Por Lorenzo Carrasco.
A “Folha de S. Paulo” informa que o IBAMA elevou ao nível máximo de impactos ambientais a exploração de hidrocarbonetos na Bacia da Foz do Amazonas, na promissora Margem Equatorial Brasileira (na qual outras bacias sedimentares já revelaram a existência de óleo em escala comercial).
A avaliação praticamente dobrou a feita anteriormente, que justificou o veto do órgão à licença ambiental para um poço exploratório no litoral norte do Amapá, a 170 km da costa. Ou seja, se ainda havia dúvida sobre o aparelhamento político-ideológico dos órgãos ambientais brasileiros e a sua submissão à agenda “verde-indígena” ditada do exterior, aí está a evidência comprobatória.
Enquanto os “cipaios verdes” comandados pela ministra Marina Silva se empenham ao máximo para tolher o desenvolvimento do Brasil, a vizinha Guiana e o Suriname faturam alto com a exploração em bacias sedimentares que representam a continuidade da Margem Equatorial Brasileira. Evidentemente, os dois países só podem fazer isso, porque não permitem que suas políticas de desenvolvimento sejam ditadas por serviçais do neocolonialismo “esverdeado”.
Agora, a bola está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se se acomodar aos ditames pseudotécnicos do IBAMA, isto será uma comprovação de que Marina Silva é a figura mais poderosa do seu governo, e que a “imagem do Brasil” junto aos seus patrocinadores internacionais é mais importante do que os benefícios da exploração petrolífera para o País.
Enquanto isso os nossos compatriotas permanecem privados de desenvolvimento econômico, vivendo em precárias condições. Lamentável a sujeição brasileira à essa agenda.