Paulo Guedes está desconfortado com a orientação diplomática tomada pelo governo brasileiro desde a posse de Carlos França no Ministério das Relações Exteriores, pois teme que o mal-estar causado por uma diplomacia mais independente prejudique sua agenda econômica.
A agenda de Guedes é ter acesso à OCDE e consolidar o Acordo Mercosul e União Europeia, garantindo à Europa segurança alimentar e energética com os recursos brasileiros. Ainda que para isso tenha que aceitar a agenda ambiental-indigenista sobre a Amazônia pensada em instituições europeias, como a Comissão Europeia, o Forum Econômico Mundial e a OTAN, sem contar com a miríade de ONGs que são financiadas por governos europeus.
Em uma situação de emergência como a que enfrentamos, devido aos efeitos do conflito na Ucrânia e a quebra de cadeias produtivas em consequência das medidas contra a pandemia de Covid, é de interesse da Europa fazer uso das matérias-primas e da oferta de alimentos do Brasil em função da alta das commodities. Contudo, caso haja uma melhora na situação econômica mundial, a Europa tomará medidas para restringir exportações brasileiras desses produtos, valendo-se da mesma agenda ambiental-indigenista que está sendo fomentada cada vez mais, para preservar seus produtores locais engordados por vultosos subsídios.
Para o Brasil seria melhor mudar a agenda econômica de Guedes em direção a uma urgente reindustrialização. Não se pode pensar na multipolaridade e, ao mesmo tempo, manter atrelado ao desenvolvimento aos mercados internacionais do Eixo Nova York – Londres.
A própria manutenção da agenda econômica aos desejos da UE e dos EUA está se chocando com os acordos estratégicos assinados com a Rússia em fevereiro. Realinhar a política exterior de acordo com o eixo tradicional seria sinal de capitulação e de renúncia ao mundo multipolar.
Com informações de Lorenzo Carrasco.
se ele está desconfortavel, é porque está indo ao interesse do país
O sr. paulo Guedes representa o capitalismo; frio , mesquinho, explorador e indiferente ao sofrimento do povo brasileiro- prega uma economia aberta e liberal, o laissez faire sem controle, onde tudo é privado, saúde, educação, transporte é problema do indivíduo. Sem meios para produzir o proletário é reduzido a escravo e o estado fraco, serve aos interesses estrangeiros dos países ricos, esse é o seu modelo. Enquanto a elite que ele serve, enriquece de maneira abjeta.
Não tem dissonância nenhuma. O Bozo é neocon (ele não é nacionalista e sim entreguista) e a economia é neoliberal (entreguista). Não sei de onde vocês tiraram que o Bozo é nacionalista, isso é uma afirmação sem nenhuma base. Daqui a pouco vão fazer como os “gayzistas de direita” que dizem que o Bozo não é homofóbico.
Vocês defendendo o Bozo parecem a turma do PCO defendendo o Lula. Dizem que o Lula é “contra o regime instituído pelo golpe de 2016”, mas o PT nunca lutou contra o golpe e o Lula aliou-se aos golpistas do PSDB.
O Bozo só não ficou abertamente contra a Rússia por “capricho”, ele odeia o PresidentX Biden, mesmo assim como ele é vira-latas (gosta de bater continência para a bandeira estadunidense) então daqui a pouco ele se coloca abertamente contra a Rússia. O palhaço da Turquia está praticamente na mesma situação que o Bozo.