Abaixo, colocamos dois vídeos onde um cidadão é castigado com chibatadas nas costas por membros de uma facção criminosa: uma reprimenda da bandidagem pelo rapaz ter agredido a mãe, com reincidência.
O festival de açoitamento poderia nos fazer lembrar do tempo da Escravidão, com os bandidos nos papéis de feitor e capitão do mato. Ou talvez em um papel de um pai severo, que não se vale da Pedagogia moderna, mas castiga os filhos como antigamente: na base do cinto, da vara ou – em casos mais extremos – do chicote.
O fato é que não há ali a presença do Estado, na figura dos Juizados de Menores, Ministério Público, Judiciário, Polícia, assim como partidos políticos e, sobretudo, do Terceiro Setor, na figura das Organizações Não Governamentais (ONG´s).
Os vídeos circularam nas redes sociais como WhatsApp e Telegram, mas não causaram grandes comoções. Nada que lembre episódios que ganham destaque na mídia, como exemplos de racismo ou violência policial.
Cena corriqueira: homens jovens e pobres não brancos agredindo e torturando outros de mesma condição social, sem a interferência do Estado.
O que podemos dizer é que o rapaz agredido ainda teve a sorte de sair vivo.
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