
Os Estados Unidos ameaçaram, em 2018, prender e sancionar juízes e outros funcionários do Tribunal Penal Internacional (TPI ou ICC – International Criminal Court) se este acusasse qualquer americano que serviu no Afeganistão por crimes de guerra.
O então assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, chamou o órgão de direitos humanos com sede em Haia de “irresponsável” e “totalmente perigoso” para os Estados Unidos, Israel e outros aliados, e disse que qualquer investigação sobre membros do serviço americano seria “uma investigação totalmente infundada e injustificável”.
Foram as seguintes as declarações de Bolton, na época:
“Se o tribunal vier atrás de nós, Israel ou outros aliados dos EUA, não ficaremos quietos”
“Vamos proibir seus juízes e promotores de entrar nos Estados Unidos. Vamos sancionar seus fundos no sistema financeiro dos EUA e vamos processá-los no sistema criminal dos EUA”
“Faremos o mesmo por qualquer empresa ou estado que auxilie uma investigação do TPI sobre americanos”
“Os Estados Unidos usarão todos os meios necessários para proteger nossos cidadãos e os de nossos aliados de acusações injustas por este tribunal ilegítimo”
“Não cooperaremos com o TPI. Não forneceremos assistência ao TPI. Certamente não nos juntaremos ao TPI. Vamos deixar o TPI morrer por conta própria.”
Na ocasião, Bolton também criticou o tribunal por ser um órgão internacional caro e que não impediu, desde a sua criação no final da década de 1990, a eclosão de conflitos sangrentos no mundo: “na verdade, apesar das investigações em andamento do TPI, atrocidades continuam ocorrendo na República Democrática do Congo, Sudão, Líbia, Síria e muitas outras nações”, ele completou.

Mas Bolton disse que a principal objeção do governo do presidente Donald Trump é a ideia de que o TPI poderia ter autoridade superior à Constituição e à soberania dos EUA: “não reconhecemos nenhuma autoridade superior à constituição dos Estados Unidos”, disse ele, arrematando: “Este presidente (Trump) não permitirá que cidadãos americanos sejam processados por burocratas estrangeiros e não permitirá que outras nações ditem nossos meios de autodefesa.”
Cabe lembrar que os EUA assinaram o protocolo de criação do TPI, mas não o ratificaram, assim como a Rússia. China e Índia nem chegaram a assinar.
Com informações do Força Terrestre
Os pontos comuns entre o cristianismo e o mitraísmo são inúmeros. O nascimento de Cristo é anunciado por uma estrela assim como o de Mitridate Eupator. Ambos são nascidos de uma Virgem Imaculada que toma o nome de Mãe de Deus. A caverna, a gruta são os locais de nascimentos tanto de Cristo quanto de Mitra. A presença de pastores e de seu rebanho também estão presentes em ambos os nascimentos. A gruta de Belém é prenhe de luz e Mitra é um deus solar. Além do mais, o ouro, símbolo do Sol, tem uma importância crucial na liturgia cristã. Deus é Amor mas também Luz. O nascimento dos dois deuses foi a 25 de dezembro, solstício de Verão no Hemisfério Norte. Sabe-se que Cristo não teria nascido no dia 25 e que, somente com o fim do mitraísmo, a Igreja Cristã, “cristianizou” o dia como a festa do Natal. Tanto Cristo como Mitra eram castos e celibatários. Todas as duas religiões são fundadas sobre um sacrifício salvador do Mundo, mas com a morte de Cristo, o cristianismo tira a sua vantagem e sua superioridade. A morte do Touro encontra um símile na luta de São Jorge com o dragão. A vontade de neutralizar as potências do mal, a guerra entre as duas potências e a vitória do Bem. A consagração do pão e do vinho estão presentes entre os cristãos e os iniciados de Mitra. No grau de Soldado (Miles), o iniciado é marcado com uma cruz de ferro em brasa sobre a fronte. A imortalidade da alma e a ressurreição final. As igrejas antigas possuem criptas subterrâneas que evocam os templos mitraícos. A fraternidade e o espírito democrático das primeiras comunidades cristãs se assemelham muito ao mitraísmo. A fonte jorrando da rocha, a utilização de sinos, os livros e as velas, a água santa e a comunhão, a santificação do Domingo (fora da tradição judaica do Sábado), a insistência numa conduta moral, o sacrifício ritual, a angeologia, a teologia da luz, dualidade deus-diabo, o fim do mundo e o apocalipse são também comuns em ambas as religiões.
Outro símile interessante seria entre Mitra e Papai Noel. Vestimentas vermelhas e barrete frígio são comuns a ambos como também as velas incrustadas em árvores (de Natal) nas cerimônias natalinas.