ou não. Será que a Rússia, a Geni do Ocidente será favorecida com o degelo da Sibéria? Seria exatamente este o medo dos que pensam por Al Gore?
Questão de fé
Dogmas sempre existirão. Hoje temos um fenômeno inusitado, aparentemente contraditório: estamos diante de GRANDES TABUS E DOGMAS LAICOS. Porém vários desses que eu ouso classificar como “dogmas laicos” não são aleatórios, absolutamente. Vamos entender que por trás destes modernos dogmas existe sempre a deturpação de uma questão nobre em nome de uma agenda. E o dogma a ser tratado neste artigo (parcial) é a ECOLOGIA.
Ouro de tolo. A deturpação de uma pauta
É fundamental a preservação do meio-ambiente, a melhora do ar, o planejamento de cidades sustentáveis, funcionais. Obstáculos surgem na esteira desta questão nobre e séria. O estelionatário está à espreita com uma armadilha. Alguém, com muito amor no coração bradou: “Ecologia”, o espertalhão, na esperança de lucrar muito em Wall Street gritou ainda mais forte: “AQUECIMENTO GLOBAL!!!!!”. Logo a pauta ambiental foi devidamente sequestrada para intervenções econômicas e políticas. Não se ouve mais falar de ecologia, restando somente o tão sagrado e inquestionável dogma: AQUECIMENTO GLOBAL. Os profetas do desastre estão tentando $alvar o futuro da$ alma$ que futuramente habitarão todo o Globo. Devemos salvar nossa bola de gude sideral das flatulências dos comedores de hambúrguer, do carbono presente no estrume dos bois no pasto, das chaminés das grandes indústrias de países subdesenvolvidos e emergentes.
Passa a sacolinha!
Em 1992, em seu livro “Earh in Balance” e na década seguinte, Al Gore, o Grande Profeta do Desastre pediu dízimo por cada tonelada de carbono produzida. Mas a verdade inconveniente é que a manipulação de dados ocorrida em seu malfadado documentário homônimo foi tão descarada que Gore foi obrigado devolver seu Oscar ganho para a Academia.
Contudo, muitas almas piedosas ainda carregam em seu coração a crença incondicional e sincera à causa ambientalista, especificamente sob o viés do Aquecimento Global: acham legítimas as tentativas de Gore salvar o planeta do homo malvadão sapiens. Estes varões e varoas garantem Aquecimento Global à la Gore não é picaretagem.
Por outro lado, as multas por carbono parecem apenas servir para atrasar a (re)industrialização da África, América do Sul, Sudeste Asiático e Leste Europeu, já que as grandes multas resultariam em desestímulo industrial.
Os EUA, o Didi Mocó das nações do Globo Terrestre espertamente não assinou o Tratado de Kyoto. Hummm, por que será? Não confiam no bom cowboy sem barba? Não confiam na prata da casa?
Quatro certezas
Toda a História documentada da Humanidade se trata apenas de uma mera fração de segundo, caso o tempo astronômico e geológico fosse proporcionalmente contado em um dia. Não conhecemos todos os fenômenos geológicos possíveis de acontecer na natureza (do nosso Globo). Portanto não temos certeza do futuro, temos apenas quatro certezas:
-o Carbono é o elemento precioso da vida;
-a água é uma substância igualmente vital, sendo desperdiçada à reveria pela atividade de mineração;
-sabemos também que as mineradoras jamais serão punidas por este desperdício de água ou por matar rios (mas isso é outro assunto);
-sabemos por fim que Al Gore jamais fará campanha para cobrar Taxa de desperdício de H2O dos acionistas da Vale e da Samarco.
Hipóteses e fatores muito além do controle humano
O aumento de atividades solares traz muitas perturbações na Terra, perturbações climáticas e magnéticas. O eixo da Terra se desloca, o que é o fator preponderante para o derretimento das geleiras.
Indo para a hipótese, cientistas especulam a possibilidade da ocorrência de cataclismos, como por exemplo a inversão de polos, etc. (que podem acontecer daqui a uns bilhões de anos). Ou seja, é muito mais provável que o Armagedom possa vir em forma de chuva de mísseis Avangarde nas Costas Leste e Oeste ianques. Queira o nosso Bom Deus que não.
Dizem os memes e postagens virais que provavelmente alguém está jogando Jumanji neste ano de 2020. Portanto, vamos esperar a hora dos vulcões entrarem em cena, dos meteoros ou uma série de outros fenômenos possíveis e imagináveis apenas por escritores de ficção.
Sim, a possibilidade de cidades praieiras desaparecerem é muito possível. Só não sabemos a velocidade, mas o sertão realmente irá virar mar, só tenho certeza que não é daqui a 50 anos. Salvo em caso de Tsunami, provavelmente será possível passear em Marataízes no ano que vem, a barra vai estar limpa, mas é improvável que nos próximos milênios a Estátua da Liberdade esteja em boas condições de conservação.
Entro aqui em um questionamento: Por que raios os players do Deep State estão preocupados se seus tataranetos poderão ou não conseguir usufruir do dinheiro que os bancos roubaram de você? O que eles sabem que nós não sabemos? Será que Manhatan irá se tornar a Nova Atlântida no séc. XXII? Ou será que… Oh não!!!!!!!!!!!!!!!!!
É o “Acopalices”!!! “Acopalices”!!!!! Malditos Russos!
Se as geleiras derreterem muito rápido a Sibéria será um grande milharal, campo de trigo, para não dizer campo de mineração e petróleo. O circuito Elizabeth Arden escolheu o ponto geográfico errado para consolidar as suas bases.
De nada adiantou o Ocidente tentar obstinadamente punir a Rússia por séculos a fio. De nada adiantou a OTAN invadir países, matar e prender líderes populares soberanos. De nada adiantou todas as chacinas em nome do petróleo. De nada serviu as truncadas táticas de xadrez da Guerra Híbrida. Alguém falou xadrez?
Como ousa falar mal do Aquecimento Global?
A Pós-Modernidade, com seus valores de desconstrução, vem constante e sistematicamente quebrando todos os tabus possíveis. Impõe ao homem do século XXI reverência incondicional e incontestável a dogmas que muitas vezes entram em choque com a lógica científica, com a moral e costumes e, nos últimos dias, sambam na cara da mínima “inteligêncie” “humanx”, beirando o sofismo ultra, mega, giga hard. É como se estivéssemos novamente na Idade das Trevas, porém sob uma roupagem, um remake light, laico, descolado, no melhor estilo feel good.
Os fiéis defensores da Pós-Modernidade se sentem, por sua vez, antenados com o que há de mais lógico, mais contemporâneo, (dito) mais evoluído em termos de diretrizes, se sentem pertencentes a uma casta socialmente esclarecida. Em contrapartida – graças a um sistemático trabalho de desinformação – qualquer indivíduo que ousa esboçar publicamente uma contestação ou análise minuciosa destes dogmas, ou que tenta confrontá-los com a lógica, termina sendo veementemente desmoralizado. Alguns críticos mais ingênuos ou literalmente pouco aculturados tendem de fato a cair nas armadilhas da desinformação (parece que senti um cheiro de Teoria da Conspiração no ar).
Os hereges do Século XXI são desmoralizados não exatamente pelo senso comum, mas pelos seus acima citados pares antagônicos, cheios de certezas, seus ares de superioridade, porém com seus raciocínios afetados pelo bombardeio – paradoxalmente saturado mas discreto – de heurística, semiótica, neurolinguística, retórica e todo mecanismo de psicologia behaviorista aplicado com o intuito de difundir a propaganda neoliberal. Acham que pensam por si, mas acabam sempre replicando uma opinião pronta, previsível e previamente processada.
Por Getúlio Prates
Músico, Compositor, Multi-instrumentista, Cantor