
Unidade de hidrotratamento de diesel da Refinaria
Apesar da disposição do presidente Jair Bolsonaro de negociar a compra de diesel produzido na Rússia, a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) se colocou contra a medida.
Segundo o presidente da associação, Sergio Araújo, a compra de combustíveis russos pelo Brasil demanda um acordo diplomático que inclua os Estados Unidos, o que é improvável. “Os bancos têm operações que envolvem a economia americana, então seria necessário ter uma espécie de ´waiver´ [exceção ao cumprimento de uma regra] com o Tesouro americano”, disse.
Seja como for, tal acordo é política de Estado, além da alçada da pressão de importadores nacionais, feita de governo para governo, podendo ser criado um mecanismo de compensação de créditos em reais e rublos, para driblar os pagamentos em dólar, tal como a Rússia já vem implementando, antes mesmo do início do conflito na Ucrânia.
Por outro lado, estas manifestações dos importadores mostram que há interesses internos que fazem lobby pela manutenção do PPI, em detrimento dos consumidores nacionais.
Neste primeiro semestre de 2022, as importações de petróleo e derivados dos EUA aumentaram sensivelmente, ao mesmo tempo em que a Petrobras vem sendo obrigada a se desfazer de suas refinarias, em uma tendência contrária à reação mundial devido a crise de energia.
Com informações da União Nacional da Bioenergia.
Precisamos. De um Getúlio Vargas novamente
Será o Lule, o nosso Varges
Abicom…
Bolsonaro criou e engordou essa cobra. Vendeu a BR Distribuidora com a desculpa de que “a concorrência reduziria o preço”. Agora não tem concorrência, preço alto pela PPI criminosa, e o Estado não tem mais ferramenta prática para regular o mercado.
O ideal mesmo seria termos nossas próprias refinarias produzindo a preço nacional. Mas pra isso, falta Estadista.
Só tem falastrão, buscando notícia de ação inócua em véspera de eleição
Falou tudo