
Por Geraldo Luís Lino.
Em um instigante artigo publicado no jornal “O Globo” de 3 de novembro, o cientista político e estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg, autor de livros como o best-seller “O ambientalista cético” (2002), coloca o dedo na ferida: a chamada crise climática tem sido largamente exagerada e não corresponde aos fatos
observados no mundo real.
Lomborg, que se considera um ambientalista, tornou-se uma ovelha negra no movimento, por rejeitar o catastrofismo que é a marca registrada da ideologia antidesenvolvimentista, sempre baseando seus pontos de vista em dados estatísticos de difícil refutação. Em sua avaliação:
“A desconexão entre a elite global e o mundo real cresce a cada dia. A maioria das pessoas está desgastada por pandemia, aumento dos preços de alimentos e energia, inflação, e preocupa-se com a recessão. Ainda assim, as classes dirigentes cheias de conversa fiada vão a conferências em Davos ou Aspen para declarar que nossas maiores e mais imediatas ameaças são as mudanças climáticas, os desastres ambientais e a perda de biodiversidade”.
Apesar de não rejeitar a tese da mudança climática criada pelo homem, Lomborg afirma que ela “é muito aumentado pela mídia”:
“(…) No ano passado, os jornais transbordaram de histórias de furacões devastadores. Apesar disso, 2021 foi o ano com o menor número de furacões globalmente desde que os satélites começaram a monitorar o mundo de forma consistente em 1980. Centenas de mortes por ondas de calor dominam as notícias há
dias, embora os dados mostrem que bem mais pessoas –4,5 milhões no mundo – morrem devido a baixas temperaturas, muitas vezes pela falta de aquecimento exacerbada pelos altos preços da energia”.

Destacando que os custos das políticas “verdes” tornam-se rapidamente “insuportáveis”, ele comenta as reações ocorridas em várias partes do mundo, depois da rebelião dos “coletes amarelos” na França, em 2018:
“A Holanda tem sido tomada por protestos desde que o governo introduziu políticas que podem vir a dizimar a indústria agrícola em nome do meio ambiente. As políticas ameaçam a produção de um dos maiores exportadores de alimentos do mundo justamente quando a fome global está aumentando, mas
o governo não pode alterar esse rumo porque os ambientalistas tomaram medidas legais para defender tais políticas.
“É ainda pior no Sri Lanka. Incitado por militantes elitistas e pelo Fórum Econômico Mundial a promover alimentos orgânicos, o governo proibiu fertilizantes sintéticos em abril de 2021. Previsivelmente, a produção de alimentos entrou em colapso, e o país em default. Cidadãos famintos e insatisfeitos
invadiram o palácio presidencial em protestos em larga escala e forçaram, finalmente, a renúncia do governo.”
A maioria desses problemas não é difícil de resolver, diz Lomborg, mas “os ricos deveriam parar de tornar os alimentos mais caros com a insistência em orgânicos” e “também deveriam parar de tornar a energia mais cara por meio de energias renováveis”.
Ademais, afirma, “devemos olhar para outras crises urgentes que têm soluções simples e eficazes – por exemplo, surtos de tuberculose e a necessidade de garantir um aprendizado melhor em escolas de todo o mundo, com ensino assistido por computador no nível correto”.
Infelizmente, lamenta, “a elite parece insistir no clima e no meio ambiente. A política de emissão zero será a mais cara de todos os tempos, custando mais de US$ 5 trilhões por ano nas próximas três décadas,
segundo a consultoria McKinsey. Isso equivale a mais de um terço da arrecadação global de impostos”.
Ele conclui com uma observação do primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans,
de que milhões de europeus correm o risco de não conseguir aquecer suas casas no próximo inverno, o que poderia levar a “conflitos e revoltas muito, muito fortes”:
“Timmermans tem razão. Quando as pessoas estão com frio, com fome e sem dinheiro, elas se rebelam.
Se a elite continuar promovendo políticas incrivelmente caras e desconectadas dos desafios urgentes enfrentados pela maioria das pessoas, teremos de nos preparar para um caos global ainda maior.”
Os brasileiros empolgados com o iminente retorno da política ambiental ao padrão pré-2019 devem prestar atenção no que diz Lomborg, uma das vozes lúcidas que têm se dedicado às questões ambientais com realismo e bom senso, artigos geralmente escassos no tema.
Publicado no Jornal Solidariedade Ibero-americana.
www.msiainforma.org
a pessoa financiada pela open society mais perigosa é Guilherme Boulos, ele promove no centro de São Paulo a distribuição de drogas baratas, é a cracolandia porque acontece esse processo o lugar fica completamente degradado ,o grupo de George Soros tem a construtora Cyrella, eles compram os imóveis baratos constroem prédios e lucram de forma astronômica, é o processo de gentrificação, no centro de São Paulo quem está comprando os imóveis é a seguradora Porto Seguro, o maior acionista é George Soros.
Págjna contra a cracolandização do Centro de SP.
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