Desde 2013 o PSOL é um 7 x 1 contra o Brasil
Em 2014, Guilherme Boulos coordenava as ocupações no Itaquerão, atuando como ponta de lança do imperialismo neocolonialista para atacar a imagem e a identidade brasileira representada pelo futebol. O evento seguia na esteira das micaretas mobilizadas pelos PSOL desde junho de 2013, que foram o estopim do golpe de Estado que entregou a presidência da República à Jair Bolsonaro e sua claque. Até Olavo de Carvalho e seu inenarrável Brasil Paralelo reconheceram a importância do PSOL para terem ascendido ao poder. Enquanto a esquerdinha neoliberal burguesa jogava confete e serpentina para manchar a imagem do país internacionalmente, a juventude religiosa mobilizou as massas populares para recrutar voluntários e realizar no Brasil o maior evento esportivo do mundo. Os lacaios que venderam a esquerda brasileira para os banqueiros veem o Brasil com pequeneza, porque o enxergam à sua própria imagem e semelhança, e são minúsculos, insignificantes, patéticos.
Não deixa de ser curioso que, em janeiro de 2014 o movimento liderado por Boulos tenha recebido 89 milhões de reais do Minha Casa Minha Vida, enquanto promovia os eventos neocolonialistas do “não vai ter Copa”. Entretanto, com todo o desmonte dos direitos trabalhistas e a submissão ao capital financeiro feitos pelo governo Bolsonaro, coroados agora com a entrega do Banco Central, a claque psolista e neo-esquerdista não promoveu sequer uma única ocupação e manifestação contundente. O motivo disso é que o mesmo bordão neoliberal do “Estado opressor” é repetido em coro por neo-esquerdistas e anarco-capitalistas identitários. Ambos extraem seus lucros e dividendos da falência estrutural do Estado nacional brasileiro.
Todo mundo sabe que existem organizações financeiras vinculadas às bolhas de especulação imobiliária, que mobilizam forças obscuras para desvalorizar áreas de interesse em São Paulo. Muitas vezes os especuladores usam instituições de fachada para alcançar os seus objetivos de gentrificação nas áreas urbanas, rebaixando artificialmente o valor de mercado dos imóveis. É assim que, em muitos casos, os picaretas se travestem de movimentos sociais e tomam os espaços de representação da base social e popular no país.
Quem é essa turma do candidato do PSOL?
Guilherme Boulos é o caso do playboy, filho do diretor da faculdade de medicina da USP, que passou vários anos curtindo uma brisa nos DCE da FFLCH-USP, e sai dali imaginando que é um revolucionário com raízes em alguma camada social que não seja na elite à qual ele, de fato, pertence. É o típico burguês com peso na consciência, um cosplay de sem-teto. Sua função estrutural é não permitir que apareçam nem movimentos sociais autênticos, nem quadros políticos capazes de executar os serviços que a população necessita. O PSOL e suas ONGs são parte do projeto de destruição do Estado de bem-estar social e da submissão do Brasil ao pós-capitalismo financista.
É um fenômeno comum em países subdesenvolvidos surgirem esses movimentos burgueses que usurpam o papel do Estado. Eles servem para alimentar a especulação financeira e a gentrificação dos espaços populares. Trata-se de um segmento lucrativo do neoliberalismo. No fim das contas, o PSOL trabalha a favor das elites financeiras internacionais e a maior parte de seus seguidores não se dá conta disso. É um partido das elites e não do povo. Não é à toa que a única coisa que Guilherme Boulos administrou na vida foi a mesada do pai, e dizem que sobrou até pra comprar um celtinha. O problema é que administração pública não é mesada e precisa de gente que tenha experiência e saiba o que está fazendo.
E o que dizer da posição de Boulos em relação à cracolândia? Ali é onde o PSOL mostra seus compromissos mais nefastos. Sua agenda aparentemente é muito mais comprometida com manter o ponto de venda de drogas para o PCC, que eles idolatram, afastando da área as forças de segurança pública, que eles odeiam. É a substituição do Estado pelo poder paralelo. Não é por acaso que suas propostas para o centro da Cidade de São Paulo não vão além de uma história da carochinha, que parece ter sido escrita por algum roteirista das novelas da Globo. O PSOL é o Partido Novo de sandália de couro.
A esquerda neoliberal tem medo de que?
Márcio França hoje é o terror da esquerda neoliberal burguesa paulistana. Aquela esquerda que circula somente dos Jardins às Clínicas, toma uns pileques em Santa Cecília, quando muito atravessa a ponte até o Butantã, e pensa que o Brasil é um grande bloco do Baixo Augusta ou um grande DCE da FFLCH/USP.
Todo mundo em São Paulo sabe que as candidaturas de Jilmar Tatto, Guilherme Boulos, Orlando Silva e de toda a esquerdinha neoliberal estão ali como figurantes para eleger os tucanos, com Bruno Dória. Tudo indica que, inclusive, já estão acertados entre si, em troca de uma secretaria aqui e outra ali, na cidade com o maior PIB individual do país.
Ora, porque a Folha de São Paulo, a Globo e toda a mídia burguesa jogam tanto confete e serpentina para o PSOL? A resposta é bem simples: essa nova esquerda pós-moderna é serviçal do sistema financeiro transnacional. O PSOL é a sugar baby da Faria Lima, uma esquerda que está mais perto de Paris do que de Paraisópolis.
Quem sabe seja em função desse vínculo íntimo entre o PSOL com a mídia hegemônica e o sistema financeiro internacional, que lhes seja concedido a licença poética de promover um showmício corona-fest em plena pandemia. Até outro dia acusavam o Bolsonaro de atentado à saúde pública por promover aglomerações. É porque o bolsopsolismo são duas cabeças da mesma hidra, ambos trabalham para os mesmos patrões estrangeiros. Só muda o rótulo da embalagem. Pra cada Olavo de Carvalho surgem 50 Márcia Tiburi, pra cada Kim Katupiri surgem 20 Sâmia Bonfim, pra cada Nem da Rocinha surgem 10 Deputado Fraga.
O terror dessa esquerdinha neoliberal é que cresça no Brasil uma força política nacionalista e trabalhista, com a base popular que tem a cara do nosso país. Porque assim não vão ter mais como continuarem a passar o pires no mercado financeiro e saírem dizendo que representam o povo.
Os setores populares e trabalhistas não apoiam o PSOL
Márcio França é a pessoa que tem capacidade para conduzir São Paulo para fora dessa paranoia bipolar construída pelo bolsolulismo. Quem sabe a partir disso começamos a tirar o Brasil desse ciclo perverso de domínio pelo sistema financeiro e pelo identitarismo pós-moderno, construído nas escolas neocolonialistas de Paris à Nova York.
É necessário acabar com essa visão de mundo sectária, boçal, eugenista, punitivista, autoritária, financista e entreguista que avançou sobre setores da esquerda e da direita brasileiras. Chega de carregar esse triste legado que o petucanismo deixou à São Paulo e ao país como um todo. O povo brasileiro precisa ser unificado para desenvolver a economia, reduzir as desigualdades sociais e proteger a nossa democracia.
O PDT está com França porque é o PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA, mas trabalho sério e honesto é coisa que neo-trotskystas e neo-stalinistas liberais não conhecem. O PDT carrega a herança de Vargas, Pasqualini, Darcy, Brizola, de milhões de mulheres e homens trabalhadores antepassados, que ajudaram a construir este país. O PDT sempre esteve ao lado do povo brasileiro ao invés do lado das elites nacionais e estrangeiras. É por isso que o PDT apoia Márcio França e não o candidato do PSOL. A chapa Márcio França e Antônio Neto não é uma alegoria fictícia para manter São Paulo sob o comando dos tucanos de Bruno Dória, FHC et caterva, como são as de Jilmar Tatto, Guilherme Boulos e Orlando Silva.
Neo-stalinistas de internet: os ouvidos moucos e Losurdo
E sobre um tal Jonzé Mané que anda falando por aí, nada mais do que mais um neo-revolushownário digital. É um Felipe Neto de lacinho na cabeça. Existem no Brasil muitos desses tipos, pendurados em alguma bolsinha, de alguma fundação, com grana vinda diretamente das potências financeiras do Atlântico Norte. Com esses novos esquerdistas de internet sempre tem cheiro de verdinhas no ar. É um modelo antigo, que FHC importou de Nova Iorque em 1969, quando criou o CEBRAP com o famoso cheque da Fundação Ford. Tudo em meio à ditadura militar, junto com a criação do BM&F e o Ibovespa na Faria Lima. Por essas e outras que o Brasil é um país tão curioso que tem servidor público anarco-capitalista e neo-comunista que vira MEI. “Tudo isso é conversa pra comer sem trabalhar”, como dizia o Mestre Pastinha, ou “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
O dinheirinho caindo na conta soa como música para os revolucionários neoesquerdistas no YouTube. Com certeza a Fundação Ford não erra mesmo o investimento! E assim foram criados os neo-esquerdistas de boutique, que rejeitam o povo comum e trabalhador. Simplesmente desconhecem a história do seu próprio país. A “revolushow” vai sair de uma cobertura no Leblon e será televisionada no programa do Bial, com trilha sonora do Caetano Veloso. Vai mesmo, abiguinhos, podem acreditar!
Nada contra. Que continuem com suas micaretas digitais. O Brasil precisa mesmo se profissionalizar, gerar trabalho, emprego, carreira e desenvolvimento. Contudo, existe um Brasil Profundo que os jogadores de videogame não alcançam. Esse país fora das bolhas dos algoritmos das redes sociais precisa urgentemente de investimento público e da ampliação do Estado bem-estar social para o povo. Precisa de ciência, tecnologia e inovação. Não existem ONGs e fundações financeiras estrangeiras que vão fornecer espontaneamente esses serviços à população.
Não adianta dizer que o marido da Bela Gil é negro para o povo cair nessa conversa fiada. Tudo nesse PSOL é falso. Tem gente que vive de discurso bonito, tem gente que sabe como fazer. Por isso a campanha eleitoral é um bom momento educativo. As pessoas vão tomando consciência de quem vive de gogó e quem sabe trabalhar. É tanta lorota que o povão não apoia os psolistas. Existe muita sabedoria na base popular. Os nacionalistas e trabalhistas sempre estarão onde o povo está.
Ótimo texto! É preciso denunciar essa pseudo-esquerda de elite (semi)letrada q não tem nenhuma conexão com o modo como vivem as grandes massas populares no Brasil, até as cores essa burguesia militante “vê” diferente de como o povo vê…, afirmando q nossa população é formada apenas por “brancos” (os vilões) e “negros” (as eternas vítimas) e invizibilizando a ampla população mestiça. Alienam o voto do povo para a esquerda, visto q levam as grandes massas a entenderem por “esquerda” essas fantasias de militantes bolsistas universitários ou ongueiros. Ficam totalmente ignorados os problemas e a visão de mundo do cobrador de topic, da vendedora de loja, da faxineira da universidade onde eles se criam, o mundo fica reduzido às ideias desses “descoladones”…
PSOL/PT representa O NEOLIBERALISMO IDENTITÁRIO-ECOFRAUDE DE WALL STREE.
Texto lamentável. Não tem como apoiar essa ideia de criminalizar um.setor da esquerda para aplaudir outro. Nos sabemos que não se faz mais trabalhista como antigamente. Tem trabalhista de fachada enganado muita gente. O que a gente precisa é unir o povo contra o avança das políticas do governo Bolsonaro, derrotar seus aliados nos Estados se possível no primeiro turno das eleições municipais de 2020.
O maior aliado do Bolsonaro no Brasil de hoje é o PSOL. São eles que afastam as camadas populares e empurram elas para o bolsonarismo. Quem vota no PSOL é a elite burguesa e financista que se acha progressista, mas não passam de um bando de reacionários de fato. Os banqueiros financiam o PSOL porque sabem que é derrota certa. Sem o PSOL nem existiria governo Bolsonaro.
Rubem, realmente, o silêncio das esquerdas PSOL e PT quanto ao destino BACEN é muito estranho, ficaram a semana discutindo bobagem nas redes sociais. Estariam todos eles mancomunados a entrega do BACEN, e digo mais, da PETRO ? Não duvido nada.
Essa esquerda atual gira toda em torno do velho PSDB de FHC, neoliberal e identitária, não tem nada a ver com Varguismo, com o Brizolismo. E se aparece um nacionalista mais enfático é pior tratado que um bolsonarista por eles.
Ocuparam todo o espaço. Tanto Olavo quanto a falsa esquerda defendem a mesma pauta econômica, vendem tudo e nos distraem com debates sobre tamanho do pau de fulano, etc… Sinto dizer, mas Menos Pior são até mesmo os bolsolavistas, porque esses pelo menos não querem nos dizem como viver e nem fazem patrulha.
Ambos os bandos são detestáveis, entreguistas e vinculados ao projeto globalista, o PSDB-PSOL com ala Rothschildiana identitária da união européia(os Rothschild detém cerca de 80% das terras de Israel), os Olavistas, com o sionismo de falsa direita que também deixa o Brasil como lacaio na ordem mundial; mas ambos os bandos são sionistas lacaios de banqueiro e especulador.
Já venderam a VALE (que rendeu 3 meses de juros da dívida externa), agora só falta o BC, o Banco do Brasil, Eletrobras, Petrobrás… não vai sobrar nada.
Enquanto isso os identitários de esquerda só pensam em lacrar no twitter, liberar as drogas e se vestir de mulher… É mole ?
Paulo Guedes nadando de braçada… Este é um belo espaço, o único na mídia brasileira que fala a verdade, parabenizo.