Por Rubem Gonzalez
Agora finalmente temos guerra de verdade, a Ucrânia recebeu o título de membro honorário da OTAN, claro que como fornecedor de carne de canhão para o Ocidente.
Afinal o Ocidente liderado pelos EUA cumpre a promessa de lutar até o último ucraniano, o que aliás pelo andar da carruagem não deve demorar muito.
Estamos a cinco segundos de uma hecatombe nuclear, tudo graças a uma plutocracia despótica criada pela escola econômica que nos transformou a todos em números.
Pela quinta vez, o Ocidente vai açodar, destruir e tentar colocar de joelhos e sempre foi derrotado, mas dessa vez o quadro é extremamente mais dramático, e desta vez para todo o planeta.
Nas tentativas anteriores, a Rússia não tinha armas de destruição em massa e tampouco algumas armas que nenhuma outra nação possui ou tem condições de neutralizar.
Com a desculpa esfarrapada de defender uma nação que foi anabolizada nas últimas décadas como um ninho nazista, os dirigentes do Ocidente atravessaram uma imaginária linha vermelha que jamais deveria ser transposta.
O nível de insanidade é tão grande que nações neutras como Finlândia e Suécia, que ironicamente têm na Rússia um excelente parceiro comercial, correm para se declararem inimigas dos eslavos.
A Rússia não tem forças armadas, material e nem logística para enfrentar mais de 50 países unidos contra si, seu gasto militar é de míseros 4% dessas nações em conjunto, a conta é fácil de fazer.
Não é a aliança com a China ou de alguns poucos países que estariam militarmente ao seu lado que mudariam esse cenário, e essa conta parece ser a conta simplista da geração macroniana ou o que eu chamo de “trudeaurização” da política.
Mas a Rússia tem algo que parece que escapou à lógica idiotizante do novo establishment norte-ocidental.
A Rússia tem a capacidade de DESTRUIR todo o planeta com o que se chama “ataque estratégico devastador”, a força que aliás Putin mostrou em 2018 para tentar dissuadir esse eterno império anglo-saxão-sionista de arrefecer os ânimos.
Parece que nada disso sensibiliza os novos timoneiros do Ocidente, estes foram criados na cultura do pôquer numa geração acostumada a apostar em especulação ao invés de trabalhar, de desprezar os sábios em troca de idiotas com papéis pintados pendurados na parede.
Saíram magos das relações internacionais, como Andrei Gromiko e Henry Kissinger, e entraram em seus lugares imbecis despreparados como esse Antony Blinken e essa retardada incompetente da Annaelena Baerbook.
O resultado é que podemos estar passando o último ano da existência dessa civilização, ao tensionar além do limite e achar que a existência da humanidade é uma lacração de redes sociais, esses estúpidos podem acabar com tudo.
Ao não dar alternativas e ao não recuar, eles estão tensionando com alguém pequeno demais para brigar com todos eles, mas grande o suficiente, e o que é pior, com disposição suficiente para revidar com um tiro fatal no coração de toda a nossa existência.
Hoje no Ocidente, no grupo de grandes da OTAN, a única salvação parece vir da figura de uma mulher de fibra, coragem e que até ontem era chamada de nazista, mas, pelas escolhas atuais do Ocidente, chamar até Hitler de nazista parece simplista demais.
Acredito que na semana que vem a eleição de Marine Le Pen na França seja a única boa e grande notícia para o planeta para assim reequilibrar a loucura que tomou conta de analfabetos de vida que em algum lugar, sem percebermos, tomaram o poder do Ocidente.