Aqueles acometidos pelo vício em substâncias entorpecentes fazem tudo pelo vício. Não raro se desfazem de seu patrimônio quando acaba o dinheiro para comprar as drogas ou para quitar a dívida com o dono da boca.
A metáfora esdrúxula serve de paralelo com a política do governo Bolsonaro para com duas das mais importantes estatais do país: a Eletrobras e a Petrobras.
O preço dos combustíveis, que chega ao consumidor, é dado pela Petrobras pelo preço das refinarias mais os impostos. O governo, com apoio da camarilha que comanda o Congresso, propõe que os impostos sejam zerados para baratear o preço final. Mas como impostos de ICMS são arrecadados pelos Estados seria criado um fundo de compensação, ou seja, um subsídio, para compensar a queda de arrecadação. E de onde sairiam os recursos para isso? Eis que o governo propõe que sejam oriundos da alienação das ações da Eletrobras. Sem meias palavras, da privatização da holding que controla uma imensa parte da geração de energia.
O que o governo propõe, em termos de finanças públicas, é custear despesas correntes (o subsídio) com receitas de capital (privatização). Tudo isso com a anuência dos defensores da “ortodoxia econômica”, da “responsabilidade fiscal” e do “controle dos gastos públicos”. Ou seja, para aqueles que lamentaram pelos escândalos de corrupção (com razão!) da Era Petista, o consórcio bolsonarista de Paulo Guedes, Arthur Lira, Ciro Nogueira e demais arrisca uma aventura com as finanças públicas para manter intocados os interesses dos acionistas privados da Petrobras.
Tudo isso passa sem grandes convulsões na sociedade, enquanto o Cartel de Mídia Globo-Folha-Estadão, auxiliado pelo Cartel das Redes Sociais, não sabe se o assunto mais importante é o sumiço de um inglês na Amazônia, o chororô dos sertanejos universitários com altos cachês ou se o termo “denegrir” é racista ou não.
Aparentemente morreu um brasileiro na Ucrânia.
O que me incomodou (e me deixou desconfiado) foi saber que o sujeito tinha 7 (sete) filhos. Acho muito estranho um sujeito “pai de família”, que deveria estar preocupado em trabalhar para sustentar a família, se enfiar num conflito desses como “voluntário”, mercenário de baixo orçamento.
Geralmente os brasileiros que querem “brincar de Rambo” são jovens e esse já era um tiozão, a única explicação seria uma crise de meia idade.
Ou ele morreu mesmo ou fingiu que morreu para recomeçar a vida com uma nova identidade [ou até “roubar a identidade” de algum mercenário morto] e “livrar-se de 7 (sete) pensões”. Não acredito que seja uma peça de propaganda do regime ucraniano.
Tudo é possível.
Sem querer ofender, mas essa turma que compara o Putin com o Palhaço Bozo merece ouvir algumas verdades. Infelizmente no Brasil não se pode mais dizer o obvio, pois pode ofender alguém, agora é preciso usar o politicamente correto para tudo.
O Putin é um estadista, por isso está recebendo “apoio critico da oposição” na Rússia.
Quando foi que o Bozo agiu como um estadista? Em nenhum momento, tudo que ele fez foi campanha política desde que assumiu o governo.
O Bozo tem apoio dos bandidos do Centrão na Câmara e no Senado.
O Bozo está incomodado com o STF e a Globo Golpista que apoiam tudo que é ruim para o país?
Toda essa agenda econômica de destruição do Brasil é apoiada pela elite brasileira que foi doutrinada pelos banqueiros parasitas. As elites brasileiras só querem viver de renda, não querem saber de produzir nada.
Um governo entreguista não pode cobrar apoio crítico. Cobrar apoio crítico ao palhaço Bozo, sabendo da situação, é apenas choradeira dos militares mamateiros que não aguentam ser criticados.