
Por Wellington Calasans.
O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo (Saml) comentou – em Bruxelas, não na Finlândia – sobre as greves no seu país: “Superdimensionadas e irracionais”.
É assim que as “autoridades” tratam o povo nas “democracias ocidentais”. França, Alemanha, Holanda, Itália etc. e agora a Finlândia. Os governos destes países membros da OTAN são apenas capatazes que injetam dinheiro naquela máquina de corrupção.
Como temos visto, especialmente com a derrota vexatória na Ucrânia, a OTAN é uma milícia que cobra para oferecer uma segurança que não é capaz de entregar a quem paga.
A Finlândia saiu da neutralidade e agora terá que comprometer 2% do seu PIB com a OTAN. Para piorar, está pertinho de uma Rússia muito melhor equipada e com muito mais inteligência militar do que toda a OTAN.
Eu fui à Finlândia há alguns anos para fazer uma reportagem sobre “a melhor qualidade na educação do planeta”. Lá eu vi escolas sensacionais, professores muito bem preparados e alunos motivados. O problema é que também vi a chegada forte da “cultura woke“. Eu ainda não tinha tanta base para apontar esta questão na minha reportagem, mas fiquei acompanhando.
Quem me segue aqui e em outros canais, sabe que a minha crítica à cultura woke é independente e destemida. Hoje eu posso dizer – sem medo de errar – que foi a cultura woke que conduziu a Finlândia ao processo de declínio, aprofundado com o ingresso na OTAN. O país vai ficar cada vez pior.
Na imprensa finlandesa
Orpo comenta as greves políticas de Bruxelas, onde participa na cimeira da UE:
“Na minha opinião, greves desta magnitude, que numa situação econômica difícil causam grandes perdas à economia nacional finlandesa, são excessivas e desarrazoadas”.
Orpo diz que as reformas do mercado de trabalho não são feitas para piorar a situação dos trabalhadores comuns, mas que se trata de reformas estruturais que são necessárias numa situação econômica difícil.
“Nossa situação financeira parece ruim daqui para frente. Estas são reformas de que a Finlândia necessita, reformas que já deveriam ter sido feitas há muito tempo”.
Ele também espera que os parceiros do mercado de trabalho retornem à mesa de negociações após as greves.
Entre outras coisas, o governo quer cortar o apoio aos desempregados e introduzir novas restrições ao direito à greve.
Nota deste observador vizinho
Visite a Finlândia, antes que ela acabe!