3 thoughts on “O novo despotismo

  1. Esse argumento faria sentido caso o outro lado não fosse corrupto, chefe de quadrilha, ter promovido terra arrasada em um país, e isso não sou eu quem diz, são os processos nos Estados Unidos , as obras faraônicas nas ditaduras ao redor do mundo, confissões e delações dos crimes pelos comparsas e por aí vai! Numa disputa entre ideias e ideais esse argumento é lúcido é válido, no nosso caso, não!

  2. A guerra mundial é cognitiva e está em vigor há um bom tempo. No Brasil, não é diferente. Estamos vivendo uma chuva de informações que, em sua maioria, são inúteis e embaralhadas de maneira propositalmente confusa. Há uma ode ao caos ideológico, propagando uma espécie de confusão mental nas pessoas, pois a cada dia que passa somos bombardeados por notícias que contradizem outras notícias antes publicadas e visse versa. Essa confusão causa a desestruturação dos espectros ideológicos tradicionais. Veja bem, enquanto está todo mundo se digladiando e disputando no ringue do ego para ver quem está certo, o status quo continua intacto em sua essência. Essa briga generalizada causa a falsa impressão de que o povo está mais politizado do que nunca, quando, na verdade, o povo nunca esteve tão alienado quanto nestes últimos anos. Pode reparar, todas as pautas, tanto de esquerda quanto de direita, são discutidas de forma superficial; são jogados jargões, frases de efeito, inimigos imaginários (fascismo, nazismo, comunismo). Não há sequer uma discussão minimamente plausível. Não há uma proposta eficiente para modificar o modelo vigente. Simplesmente só há um histerismo que provoca a ruptura do coletivismo ideológico. Não há consensos, um objetivo em comum. Só vemos diariamente as pessoas travando uma luta individual para acabar com elefantes brancos criados por eles mesmos. Enquanto as pessoas perdem seu tempo discutindo “qual o menos pior”, a verdadeira agenda está sendo propagada com sucesso e contribuindo com o prejuízo de todas as pessoas, independente de suas ideologias distintas.

    Toda a palhaçada eleitoral serviu somente para sepultar o nacionalismo fajuto que a direita criou baseando-se basicamente em preceitos republicanos importados. Já a esquerda goza do seu momento de triunfo e gaba-se de países imperialistas estarem devidamente satisfeitos com o resultado das eleições. Ou seja, houve uma batalha ideológica gigantesca com dois candidatos opostos, mas que, coincidentemente, resultam no mesmíssimo destino…

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