Por Roberto Nishiki
Esquerdista (principalmente marxistas) se julga tão melhor do que os outros, que se esquece de estudar o básico: não sabe nem o que é uma PSYOP nem o que é uma False Flag. Não sabe o básico sobre como instituições de inteligência agem.
Então vou dar um curso rápido aqui dividido em postagens.
Primeira Psyop: a falácia da dicotomia absurdo/possível.
Sempre que se quer taxa as ideias de um grupo de pessoas como conspiratórias (seja lá o que isso signifique), você precisa relacionar essas ideias com ideias absurdas, mesmo que uma coisa não tenha nada a ver com a outra. Mesmo que as ideias desse grupo de pessoas sejam possíveis ou plausíveis, tenta-se relacioná-las com ideias absurdas e implausíveis.
Vou dar um exemplo aqui: o homem não foi à Lua (não estou aqui discutindo se isso é verdade ou não, é apenas um exemplo). Alguém diz que, por conta dos meios técnicos da época, o homem não foi à Lua e retornou. Bom, essa é uma ideia possível. É possível que o homem não tenha ido à Lua. É provável? Bom, a pessoa que defende que os homens não poderiam ter ido à Lua por conta das restrições técnicas vão ter de mostrar seus argumentos e evidências. Mas, em princípio, é sim possível que os americanos não tenham ido à Lua. Não é algo absurdo pensar nessa possibilidade.
Pois bem, temos uma ideia possível e que, dependendo dos argumentos e evidências apresentados, se torna provável. Então o que se faz? Se relaciona essa ideia possível e, talvez, provável, a uma ideia absurda e improvável. Por exemplo, a Terra é plana. Isso é feito para que aqueles que defendem a ideia possível e, talvez, provável, sejam taxados de loucos porque, de alguma forma, essa ideia possível estaria relacionada a uma ideia absurda. O que tem a ver dizer que o homem não foi à Lua com defender que a Terra é plana? NADA. Mas de alguma forma, consegue-se relacioná-las na cabeça das pessoas por meio da repetição. “Fulano defende que o homem não foi à Lua, logo, ele acredita que a Terra é plana”. Claro que uma coisa não tem NADA a ver com a outra, mas passam a ter relação por meio da repetição de que elas têm relação. Muitas vezes as ideias absurdas são, propositalmente, jogadas na sociedade para que possam ser usadas para desacreditar ideias possíveis. Muitas vezes agentes de desinformação são contratados para defenderem as duas ideias, a absurda e a possível, ao mesmo tempo e, assim, desacreditar a ideia possível.