O Vice Presidente Hamilton Mourão, do alto do seu cargo de Presidente do Conselho da Amazônia, convidou embaixadores de oito países europeus a visitar a Amazônia. Segundo ele, há uma forte campanha de desinformação em respeito ao tema. Por meio dessa iniciativa, Mourão quer mostrar ao mundo que o Brasil está longe de ter o bioma amazônico destruído, e que o país é um modelo de preservação ambiental.
Acreditamos que, dessa maneira, o Vice Presidente assume um papel que o nosso mandatário não o fez, de encarar de peito aberto as queixas em relação ao desmatamento e as queimadas na Amazônia de forma diplomática. Haja visto que a ameaça de “internacionalização da Amazônia” é uma preocupação perene das Forças Armadas, preocupadas com declarações de líderes dos países desenvolvidos de que a região é um “patrimônio da humanidade”, na qual o Brasil não pode ter soberania absoluta, pois seria um “bem público global” etc.
O fato é que o tema está na agenda, de maneira contundente, desde meados de 2019, sobretudo após a assinatura do tratado de comércio Mercosul-União Europeia. Os europeus não estão contentes com a série de vantagens que a diplomacia brasileira concedeu a eles e usa o tema da Amazônia com o intuito de obter mais vantagens, por meio da chantagem. Aí, neste quesito, a oposição ao governo morde a isca, em que pese alguns congressistas de um certo partido que tem o sol como símbolo reverberarem denúncias do Brasil como grande poluidor e desmatador. E isso em órgãos internacionais, passando por cima da soberania brasileira. A proximidade de partidos de oposição com ONGs cuja agenda não exatamente transparente, no que diz respeito a financiadores e os reais objetivos destes, explica tudo.
O Brasil em setembro de 2020 sofre com a pandemia e com a onda de queimadas que assola boa parte do Centro Oeste, neste fim de estação seca, em que esta região alcança recordes de temperatura. Em meio a isso, sofre-se com o desabastecimento de produtos e o governo reage mal a esta crise zerando tarifas de importação de produtos como o arroz, o etanol e, possivelmente, a soja e o milho. Medidas como estas podem, no longo prazo, prejudicar o produtor nacional, ao qual pode colar o estigma de “vilão ecológico”.
Cabe ao governo recuperar o sentido de interesse nacional e soberania, pois não se constrói um projeto de país antagonizando o produtor e o trabalhador nacional, seja qual for o setor de sua atividade, na cidade ou no campo.
Vou ser franca. É difícil acreditar nesse homem. Pessoas que fazem parte de sociedades secretas, são salafrários. São tão nocivas quanto os evangélicos neo pentecostais, que por baixo daquela bíblia que carregam no suvaco, existe uma gama de ações contra o próximo. A alienação das denominações religiosas e a mídia, são as desgraças da humanidade. E esse vice, é um representante e porta voz das desgraças.