Por Raphael Machado.
É muito comum ver liberais tratando a sua teoria política e a “liberdade” enquanto valor e princípio como se fossem sinônimos e como se houvesse uma correlação proporcional direta entre eles.
De fato para o Liberalismo, a liberdade é o máximo valor e o eixo ao redor do qual todos os fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais são lidos. Isso é mais do que evidente. O que é menos evidente é “qual” liberdade?
O problema é que os liberais tratam a “liberdade” como se fosse algo existente na natureza, ou alguma coisa cujo conteúdo seria óbvio e dado de antemão, e não uma construção social e cultural. Como comumente ocorre em toda falsa consciência, aquilo que é ideológico, relativo, construído e recente é tratado como científico, absoluto, natural e perene.
Qual não seria sua surpresa ao descobrir que a sua concepção de liberdade tem apenas três séculos? Pois se definirmos “liberdade” como a ausência de obstáculos, impedimentos ou proibições a uma ação individual, como o direito de “fazer o que se quiser” então até a Modernidade tal concepção de liberdade era fundamentalmente desconhecida dos homens.
Por mais estranho que possa parecer, isso que quase todo mundo entende de maneira “autoevidente” como sendo a própria definição e sentido da “liberdade” (alguns chegam ao ponto de considerá-la “direito natural”!) não é senão uma construção histórica ligada ao triunfo histórico da burguesia.
O tema é amplamente discutido por Benjamin Constant, Isaiah Berlin e Alain de Benoist.
Aquilo que os “antigos”, tal como Constant se referiu a gregos e romanos, definiam como liberdade era a participação ativa e constante na comunidade como meio de exercício direto de uma parcela da soberania. A liberdade seria, portanto, um princípio político e uma prerrogativa coletiva.
Só se é livre na medida em que se participa no exercício da soberania através da política. A liberdade não diz respeito à esfera privada, mas à esfera pública. É por isso que as decisões soberanas do corpo político raramente são vistas como atentatórias à “liberdade”. A liberdade é algo que implica precisamente também a obediência à autoridade.
Isaiah Berlin aborda o tema de uma maneira diferente, mas na mesma direção. Em contraposição àquilo que ele chama de “liberdade negativa” (ou seja, a possibilidade de fazer o que se desejar, sem precisar se preocupar com proibições ou limitações), Berlin fala na “liberdade positiva”, que seria a ação autodeterminada dirigida para a realização dos próprios propósitos fundamentais.
Nesse sentido, segundo Berlin, um homem viciado jamais é livre, já que suas decisões são facilmente influenciadas por impulsos que estão além do seu controle. Por essa concepção, portanto, é possível inclusive recorrer à intervenção estatal e à coerção em prol da ampliação da liberdade, por exemplo, fortalecendo os mecanismos de autocontrole e disciplina de si mesmo dos homens.
Se pensarmos as definições de Constant e Berlin em conjunto adquirimos uma visão razoavelmente precisa da concepção tradicional de liberdade, tal como defendida por Platão, ou tal como era valorizada nas sociedades tradicionais (ainda que nem sempre conseguissem se aproximar dela).
Em síntese platônica, a liberdade pré-liberal seria, assim, a coparticipação no corpo político na busca do Bem, a qual implica necessariamente o governo dos melhores e a investigação das vocações fundamentais de cada um, com o empoderamento de cada cidadão para que ele possa se autorrealizar autonomamente (como célula do corpo político).
A imagem final resulta em algo radicalmente diferente da concepção de liberdade inventada pelos caixeiros-viajantes, usurários e parasitas que compuseram a burguesia nascente no final da Idade Média e conseguiram, por um longo período, ditar os rumos do mundo.
O liberalismo (e seus derivados como o libertarianismo e o anarcocapitalismo), portanto, não só não tem o monopólio da defesa da liberdade, como pode ser tranquilamente interpretado como contrário à liberdade à luz da Tradição.
Sobre o desastre natural na “Bahía Blanca” o Milei simplesmente agiu como o Bozo (mostrou que não tem nenhuma empatia).
E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu não sou coveiro.
O Bozo é tão canalha que não apoiou nenhum dos apoiadores perseguidos, desde os meros eleitores e simpatizantes aos militontos (8 de Janeiro). Ainda fez política com a morte de um dos militintos, mas não teve coragem de ir na manifestação que ele mesmo convocou.
Ele (Milei) apenas disse que o governador da província resolve, uma bravata, ele nem deve ter perguntado se o governador tem recursos pra isso.
Todos os liberais são vermes. Inclusive eu tenho coragem de me declarar “antiliberal”.
A liberdade que eles querem é apenas “liberdade para fumar maconha e queimar a rosca”? Não, a coisa é muito pior. Os brancos anglo-saxões querem a “liberdade” de casar com a irmã ou prima irmã (primos duplos ou duplos primos, em português de Portugal).
No Canadá querem a “liberdade” de usar todas as drogas possíveis e imagináveis.
Os alemães querem a “liberdade” de casar com animais. Inclusive aquela manifestação dos alemães que “se identificam como cães” era exatamente uma maneira disfarçada de defender essa “liberdade”.
Em muitos países ocidentais algumas pessoas “inclusive idosos” se identificam como crianças… Na Holanda (um dos países mais liberais) querem legalizar “relacionamentos com crianças”.
Nas “grandes universidades do Ocidente” tem muitos intelectuais que defendem isso… Esses intelectuais deveriam mesmo ir pra um centro de reeducação políticas, daqueles que o sujeito que reprovar na prova final “leva bomba”.
Esses vermes liberais são os mesmos que reclamavam (criaram uma narrativa) que a ICAR atrasou o progresso por perseguir cientistas. Por isso para os hereges protestantes os “intelectuais” são semideuses. Eles querem ser intocáveis para defender coisas monstruosas.
Os identitários dizem que “Quem não aceita a alteridade (essa diversidade, essa FAUNA LIBERAL) é um racista, taxista, malabarista e etc…”.
Eles querem criar uma “cultura da sub-humanidade”, querem perseguir as pessoas normais (quem não é “Beautiful People”) usando as leis, ativismo judicial, cancelamento e etc…
Realmente “falar de sentimentos” é frescura. As coisas são como são. O sujeito se identificar (sentir) como um Mastodonte ou Tigre Dente de Sabre não muda a realidade.
A ideologia liberal está destruindo a humanidade, transformando os humanos em homunculus (abominações).
A direita sempre vai ser derrotada no Ocidente exatamente por ser covarde e corrupta. Ninguém na direita tem coragem de ser “antiliberal”.
Liberal na economia e Conservador nos costumes? Impossível, uma contradição em termos. Quem diz isso são os neocons (vermes liberais que FINGEM ser conservadores).
Os neocons são escravos dos banqueiros metacapitalistas (Black Rock, Vanguard, State Street) que defendem abertamente a agenda liberal (WOKE).
Por isso o Bozo e o Partido Republicano estadunidense nunca fizeram nada sobra a “pauta de costumes”. Eles só reclamam, para ganhar votos, mas não podem e nem querem fazer nada.
Os vermes liberais e os neocons são dois grupos que se retroalimentam, eles não lutam realmente entre si.
O Bozo (palhaço covarde e traidor) abandonou diversos companheiros (desde simples capangas até gente da alta cúpula do governo) feridos na estrada, achando que seria capaz de escapar.
Ele não vai escapar, vai terminar preso e desmoralizado, exatamente como o Lula.
O Bozo só vai sair da cadeia depois de vender a alma ao PSDB. Exatamente como o Lula fez.
Uma coisa que impressiona sobre os identitários é exatamente que eles são tremendamente ignorantes. Eles tentam falar bonito importando palavras e termos que eles nem sequer conhecem o significado.
O que os liberais (anarcocapitalismo) defendem é o “absenteísmo estatal”. Numa concepção deturpada do que seriam os direitos de primeira geração (omissão estatal, um não agir, um não interferir na liberdade individual, por exemplo).
Não tem problema a escravidão ser crime, o problema é o estado malvadão ir no feudo do “Banqueiro Barão” libertar os escravos.
Para eles a propriedade privada é um direito absoluto que se sobrepõe todos os outros. Pra eles a liberdade contratual (vender crianças, órgãos e etc…) também é um direito absoluto.
Quem segue essa ideologia “ancap” ou é um moleque bobo que não sabe como o mundo funciona (nunca pagou um boleto) ou são pessoas diabólicas.