A Tesla de Elon Musk parece ser um negócio que não decola, apesar da atividade-fim da empresa ser veículos, terrestres ou aéreos. Apresentando-se como uma “empresa revolucionária”, guiada pelo “´gênio” desenraizado Musk, nunca apresentou resultados financeiros compatíveis com o burburinho que vem causando. Nesta semana, a Tesla, uma das grandes empresas da bolsa eletrônica Nasdaq, teve recusada a sua entrada na Standard and Poor, o S&P 500, por não ter tido lucro no último exercício.
Os entusiastas da Tesla alegam que o investimento na empresa se daria por um retorno a longo prazo. Por outro lado, os mais realistas se defendem dizendo que os investidores na Tesla não sabem nem mesmo ler um balanço patrimonial. O fato é que ela vendeu US$ 5 bilhões em ações no último dia sete, ao passo que, no dia seguinte, suas ações sofreram uma desvalorização de 21% na Nasdaq. O que talvez poderia fazer as autoridades dos EUA irem atrás da direção da empresa, caso ela não tivesse uma relação próxima com o governo daquele país. Uma “relação carnal”, como diria o ex-presidente argentino Carlos Menem.
Tais acontecimentos só corroboram a visão do PORTAL RUBEM GONZALEZ de que a Tesla e o seu Elon Musk são testas de ferro do próprio governo dos EUA, que banca uma empresa sem resultado financeiro, mas com a promessa de se tornar a grande empresa de veículos de ‘tecnologia verde”. A China também investe no setor e mais nessas tecnologias que os EUA. A “nova guerra fria” que envolve
Mais uma vez, enganam-se aqueles que acham que o “Estado norte-americano não interfere no mercado”. Por meio de contratos com diversos fundos estatais e subsídios bilionários, o governo pode criar “estatais de fato”, empresas que não existiriam sem esta ajuda. Malgrado suas think tanks e seus intelectuais comprados exortarem aos demais países, incluindo o Brasil, em se desfazer de suas empresas estatais e contribuírem para a desnacionalização de vários setores de suas economias.