Por Martin Armstrong, no Armstrong Economics
A absoluta estupidez daqueles na Administração Biden será lembrada provavelmente como a mais burra da história, não apenas dos Estados Unidos, mas de todo o mundo. Além de interromper o fornecimento de energia e sujeitar o planeta a uma escassez de trigo quando a Rússia e a Ucrânia representam 30% das exportações mundiais, a pura estupidez de Biden em apenas ler o que sua equipe de fanáticos do clima lhe diz é inacreditável. Há uma crise que se desenrola mesmo em metais de base como o níquel.
Retirar os bancos russos da SWIFT, mas deixar a energia intacta para que a Europa tenha poder, foi tão brilhante que obviamente nunca jogaram xadrez. Putin acabou de dar xeque em Biden, ordenando a Europa que pague o gás agora em rublos. Isso dará apoio à moeda russa, e prejudicará a Europa e seu euro, bem como o dólar a longo prazo.
Primeiro de tudo, quando Biden congela todas as reservas da Rússia, por que alguém continuaria a ser pago em dólares que Biden poderia congelar? Isso não faz sentido. É por isso que eu avisei que o uso da SWIFT como ferramenta política destruiria a economia mundial. Não há como voltar a montar isso novamente. A base da confiança foi perdida.
O que eu faria se eu fosse Putin é criar um sistema monetário de dois níveis como o que a África do Sul já teve com o Financial Rand e o Domestic Rand. O que eu faria para dar xeque mata em Biden seria voltar somente o rublo doméstico com ouro para restaurar a confiança entre o povo russo, mas deixar o rublo flutuante para transações internacionais – o o oposto do que o Roosevelt fez em 1934.
Biden destruiu a economia mundial. Isso é tão devastador no futuro que o que vier depois de 2032, quando a economia mundial finalmente cair e queimar por causa desses idiotas, consistirá numa mudança de regime totalmente nova em escala global.
O maior erro estratégico do ocidente foi fazer, exatamente, o que todos esperavam, não perceberam que estavam a quebrar a confiança no seu próprio sistema financeiro mundo a fora. Erro colossal, talvez, o erro crasso seja usado no futuro como “erro Biden”.