
Do Movimento de Solidariedade Íbero-americana.
Enquanto os investimentos vinculados à famigerada agenda ESG (ambiental, social e governança corporativa) seguem em queda, nos EUA e na Europa, o Brasil se presta ao papel de balão de ensaio de uma bizarra tentativa de adiar o colapso inevitável das “finanças verdes”. O novo Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial (Eco Invest Brasil) do Ministério da Fazenda é nada menos do que isso. Com o programa, o governo pretende “incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil e oferecer proteção cambial”, segundo descreve uma nota do “Estado de S. Paulo” de ontem.
“Assim como o seguro de um carro cobre o prejuízo em caso de acidente, essa proteção garante que, se o real se desvalorizar em um determinado porcentual, o investidor estará protegido”, explica o texto do Ministério. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) atuará como intermediário na contratação de um banco internacional que oferecerá o seguro cambial no Brasil, e o Banco Central será a ponte entre o segurador contratado pelo BID e os investidores dos projetos “verdes” no Brasil.
Um orgulhoso presidente do BID, Ilan Goldfajn, está otimista com o programa: “Tenho certeza de que será um caminho longo, com muita ajuda e muita contribuição. E o BID tem orgulho de ser participante deste pipeline de crédito. Acho que é simbólico o que estamos fazendo aqui hoje. Se funcionar, e eu acho que será um exemplo para o mundo. Vai ser replicado no mundo todo.” Goldfajn já foi presidente do Banco Central de 2016 a 2018.
Para os não iniciados nos arcanos da alta finança “globalizada”, atualmente, proteção cambial é quase sinônimo das mega arriscadas operações com derivativos financeiros, estes bizarros instrumentos especulativos que mantêm uma espada de Dâmocles sobre o sistema financeiro internacional, com um valor nominal que supera em 15-20 vezes o PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Não é preciso ser especialista em finanças para se perceber que qualquer abalo mínimo nesse castelo de cartas poderá provocar uma onda de choque devastadora, ainda mais em meio às turbulências causadas pelas guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
O governo brasileiro já está cometendo um erro estratégico de grandes proporções, ao vincular a agenda de reindustrialização nacional à agenda “verde”, que já recua nos principais centros industriais e financeiros do Hemisfério Norte. A este equívoco, pretende agora somar outro de risco não menor, agravado pela disposição de oferecer o País como campo de provas para mais uma aposta no cassino rentista-globalista.
Uma feminista iraniana ganhou o Miss Alemanha.
Depois os isentões ainda falam que “não existe agenda woke”.
A Miss Holanda e a Miss Portugal são LGTV…
A Miss Nepal é a primeira candidata “plus size”…
Concurso de Miss tem que acabar mesmo, daqui pra frente vai servir apenas para promover a agenda Woke…