O ministro da Fazenda Fernando Haddad aproveitou a visita ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, para anunciar que trabalhará em conjunto com o Fundo Monetário Internacional para elaborar o novo regime fiscal.
Esta nova regra substituirá o antigo regime de “teto de gastos”, estabelecido em 2016, durante o Governo Temer (2016-2018), que estabelecia que as despesas da União, excluídas as da dívida pública, estariam congeladas, reajustadas somente pelo índice inflacionário do ano anterior.
Haddad disse que quer a cooperação do FMI, mas também que haja consideração pela “responsabilidade social” no novo regime fiscal.
Difícil será “convencer” os tecnocratas do FMI que seja adotado um regime que privilegie os gastos públicos necessários ao desenvolvimento, sobretudo em infraestrutura, pois o mais provável é que nos seja imposto um regime que flexibilize os gastos nas áreas assistenciais, como Bolsa Família e programas correlatos, englobados dentro da “responsabilidade social” da qual fala o ministro.
Enquanto isso, a “autonomia do Banco Central”, que mantém os juros reais mais altos no mundo (taxa real descontada a inflação), permanece inquestionável, quiçá reforçada no atual governo. Juros estes que são a verdadeira sangria de recursos públicos.
Foto: WEF/Sandra Blaser.
Os EUA pagam suas dividas em dólar que eles mesmo imprimem , já os outros países são obrigados a vender seus recursos naturais que os EUA e Ocidente necessitam para obter dólar e pagar a sua dívida , caso o contrário são ameaçados a fome e a miséria . O FMI é uma armadilha em muitas das vezes .
Em todas as vezes eu diria. Pelo menos quando se trata da América Latina.