O Governo de Nayib Bukele, em El Salvador, apresentou na última quinta (11/11) à Assembleia Nacional a proposta da “Lei de Agentes Estrangeiros”, que visa regulamentar as doações e financiamentos estrangeiros a ONGs do país, a maioria das quais empenhadas em realizar Guerra Híbrida.
“Esta lei permitirá defender a soberania do país e coibir a ingerência estrangeira”, disse o Ministro Juan Bidegain.
A lei pretende exigir que pessoas e organizações cujas atividades sejam direta ou indiretamente financiadas por uma entidade estrangeira se registrem como um “agente estrangeiro” e se submetam a inspeções do governo.
Um imposto de 40% também será aplicado aos pagamentos estrangeiros feitos às ONGs. A falta de registro ou não cumprimento de qualquer disposição da lei poderá resultar em cancelamento do status legal e uma multa de até US $10.000.
A lei já é chamada de “Lei Putin” pelo fato de ser similar à lei aprovada na Rússia sob o comando do presidente Vladimir Putin, visando se proteger da Guerra Híbrida perpetrada pelo Ocidente.
Em 2020, o governo nacionalista de Daniel Ortega, na Nicarágua, aprovou uma lei semelhante como forma de se defender das tentativas constantes de Revolução Colorida em seu país.
Diversos veículos da Grande Mídia hispano-americana vêm reclamando da proposta de lei do Governo Bukele – entre os quais o veículo salvadorenho “independente” El Faro, que é bancado pelo financista transnacional George Soros.
A pergunta que fica é: quando o Brasil seguirá o mesmo caminho de nações soberanas e aprovará sua lei para se proteger da ingerência das ONGs estrangeiras?