
Por Wellington Calasans.
Vladimir Putin tomou posse como presidente da Rússia por mais de seis anos. Sua primeira tarefa no novo mandato é nomear um novo primeiro-ministro. A cerimônia de posse aconteceu no salão mais importante do Kremlin e contou com a presença da elite do poder russo.
Putin afirmou que os interesses e a segurança da Rússia serão uma prioridade e que o país enfrentará este período de transição com dignidade e força. Ele também mencionou que no diálogo com o Ocidente é possível ver o respeito por Moscou e que a Rússia continuará a trabalhar em uma ordem mundial multipolar.
No entanto, muitos observadores acreditam que Putin está relutante em substituir nomes experientes e testados. Vladimir Putin, já está no poder há muito tempo na Rússia e sabe como poucos qual o melhor momento para promover “dança das cadeiras”. O novo governo será votado na sexta-feira pela Duma.
Putin foi presidente pela primeira vez em 2000 e lidera o país há aproximadamente 25 anos. Durante este período, soube resistir aos inimigos externos e internos. Inclusive, o nome apontado pelo “Ocidente” como “principal inimigo político” (Alexei Navalny) que tinha apenas 2% da preferência eleitoral, mas era apresentado pelos “ocidentais” como “força da oposição”.
Navalny morreu repentinamente este ano numa colônia penal no Ártico. Após muitas acusações dos “ocidentais” de que teria sido assassinado “pelo regime de Putin”, notícias com fontes de inteligência da Ucrânia e EUA apontam para a completa inconsistência nessas acusações.
Putin foi reeleito com mais de 87% dos votos, para o desespero dos governantes dos países membros da OTAN.
A economia russa é fundamental para a sobrevivência de Putin e a sua popularidade está ligada ao padrão dos russos comuns. A economia russa cresceu cerca de 3% no ano passado.
As sanções às exportações de petróleo foram contornadas e a aproximação entre Rússia e China foi um dos maiores erros de cálculo geopolítico dos EUA e Europa.