O representante jurídico do Ministério das Relações Exteriores da China na Corte Internacional de Justiça afirmou que Israel é um Estado colonialista e que os palestinos têm o direito a resistir, de acordo com o direito internacional. Segundo Ma Xinmim, o representante e ex-embaixador no Sudão, os palestinos poderiam até fazer uso da luta armada, que, neste contexto, seria diferente de meros atos de terrorismo.
Conforme afirmou o representante:
“A resolução 3070 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1973, cito, ‘reafirma a legitimidade da luta dos povos pela libertação da dominação colonial e estrangeira e da subjugação alienígena por todos os meios disponíveis, inclusive a luta armada’.
“A luta armada, nesse contexto, distingue-se dos atos de terrorismo. Essa distinção é reconhecida no direito internacional por várias convenções internacionais. Por exemplo, o artigo 3º da Convenção da Organização da União Africana sobre Prevenção e Combate ao Terrorismo de 1999 estabelece que, cito ‘a luta travada pelos povos, de acordo com os princípios do direito internacional, para sua libertação ou autodeterminação, inclusive a luta armada contra o colonialismo, a ocupação, a agressão e a dominação por forças estrangeiras, não será considerada como ato terrorista'”.
Com essa declaração, mais um ator de grande peso nas relações internacionais põe-se contrário às políticas de Israel, sendo o terceiro membro dos BRICS a fazê-lo, depois da África do Sul e do Brasil.
Nos últimos anos, a China vem aumentando sua influência no Oriente Médio, como compradora de petróleo árabe e pelo engajamento na aproximação entre grandes rivais históricos da região, a Arábia Saudita e o Irã.
Os povos oprimidos tem direito de resistir. Os palestinos estão sendo massacrados por um regime colonial e racista (Estado teocrático e Etnoestado branco).
A religião do regime sionista é a Cabala Negra (Árvore da Morte) e não o judaísmo. A “segunda religião” deles é a Maçonaria.