1 thought on “Macron insulta africanos alegando que estão sendo manipulados por “potências multipolares”

  1. Música “negra” dos EUA vem da cultura redneck das ilhas britânicas e não da África. A mesma cultura redneck da fronteira entre a Escôcia e Inglaterra misturada à cultura irlandesa que moldou a cultura branca do Sul escravista dos EUA moldou a cultura dos negros norte-americanos.
    Alguém já viu jazzista tocar agogô, atabaque, algo parecido com berimbau? Falar de orishas e inkices nem pensar. Ogum para eles deve ser nome de chiclete. Hoje até tem algo de África em alguns músicos norte-americanos porque os latinos e haitianos levaram instrumentos e ritmos africanos para os EUA. A cultura protestante puritana matou completamente qualquer influência da África na cultura negra dos EUA. O único lugar onde ainda sobreviveu algo foi na Lousiana porque era enclave francês católico.
    Quando movimentos brasileiros copiam movimentos dos EUA, estão copiando uma cultura que vem da cultura anglo-saxã e não da África. Mesmo negros norte-americanos ainda enxergam o mundo através da One-Drop Rule segundo a qual uma única gota de sangue negro faz de uma pessoa negra (apesar de que algumas podem passar por brancas “pass as white”). Raça no mundo saxão tem relação com sangue e ancestralidade e não com aparência como no Brasil. É uma questão de substância e não de acidente, na linguagem aristotélica. Ao importar conceitos do movimento negro dos EUA em vez de criar os próprios, vocês estão apenas contibuindo para o imperialismo norte-americano sobre o Brasil. Quem quiser saber mais, há o livro de Thomas Sowell sobre rednecks e a cultura negra norte-americana.

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