Ashli Babbit, 35 anos, veterana das Forças Armadas dos EUA, foi a vítima assassinada com um tiro no pescoço. Chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. Fiel apoiadora de Trump, Ashli veio de San Diego, Califórnia, para a invasão ao Capitólio.
No Brasil, duas das figuras mencionadas pelo DefesaNet como membros do “Deep State Caboclo” manifestaram seu repúdio aos atos de ontem.
No Governo brasileiro, o chanceler Ernesto Araújo sai em defesa dos manifestantes, chamando-os de “patriotas” e “cidadãos de bem”. Melhor se saiu Hamilton Mourão, qualificando o incidente como “questão interna” dos EUA e por eles será resolvida. Um pouco fora do assunto, bem se saiu também a Ministra Damares Alves, da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, ao destacar a prisão de um estadunidense, pego fazendo sexo com uma menor de 14 anos. Damares salientou que é política de governo, envolvendo diversos ministérios, o combate ao turismo sexual, por meio até do controle dos turistas. Contudo, foram medidas adotas pelo chanceler Araújo, que revogou a obrigatoriedade de vistos para cidadãos dos EUA que facilitaram o turismo sexual.
“Tentativa de golpe de Estado” foi um termo bastante usado para se descrever os acontecimentos de 06 de janeiro. Para nós nada mais do que uma demonstração de força de Trump, tendo em vista a falta de apoio que encontrou, mesmo entre os seus correligionários e o Judiciário dos EUA, para apoiar sua acusão de fraude. Ontem, até mesmo Mike Pence e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, se afastaram do atual presidente e reconheceram Biden como eleito.
Fora da Casa Branca, Trump busca manter sua base de seguidores, em caso de sofrer processos depois do dia 20 de janeiro. Por enquanto, ele está com suas redes sociais bloqueadas até lá.