Em 9 de maio, funcionários do Ministério de Assuntos Internos do Paquistão prenderam o ex-chefe de governo, presidente do partido de oposição Movimento pela Justiça (Tehreek-e-Insaf), Imran Khan. Ele foi levado sob custódia após uma audiência no Tribunal Superior de Islamabad, acusado de desvio de fundos do Al-Qadir Trust Fund.
De acordo com o Ministro de Assuntos Internos do Paquistão, Rana Sanaullah, Imran Khan foi intimado a comparecer ao tribunal várias vezes, mas ignorou as intimações, razão pela qual foi tomada a decisão de prendê-lo.
Imran Khan foi destituído do cargo de primeiro-ministro em 2022 como resultado de um voto de desconfiança aprovado pelo parlamento. Dezenas de processos criminais foram abertos contra ele sob várias acusações, incluindo terrorismo e organização de tumultos. De acordo com a investigação, Khan, sua esposa e outros membros do partido causaram danos ao tesouro do Paquistão no valor de 50 bilhões de rúpias ao criar um fundo para criar a Universidade Al-Qadir.
As protestos contra sua prisão estão ocorrendo em diversas cidades do país, como Islamabad, Peshawar, Haripur, Abottabad, Sialkot, Faisalabad, Rawalpindi, Lahore e outras regiões. Segundo informações, os representantes da mídia não têm permissão para cobrir os protestos.